Pronunciamento
Valdir Cobalchini - 074ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 21/07/2010
O SR. DEPUTADO VALDIR COBALCHINI - Sr. presidente, deputado Valmir Comin, sras. deputadas, pastora Odete, nossa amiga de longa data, aliás, professora, mas hoje parece médica.
Deputada Angela Albino, torço para que faça companhia à deputada Professora Odete de Jesus, mais uma mulher na Assembleia Legislativa, no próximo ano, que vem demonstrando não só aqui na tribuna, mas também nas comissões, um trabalho zeloso, dedicado, competente.
Quero, sr. presidente, srs. deputados, referir-me, deputado Elizeu Mattos, deputado Genésio Goulart, a uma pesquisa do IBOP, contratada pelo Sinduscon e publicada no Diário Catarinense, na última semana, que trouxe números interessantes que vão além dos percentuais de cada um dos candidatos. Por exemplo, deputado Ronaldo Benedet, 87% dos catarinenses estão muito satisfeitos com Luiz Henrique. E mais, 74% dos catarinenses aprovam o modelo de gestão descentralizada do governo.
No meu entendimento, deputado Silvio Dreveck, esses números são reflexos do crescimento que o nosso estado teve nos últimos anos. Para termos ideia, não assisti hoje pela manhã aos números apresentados pelo secretário Cleverson Siewert, mas acredito que não sejam muito diferentes daqueles que tínhamos e que colhemos ainda como secretário de Coordenação e Articulação.
Entre janeiro de 2003 e dezembro de 2009, o conjunto da economia catarinense cresceu 153,10%. Como conseqüência, a arrecadação estadual saltou de R$ 4,760 bilhões, em 2002, para R$ 11,320 bilhões, em 2009.
Tínhamos um déficit financeiro, com dívidas vencidas, de R$ 420,972 milhões, em 2002, que saltou para um superávit de R$ 1,526 bilhão, em 2008.
Aos críticos da descentralização, que dizem que o governo inchou a máquina, que criou um verdadeiro cabide de empregos, é interessante o que diz a secretaria do Tesouro Nacional. Segundo o Tesouro Nacional, Santa Catarina é o estado da federação que menos gasta com a máquina administrativa. Gastamos apenas 7,7% do PIB. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 9,93%, seguido do Paraná, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo, de Minas Gerais, que gasta 11,69%, e da Bahia.
Nesses últimos sete anos o tamanho da nossa economia dobrou. Em 2002 o nosso PIB era de 55 bilhões de dólares e hoje chega a mais de 118 bilhões de dólares, somando três países, Uruguai, Paraguai e Bolívia juntos.
O nosso PIB per capita, que mede a distribuição de renda, saltou de R$ 9,96, em 2002, para R$ 19,65, em 2009. Já o IDH, em Santa Catarina, chega a 0,840, comparado a índices como o do Chile e de países de primeiro mundo. Quanto ao comércio exterior, mesmo com a redução da exportação em face da crise financeira, em face do câmbio, Santa Catarina deu outro salto, pois a nossa conta externa acelerou de quatro bilhões, em 2002, para mais de 13 bilhões, em 2008.
Outro dado importante, segundo o ministério do Trabalho, apenas agora no primeiro bimestre de 2010 Santa Catarina gerou mais de 35 mil empregos com carteira assinada, o que representa quase 10% de todos os empregos gerados no Brasil.
A Constituição Federal manda que os estados apliquem 25% de sua receita líquida com educação. Nós, professores, deputada Odete, aplicamos em média quase 28% durante todo o período do nosso governo. São 99,8%, praticamente 100%, das nossas crianças e adolescentes, entre sete e 14 anos, frequentando a sala de aula. Esse é de longe o maior índice de escolaridade do país. Avaliações feitas pelo ministério da Educação mostram que o ensino fundamental catarinense, assim como o ensino básico, está entre os melhores do Brasil. Não é diferente em relação ao ensino superior, basta ver a expansão da Udesc, além da criação de campi que saíram de Florianópolis, de Joinville, de Lages, e foram para o oeste, lá em Chapecó, Palmitos, Pinhalzinho, Laguna e agora chegam também a Balneário Camboriú. E estamos na iminência de ver anunciado pelo governador a instalação de um campus da Udesc no meio-oeste, já que a decisão política foi tomada. Espero, claro, como caçadorense, que essa decisão recaia sobre a nossa cidade, a nossa região.
