Pronunciamento
Valmir Comin - 001ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 05/02/2014
O SR. DEPUTADO VALMIR COMIN - Sr. presidente, srs. deputados, telespectadores da TVAL, ouvintes da Rádio Alesc Digital, gostaria, inicialmente, de saudar, em visita ao Parlamento de Santa Catarina, a vereadora Arlete Ramos, de Braço do Norte, acompanhada da sra. Olga Maria Koch Casagrande, presidente do Centro de Reabilitação Vida Humana, daquele município, juntamente com Valdete Volpato Matos de Aguiar, secretária desse centro.
Tivemos uma audiência com o secretário Cândido, reafirmando o compromisso e o convênio desta Casa com a secretaria de estado de Assistência Social, implementada pelo governo de Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Ribeiro, com relação ao Projeto Reviver, que em princípio tinha garantia de três meses dos recursos e que agora já está assegurado para o ano todo.
Por isso é um prazer, uma satisfação parabenizar essas pessoas benevolentes, com espírito abnegado de voluntariado que se dedica à causa pública e à filantropia, promovendo com isso um gesto bom com os mais necessitados.
(Passa a ler.)
"Sr. presidente, gostaria também de registrar que foi sepultado na segunda-feira próxima passada, dia 3 de fevereiro, em Urussanga, Carlos de Lorenzi Cancellier, ao 86 anos.
Neto de imigrantes italianos que fundaram a colônia de Rio Maior, em 1878, Carlos foi um grande líder político que se elegeu vereador em Urussanga por duas legislaturas, ocupando uma cadeira na Câmara Municipal entre os anos de 1963 a 1970, durante a quinta e a sexta legislatura.
Viveu boa parte de sua existência na localidade de Rio Palmeira Alta, até se mudar para uma casa no centro de Urussanga, onde faleceu no último domingo, dia 2.
Profundo conhecedor da política catarinense, era chamado para campanhas eleitorais e com sua influência junto à comunidade arregimentava votos para os candidatos de seu partido. Grande número de amigos e familiares compareceu aos atos fúnebres que foram marcados por muita emoção e sentimento de pesar pela perda de um cidadão que muito lutou pelo seu povo.
Júlio Cancellier"
Esse cidadão Carlos de Lorenzi Cancellier que é avô do nosso grande jornalista Júlio Cancellier, é criativo, dinâmico, pujante, o que para nós é sempre motivo de muito orgulho e satisfação fazer parte do rol de amizade dessa família pela qual temos a maior e mais alta estima e apreço.
Eu tive a oportunidade de conhecer a casa já totalmente restaurada e recuperada, um patrimônio histórico e da humanidade que caracteriza na essência as raízes dos imigrantes italianos e, de maneira especial, a família Lorenzi Cancellier.
Por isso, é motivo de muita satisfação poder usar a tribuna para enaltecer um amigo de saudosa memória, Carlos de Lorenzi Cancellier, um grande líder político que deixou esta vida para um estágio posterior.
Sr. presidente, eu tive a oportunidade de acompanhar o pronunciamento do sr. governador do estado na tarde de ontem, quando leu a mensagem do governo. Eu vi, com muita expectativa e muito otimismo, o momento que vive Santa Catarina, um momento pujante e enaltecedor em que a sua economia vem sendo aquecida por consequência, evidentemente, sr. presidente Joares Ponticelli, da pujança, da determinação, da garra e do empreendedorismo do povo catarinense. Este é um estado eminentemente exportador e a valorização do dólar também favorece o aquecimento da economia em Santa Catarina.
Eu vejo com muita expectativa o momento que estamos vivendo da captação de recursos através do financiamento de mais de R$ dez bilhões, fruto de um trabalho de gestão e de uma administração pública que é exercida com muita propriedade e seriedade, que se caracteriza pela condição de respeito e que dá segurança aos seus catarinenses. Porque não se consegue capitanear um processo e buscar R$ 10 bilhões somente pela cor dos olhos do governador, do vice ou de seu staff. Consegue-se justamente pelo seu trabalho, pela segurança jurídica que essa equipe promove e pelo enxugamento da máquina. E com isso aumenta-se a capilaridade e a capacidade de endividamento do estado, que promove toda essa ação nas quatro vigas mestras do desenvolvimento do estado, alicerçado basicamente na infraestrutura, na segurança, na saúde e na ação social.
Eu tenho a convicção de que esses investimentos na linha de infraestrutura, principalmente, na questão da mobilidade, no entroncamento dos acessos possibilitando o escoamento da nossa produção aos portos que temos hoje em Santa Catarina, vão dar um impulsionamento da máquina e, consequentemente, da economia através da indústria, melhorando cada vez mais a renda per capita de todos nós, catarinenses.
