Pronunciamento
Valdir Cobalchini - 047ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 01/06/2010
O SR. DEPUTADO VALDIR COBALCHINI - Sra. presidente, deputada Ada De Luca, sras. deputadas e srs. deputados, telespectadores da TVAL, ouvintes da Rádio Alesc Digital, servidores deste Poder, o assunto que trago hoje é da mais grave importância. Trato do direito mais elementar do ser humano, o direito à vida, porque quando tratamos de trânsito é do direito à vida que estamos falando.
Hoje, apresentei nesta Casa um projeto de lei que institui nas escolas de ensino médio de Santa Catarina a obrigatoriedade da matéria de educação para o trânsito. As estatísticas são assustadoras e ano após ano o número de mortes, de acidentes graves, de tragédias estão aumentando. De certo modo não deveríamos nos surpreender com isso. Uma notícia, na capa do Diário Catarinense, do último sábado, dia 29, mostrava o que notamos todos os dias nas ruas: "Venda de carro deve bater novo recorde". "Mesmo com a volta do IPI lojistas têm expectativa de que a comercialização de veículo cresça 9% em 2010, superando o ano passado, quando foram vendidos 129 mil veículos".
É uma questão de lógica elementar: mais veículos, mais acidentes. E como podemos mudar essa realidade? Do modo como formamos os motoristas de hoje, isso é muito difícil, para não dizer impossível. Atualmente, a sequência de informação é a seguinte: o motorista realiza um exame médico elementar e em seguida um psicotécnico também elementar. Após isso, faz um curso teórico em uma autoescola para se preparar para a prova do Detran. Feita a prova, passa às aulas práticas para tirar a carteira de motorista de carro, a famosa carteira "A". São apenas mais 15 horas de aula prática obrigatória, e o aspirante a motorista já pode realizar a prova que lhe dará o direito de ser um motorista habilitado.
É inevitável que com tal formação os motoristas que saem em número cada vez maior das autoescolas para as ruas das nossas cidades e mesmo para as nossas rodovias acabem provocando um número igualmente grande de acidentes.
Não vamos mudar isso da noite para o dia, porque são milhões de motoristas formados nessa cultura em todo o Brasil. Mas se tivermos alguma chance de mudar isso, ao menos a médio prazo, o único caminho é a educação, investindo nos motoristas de amanhã, preparando o jovem que ingressa no ensino médio aos 14 anos, 15 anos, porque dali a três ou quatro anos, quando finalmente fizer a sua carteira, terá uma sólida formação nas áreas de primeiros-socorros, legislação, direção defensiva e segura, mesmo sem as aulas práticas.
Não tenho dúvida, sra. presidente, de que investindo na formação dos nossos jovens desde cedo não precisaremos mais ler e ver notícias levadas ao ar todos os dias pelos telejornais, pelas rádios, que comprovam essa triste realidade de jovens que não têm qualquer problema em pegar carona com motoristas embriagados. Com educação essa realidade certamente se alterará.
Quero também registrar, utilizando o resto do meu tempo, com satisfação a presença nesta Casa do secretário da Educação, professor Silvestre Heerdt que, atendendo ao convite da comissão de Educação, da qual, com muita honra, faço parte, vem prestar esclarecimentos em relação à terceirização da merenda escolar.
Não foi necessário fazer a convocação. Pessoalmente, estive com o secretário e sua equipe transmitindo o convite, que também foi subscrito pelo presidente, deputado Pedro Uczai, e prontamente o secretário Silvestre Heerdt prontificou-se a vir a esta Casa esclarecer as dúvidas dos deputados pertencentes a esta comissão e certamente dúvidas que também são, quem sabe, de milhares catarinenses. E, portanto, acredito que a partir de hoje essas dúvidas serão elucidadas.
Então, parabéns ao secretário e à sua equipe, que vêm a esta Casa atendendo a um convite formulado pela secretaria e pela comissão de Educação.
Quero também, já que estamos comemorando a Semana do Meio Ambiente, registrar aqui a satisfação, como ex-fumante, sra. presidente, de estar sentindo uma melhora sensível na qualidade de vida não apenas minha, como também de muitos catarinenses que seguiram o mesmo exemplo.
Na sessão de quarta-feira, vou trazer pronunciamentos relativos à questão do meio ambiente, tão importante não apenas para Santa Catarina, mas para o país e para o mundo, como também à instituição de uma disciplina que trata de noções básicas sobre a legislação ambiental aos estudantes do ensino médio.