A partir do nosso segundo ano de governo, em 2004, a Udesc deu um salto, deputado Dado Cherem, grande secretário da Saúde. Permita-me brevemente falar um pouquinho dos avanços, até porque acompanhei muito de perto.
O Sr. Deputado Dado Cherem - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO VALDIR COBALCHINI - Pois não.
O Sr. Deputado Dado Cherem - Sr. deputado Valdir Cobalchini, quero entrar nesse tema em relação à Udesc para dizer que sou testemunha dos avanços dessa universidade na interiorização dos seus ensinos em todo o estado de Santa Catarina. Em Balneário Camboriú, temos a nossa Univali, a nossa grandiosa Univali. Inclusive, lutávamos pelo ensino público e gratuito neste município e, por que não dizer, em toda região. Tivemos a felicidade e conseguimos primeiro um curso, deputado Valdir Cobalchini, para Balneário Camboriú, sabendo que atrás desse curso, com certeza, viria o campus que se está concretizando, como v.exa. bem falou agora, com o campus da Udesc. Com certeza teremos, na próxima LDO, o apoio de todos os deputados para que v.exa. também consiga, no meio-oeste, conquistar essa tão importante obra.
O SR. DEPUTADO VALDIR COBALCHINI - Muito obrigado, deputado Dado Cherem, vou concluir o meu pronunciamento e quero ouvir ainda o deputado Elizeu Mattos antes de o deputado Ronaldo Benedet assomar a esta tribuna.
Quero ainda falar sobre a área da Saúde, deputado Dado Cherem, sobre a redução da mortalidade infantil, o aumento de expectativa de vida e os números do ministério da Saúde que apontam Santa Catarina como um dos poucos estados do Brasil que aplicaram 12% na Saúde. Parabéns, deputado Dado Cherem! Há também os números que o ministério da Justiça divulgou, deputado Ronaldo Benedet, apontando Santa Catarina como um dos estados que possuem menor índice de criminalidade do Brasil. Parabéns. O menor índice de criminalidade!
Pelo terceiro ano consecutivo, somos escolhidos como o melhor destino turístico do Brasil. Esses números que apresento têm refletido nesses índices da pesquisa: 87% dos catarinenses estão contentes com a vida que levam no estado e 74% aprovam a descentralização. Alguns querem mudar, e acho que estamos no caminho certo.
Muito obrigado.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Deputada Angela Albino, torço para que faça companhia à deputada Professora Odete de Jesus, mais uma mulher na Assembleia Legislativa, no próximo ano, que vem demonstrando não só aqui na tribuna, mas também nas comissões, um trabalho zeloso, dedicado, competente.
Quero, sr. presidente, srs. deputados, referir-me, deputado Elizeu Mattos, deputado Genésio Goulart, a uma pesquisa do IBOP, contratada pelo Sinduscon e publicada no Diário Catarinense, na última semana, que trouxe números interessantes que vão além dos percentuais de cada um dos candidatos. Por exemplo, deputado Ronaldo Benedet, 87% dos catarinenses estão muito satisfeitos com Luiz Henrique. E mais, 74% dos catarinenses aprovam o modelo de gestão descentralizada do governo.
No meu entendimento, deputado Silvio Dreveck, esses números são reflexos do crescimento que o nosso estado teve nos últimos anos. Para termos ideia, não assisti hoje pela manhã aos números apresentados pelo secretário Cleverson Siewert, mas acredito que não sejam muito diferentes daqueles que tínhamos e que colhemos ainda como secretário de Coordenação e Articulação.
Entre janeiro de 2003 e dezembro de 2009, o conjunto da economia catarinense cresceu 153,10%. Como conseqüência, a arrecadação estadual saltou de R$ 4,760 bilhões, em 2002, para R$ 11,320 bilhões, em 2009.
Tínhamos um déficit financeiro, com dívidas vencidas, de R$ 420,972 milhões, em 2002, que saltou para um superávit de R$ 1,526 bilhão, em 2008.
Aos críticos da descentralização, que dizem que o governo inchou a máquina, que criou um verdadeiro cabide de empregos, é interessante o que diz a secretaria do Tesouro Nacional. Segundo o Tesouro Nacional, Santa Catarina é o estado da federação que menos gasta com a máquina administrativa. Gastamos apenas 7,7% do PIB. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com 9,93%, seguido do Paraná, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, do Espírito Santo, de Minas Gerais, que gasta 11,69%, e da Bahia.