Este é um exemplo de estado, pois no ranking de desemprego perde somente para Singapura, deputado Kennedy Nunes. Temos 3%, praticamente, de índice de desemprego no estado. Isso é uma referência não somente em nível de Brasil, mas também em nível mundial. E nós, do Partido Progressista, que estamos apoiando o governo Raimundo Colombo, temos a certeza e a convicção de que estamos no caminho certo, procurando o bem-estar e o desenvolvimento de todo estado de Santa Catarina.
Eu vejo com muita expectativa que as obras do PAC, até o final deste ano, deverão estar numa monta de, aproximadamente, 40 a 50% desses recursos. Até o momento foram investidos tão somente 8% desses investimentos. Evidentemente que a burocracia acaba travando toda essa situação, mas o governo pede celeridade em todos os procedimentos. Esperamos que a maior parte de todos esses convênios já esteja findada antes do período eleitoral para que possamos dar sequência na programação e no pagamento das parcelas na medida em que forem feitas as vistorias no local do trabalho e a liberação desses recursos.
Eu ontem conversava sobre a questão da barragem do rio Salto, lá em Timbé do Sul, uma nova vertente que adotamos via o ministério da Integração, pois estamos também adotando a política do que foi aprovado aqui nesta Casa, o chamado RDC - Regime Diferenciado de Contratação - que possibilita a antecipação dos prazos do cronograma, concomitantemente à empresa vencedora, a execução dos procedimentos das questões ambientais, sob a égide da legislação, evidentemente, mas com isso ganhamos tempo e não corremos o risco de incorrer na situação de postergar esse investimento, esses recursos, como já ocorreu nos anos passados. Trata-se de um investimento de mais de R$ 100 milhões já assegurados pelo PAC e que teve a contrapartida do estado de Santa Catarina no que tange à questão das desapropriações e todos os procedimentos jurídicos para desencadear todo esse processo tão importante.
É uma reivindicação sonhada há mais de 30 anos pelo extremo sul do estado que além de dar segurança na regularização da vazão dos níveis de água em época de cheia e estiagem, vai dar amparo jurídico, sr. presidente, aos nossos agricultores, rizicultores, rizipsicultores, à indústria, ao turismo, que vai se desencadear em toda aquela região tendo em vista todo o complexo que lá estará estabelecido, além do que, agora, já com a empresa vencedora do processo licitatório da BR- 285, que liga Timbé do Sul a São José dos Ausentes, integrando esses dois estados e promovendo o escoamento de todo o noroeste do Rio Grande do Sul.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Tivemos uma audiência com o secretário Cândido, reafirmando o compromisso e o convênio desta Casa com a secretaria de estado de Assistência Social, implementada pelo governo de Raimundo Colombo e Eduardo Pinho Ribeiro, com relação ao Projeto Reviver, que em princípio tinha garantia de três meses dos recursos e que agora já está assegurado para o ano todo.
Por isso é um prazer, uma satisfação parabenizar essas pessoas benevolentes, com espírito abnegado de voluntariado que se dedica à causa pública e à filantropia, promovendo com isso um gesto bom com os mais necessitados.
(Passa a ler.)
"Sr. presidente, gostaria também de registrar que foi sepultado na segunda-feira próxima passada, dia 3 de fevereiro, em Urussanga, Carlos de Lorenzi Cancellier, ao 86 anos.
Neto de imigrantes italianos que fundaram a colônia de Rio Maior, em 1878, Carlos foi um grande líder político que se elegeu vereador em Urussanga por duas legislaturas, ocupando uma cadeira na Câmara Municipal entre os anos de 1963 a 1970, durante a quinta e a sexta legislatura.
Viveu boa parte de sua existência na localidade de Rio Palmeira Alta, até se mudar para uma casa no centro de Urussanga, onde faleceu no último domingo, dia 2.
Profundo conhecedor da política catarinense, era chamado para campanhas eleitorais e com sua influência junto à comunidade arregimentava votos para os candidatos de seu partido. Grande número de amigos e familiares compareceu aos atos fúnebres que foram marcados por muita emoção e sentimento de pesar pela perda de um cidadão que muito lutou pelo seu povo.
Júlio Cancellier"
Esse cidadão Carlos de Lorenzi Cancellier que é avô do nosso grande jornalista Júlio Cancellier, é criativo, dinâmico, pujante, o que para nós é sempre motivo de muito orgulho e satisfação fazer parte do rol de amizade dessa família pela qual temos a maior e mais alta estima e apreço.