Quero agradecer aos servidores, aos deputados e às deputadas que nos vêem, nos seus gabinetes, através da TVAL e que nos ouvem através da Rádio Alesc Digital.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Hoje, apresentei nesta Casa um projeto de lei que institui nas escolas de ensino médio de Santa Catarina a obrigatoriedade da matéria de educação para o trânsito. As estatísticas são assustadoras e ano após ano o número de mortes, de acidentes graves, de tragédias estão aumentando. De certo modo não deveríamos nos surpreender com isso. Uma notícia, na capa do Diário Catarinense, do último sábado, dia 29, mostrava o que notamos todos os dias nas ruas: "Venda de carro deve bater novo recorde". "Mesmo com a volta do IPI lojistas têm expectativa de que a comercialização de veículo cresça 9% em 2010, superando o ano passado, quando foram vendidos 129 mil veículos".
É uma questão de lógica elementar: mais veículos, mais acidentes. E como podemos mudar essa realidade? Do modo como formamos os motoristas de hoje, isso é muito difícil, para não dizer impossível. Atualmente, a sequência de informação é a seguinte: o motorista realiza um exame médico elementar e em seguida um psicotécnico também elementar. Após isso, faz um curso teórico em uma autoescola para se preparar para a prova do Detran. Feita a prova, passa às aulas práticas para tirar a carteira de motorista de carro, a famosa carteira "A". São apenas mais 15 horas de aula prática obrigatória, e o aspirante a motorista já pode realizar a prova que lhe dará o direito de ser um motorista habilitado.
É inevitável que com tal formação os motoristas que saem em número cada vez maior das autoescolas para as ruas das nossas cidades e mesmo para as nossas rodovias acabem provocando um número igualmente grande de acidentes.
Não vamos mudar isso da noite para o dia, porque são milhões de motoristas formados nessa cultura em todo o Brasil. Mas se tivermos alguma chance de mudar isso, ao menos a médio prazo, o único caminho é a educação, investindo nos motoristas de amanhã, preparando o jovem que ingressa no ensino médio aos 14 anos, 15 anos, porque dali a três ou quatro anos, quando finalmente fizer a sua carteira, terá uma sólida formação nas áreas de primeiros-socorros, legislação, direção defensiva e segura, mesmo sem as aulas práticas.
Não tenho dúvida, sra. presidente, de que investindo na formação dos nossos jovens desde cedo não precisaremos mais ler e ver notícias levadas ao ar todos os dias pelos telejornais, pelas rádios, que comprovam essa triste realidade de jovens que não têm qualquer problema em pegar carona com motoristas embriagados. Com educação essa realidade certamente se alterará.
Quero também registrar, utilizando o resto do meu tempo, com satisfação a presença nesta Casa do secretário da Educação, professor Silvestre Heerdt que, atendendo ao convite da comissão de Educação, da qual, com muita honra, faço parte, vem prestar esclarecimentos em relação à terceirização da merenda escolar.
Não foi necessário fazer a convocação. Pessoalmente, estive com o secretário e sua equipe transmitindo o convite, que também foi subscrito pelo presidente, deputado Pedro Uczai, e prontamente o secretário Silvestre Heerdt prontificou-se a vir a esta Casa esclarecer as dúvidas dos deputados pertencentes a esta comissão e certamente dúvidas que também são, quem sabe, de milhares catarinenses. E, portanto, acredito que a partir de hoje essas dúvidas serão elucidadas.
Então, parabéns ao secretário e à sua equipe, que vêm a esta Casa atendendo a um convite formulado pela secretaria e pela comissão de Educação.
Quero também, já que estamos comemorando a Semana do Meio Ambiente, registrar aqui a satisfação, como ex-fumante, sra. presidente, de estar sentindo uma melhora sensível na qualidade de vida não apenas minha, como também de muitos catarinenses que seguiram o mesmo exemplo.
Na sessão de quarta-feira, vou trazer pronunciamentos relativos à questão do meio ambiente, tão importante não apenas para Santa Catarina, mas para o país e para o mundo, como também à instituição de uma disciplina que trata de noções básicas sobre a legislação ambiental aos estudantes do ensino médio.
Quero agradecer aos servidores, aos deputados e às deputadas que nos vêem, nos seus gabinetes, através da TVAL e que nos ouvem através da Rádio Alesc Digital.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)