Nesses últimos sete anos o tamanho da nossa economia dobrou. Em 2002 o nosso PIB era de 55 bilhões de dólares e hoje chega a mais de 118 bilhões de dólares, somando três países, Uruguai, Paraguai e Bolívia juntos.
O nosso PIB per capita, que mede a distribuição de renda, saltou de R$ 9,96, em 2002, para R$ 19,65, em 2009. Já o IDH, em Santa Catarina, chega a 0,840, comparado a índices como o do Chile e de países de primeiro mundo. Quanto ao comércio exterior, mesmo com a redução da exportação em face da crise financeira, em face do câmbio, Santa Catarina deu outro salto, pois a nossa conta externa acelerou de quatro bilhões, em 2002, para mais de 13 bilhões, em 2008.
Outro dado importante, segundo o ministério do Trabalho, apenas agora no primeiro bimestre de 2010 Santa Catarina gerou mais de 35 mil empregos com carteira assinada, o que representa quase 10% de todos os empregos gerados no Brasil.
A Constituição Federal manda que os estados apliquem 25% de sua receita líquida com educação. Nós, professores, deputada Odete, aplicamos em média quase 28% durante todo o período do nosso governo. São 99,8%, praticamente 100%, das nossas crianças e adolescentes, entre sete e 14 anos, frequentando a sala de aula. Esse é de longe o maior índice de escolaridade do país. Avaliações feitas pelo ministério da Educação mostram que o ensino fundamental catarinense, assim como o ensino básico, está entre os melhores do Brasil. Não é diferente em relação ao ensino superior, basta ver a expansão da Udesc, além da criação de campi que saíram de Florianópolis, de Joinville, de Lages, e foram para o oeste, lá em Chapecó, Palmitos, Pinhalzinho, Laguna e agora chegam também a Balneário Camboriú. E estamos na iminência de ver anunciado pelo governador a instalação de um campus da Udesc no meio-oeste, já que a decisão política foi tomada. Espero, claro, como caçadorense, que essa decisão recaia sobre a nossa cidade, a nossa região.
A partir do nosso segundo ano de governo, em 2004, a Udesc deu um salto, deputado Dado Cherem, grande secretário da Saúde. Permita-me brevemente falar um pouquinho dos avanços, até porque acompanhei muito de perto.
O Sr. Deputado Dado Cherem - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO VALDIR COBALCHINI - Pois não.
O Sr. Deputado Dado Cherem - Sr. deputado Valdir Cobalchini, quero entrar nesse tema em relação à Udesc para dizer que sou testemunha dos avanços dessa universidade na interiorização dos seus ensinos em todo o estado de Santa Catarina. Em Balneário Camboriú, temos a nossa Univali, a nossa grandiosa Univali. Inclusive, lutávamos pelo ensino público e gratuito neste município e, por que não dizer, em toda região. Tivemos a felicidade e conseguimos primeiro um curso, deputado Valdir Cobalchini, para Balneário Camboriú, sabendo que atrás desse curso, com certeza, viria o campus que se está concretizando, como v.exa. bem falou agora, com o campus da Udesc. Com certeza teremos, na próxima LDO, o apoio de todos os deputados para que v.exa. também consiga, no meio-oeste, conquistar essa tão importante obra.
O SR. DEPUTADO VALDIR COBALCHINI - Muito obrigado, deputado Dado Cherem, vou concluir o meu pronunciamento e quero ouvir ainda o deputado Elizeu Mattos antes de o deputado Ronaldo Benedet assomar a esta tribuna.
Quero ainda falar sobre a área da Saúde, deputado Dado Cherem, sobre a redução da mortalidade infantil, o aumento de expectativa de vida e os números do ministério da Saúde que apontam Santa Catarina como um dos poucos estados do Brasil que aplicaram 12% na Saúde. Parabéns, deputado Dado Cherem! Há também os números que o ministério da Justiça divulgou, deputado Ronaldo Benedet, apontando Santa Catarina como um dos estados que possuem menor índice de criminalidade do Brasil. Parabéns. O menor índice de criminalidade!
Pelo terceiro ano consecutivo, somos escolhidos como o melhor destino turístico do Brasil. Esses números que apresento têm refletido nesses índices da pesquisa: 87% dos catarinenses estão contentes com a vida que levam no estado e 74% aprovam a descentralização. Alguns querem mudar, e acho que estamos no caminho certo.
Muito obrigado.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)