Eu tive a oportunidade de conhecer a casa já totalmente restaurada e recuperada, um patrimônio histórico e da humanidade que caracteriza na essência as raízes dos imigrantes italianos e, de maneira especial, a família Lorenzi Cancellier.
Por isso, é motivo de muita satisfação poder usar a tribuna para enaltecer um amigo de saudosa memória, Carlos de Lorenzi Cancellier, um grande líder político que deixou esta vida para um estágio posterior.
Sr. presidente, eu tive a oportunidade de acompanhar o pronunciamento do sr. governador do estado na tarde de ontem, quando leu a mensagem do governo. Eu vi, com muita expectativa e muito otimismo, o momento que vive Santa Catarina, um momento pujante e enaltecedor em que a sua economia vem sendo aquecida por consequência, evidentemente, sr. presidente Joares Ponticelli, da pujança, da determinação, da garra e do empreendedorismo do povo catarinense. Este é um estado eminentemente exportador e a valorização do dólar também favorece o aquecimento da economia em Santa Catarina.
Eu vejo com muita expectativa o momento que estamos vivendo da captação de recursos através do financiamento de mais de R$ dez bilhões, fruto de um trabalho de gestão e de uma administração pública que é exercida com muita propriedade e seriedade, que se caracteriza pela condição de respeito e que dá segurança aos seus catarinenses. Porque não se consegue capitanear um processo e buscar R$ 10 bilhões somente pela cor dos olhos do governador, do vice ou de seu staff. Consegue-se justamente pelo seu trabalho, pela segurança jurídica que essa equipe promove e pelo enxugamento da máquina. E com isso aumenta-se a capilaridade e a capacidade de endividamento do estado, que promove toda essa ação nas quatro vigas mestras do desenvolvimento do estado, alicerçado basicamente na infraestrutura, na segurança, na saúde e na ação social.
Eu tenho a convicção de que esses investimentos na linha de infraestrutura, principalmente, na questão da mobilidade, no entroncamento dos acessos possibilitando o escoamento da nossa produção aos portos que temos hoje em Santa Catarina, vão dar um impulsionamento da máquina e, consequentemente, da economia através da indústria, melhorando cada vez mais a renda per capita de todos nós, catarinenses.
Este é um exemplo de estado, pois no ranking de desemprego perde somente para Singapura, deputado Kennedy Nunes. Temos 3%, praticamente, de índice de desemprego no estado. Isso é uma referência não somente em nível de Brasil, mas também em nível mundial. E nós, do Partido Progressista, que estamos apoiando o governo Raimundo Colombo, temos a certeza e a convicção de que estamos no caminho certo, procurando o bem-estar e o desenvolvimento de todo estado de Santa Catarina.
Eu vejo com muita expectativa que as obras do PAC, até o final deste ano, deverão estar numa monta de, aproximadamente, 40 a 50% desses recursos. Até o momento foram investidos tão somente 8% desses investimentos. Evidentemente que a burocracia acaba travando toda essa situação, mas o governo pede celeridade em todos os procedimentos. Esperamos que a maior parte de todos esses convênios já esteja findada antes do período eleitoral para que possamos dar sequência na programação e no pagamento das parcelas na medida em que forem feitas as vistorias no local do trabalho e a liberação desses recursos.
Eu ontem conversava sobre a questão da barragem do rio Salto, lá em Timbé do Sul, uma nova vertente que adotamos via o ministério da Integração, pois estamos também adotando a política do que foi aprovado aqui nesta Casa, o chamado RDC - Regime Diferenciado de Contratação - que possibilita a antecipação dos prazos do cronograma, concomitantemente à empresa vencedora, a execução dos procedimentos das questões ambientais, sob a égide da legislação, evidentemente, mas com isso ganhamos tempo e não corremos o risco de incorrer na situação de postergar esse investimento, esses recursos, como já ocorreu nos anos passados. Trata-se de um investimento de mais de R$ 100 milhões já assegurados pelo PAC e que teve a contrapartida do estado de Santa Catarina no que tange à questão das desapropriações e todos os procedimentos jurídicos para desencadear todo esse processo tão importante.
É uma reivindicação sonhada há mais de 30 anos pelo extremo sul do estado que além de dar segurança na regularização da vazão dos níveis de água em época de cheia e estiagem, vai dar amparo jurídico, sr. presidente, aos nossos agricultores, rizicultores, rizipsicultores, à indústria, ao turismo, que vai se desencadear em toda aquela região tendo em vista todo o complexo que lá estará estabelecido, além do que, agora, já com a empresa vencedora do processo licitatório da BR- 285, que liga Timbé do Sul a São José dos Ausentes, integrando esses dois estados e promovendo o escoamento de todo o noroeste do Rio Grande do Sul.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)