Pronunciamento
Silvio Dreveck - 016ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 15/03/2011
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados e sra. deputada, quero fazer um apelo desta tribuna, na mesma linha do pronunciamento da deputada Luciane Carminatti.
Primeiramente, gostaria de registrar a situação em que se encontra o planalto norte do Paraná, mais especificamente a Grande Curitiba, e posteriormente quero fazer um apelo às autoridades estaduais e federais, às empresas e à imprensa.
Srs. deputados, com a grande quantidade de chuva, várias rodovias estaduais e federais foram afetadas, principalmente as federais, que estão interditadas. A BR-280, de São Francisco do Sul a Porto União, passando por Jaraguá do Sul, Corupá e São Bento do Sul, já estava com problemas de deslizamentos. Não bastasse isso, houve ainda a ruptura da pista, conforme mostra uma foto do jornal A Notícia, e vai ficar interditada não sabemos por quanto tempo.
Obviamente, presidente, isso demandará muito tempo e não é nem pela ineficiência dos órgãos responsáveis, pois quando há a ruptura na pista, como nesse caso, a obra demora. A BR-101 liga o sul ao norte do Brasil, mas em Santa Catarina, no trecho da divisa com o Paraná, leva o nome de BR-376 e está interditada.
A outra rodovia que dá acesso por Garuva, Guaratuba e demais municípios também está interditada. A única rodovia que ainda está dando passagem é a SC-301, que faz a ligação de Joinville com acesso ao distrito de Pirabeiraba, subindo por Campo Alegre, São Bento do Sul, Mafra, fazendo a ligação com a BR-116.
Sr. deputado, na serra Dona Francisca houve, em 2001, um investimento maior nas margens da estrada do que na própria pista, em função da infraestrutura que teve de ser feita, que é toda de concreto. No entanto, ontem à tarde vimos, quando por lá passamos, um deslizamento, o que poderá comprometer a pista.
Também ontem à tarde, no município de Campo Alegre, ocorreu um acidente e foram ao óbito nada menos do que cinco pessoas; na sexta-feira, sábado e domingo houve filas de 60km! É verdade, 60km! Porque todo usuário da BR-101 no estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul passa por lá. E o usuário do Rio Grande do Sul, que se utilizava, até poucos dias, da BR-101, praticamente com sua carga pesada, por onde está indo? Pela SC-301. Logo, essa rodovia não vai resistir! E se essa também for interditada, não só o planalto norte, mas também a Grande Curitiba, no estado do Paraná, ficarão sem acesso. Mais grave ainda, se essa rodovia - e tomara que não aconteça - for interrompida, todos os serviços de emergência que o planalto norte e o sul do Paraná necessitarem ficarão inacessíveis.
Então, srs. deputados e sras. deputadas, o que queremos pedir é possível. Diante da catástrofe que aconteceu, sabemos que é praticamente impossível a recuperação dessas rodovias em poucos dias. Sabemos que algumas obras poderão levar meses, como a BR-280. Então, pedimos tanto às autoridades estaduais quanto federais, às empresas que fazem o transporte de carga pesada, de passageiros e mesmo aos veículos menores, que utilizem a BR-282 ou a BR-470, seguindo por Blumenau, Rio do Sul, indo até o trevo de Curitibanos e lá fazendo a ligação com a BR-116, com o município de Mafra, e, posteriormente, para Curitiba, São Paulo e os outros estados.
Não há como continuar o tráfego de veículos pesados na SC-301 porque senão, repito, poderemos ter problemas mais sérios do que os que já existem.
Nesse sentido, srs. deputados, sr. presidente, peço, principalmente, às autoridades estaduais e federais, às empresas que fazem o serviço de transporte e à imprensa que nos ajudem a informar quais as rodovias que poderão ser utilizadas para não comprometer a SC-301. E, como disse, se em 2001 a obra da serra Dona Francisca não tivesse sido feita com qualidade, hoje certamente aquela rodovia estaria interditada.
Em nome da população do planalto norte, em nome da população de Santa Catarina e em nome do bem-estar e da segurança dos usuários, acima de tudo, queremos fazer um apelo dramático para que a SC-301 não seja interditada, comprometendo aquelas pessoas que precisam trafegar por ela por motivo de força maior.
Muito obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Primeiramente, gostaria de registrar a situação em que se encontra o planalto norte do Paraná, mais especificamente a Grande Curitiba, e posteriormente quero fazer um apelo às autoridades estaduais e federais, às empresas e à imprensa.
Srs. deputados, com a grande quantidade de chuva, várias rodovias estaduais e federais foram afetadas, principalmente as federais, que estão interditadas. A BR-280, de São Francisco do Sul a Porto União, passando por Jaraguá do Sul, Corupá e São Bento do Sul, já estava com problemas de deslizamentos. Não bastasse isso, houve ainda a ruptura da pista, conforme mostra uma foto do jornal A Notícia, e vai ficar interditada não sabemos por quanto tempo.
Obviamente, presidente, isso demandará muito tempo e não é nem pela ineficiência dos órgãos responsáveis, pois quando há a ruptura na pista, como nesse caso, a obra demora. A BR-101 liga o sul ao norte do Brasil, mas em Santa Catarina, no trecho da divisa com o Paraná, leva o nome de BR-376 e está interditada.
A outra rodovia que dá acesso por Garuva, Guaratuba e demais municípios também está interditada. A única rodovia que ainda está dando passagem é a SC-301, que faz a ligação de Joinville com acesso ao distrito de Pirabeiraba, subindo por Campo Alegre, São Bento do Sul, Mafra, fazendo a ligação com a BR-116.
Sr. deputado, na serra Dona Francisca houve, em 2001, um investimento maior nas margens da estrada do que na própria pista, em função da infraestrutura que teve de ser feita, que é toda de concreto. No entanto, ontem à tarde vimos, quando por lá passamos, um deslizamento, o que poderá comprometer a pista.
Também ontem à tarde, no município de Campo Alegre, ocorreu um acidente e foram ao óbito nada menos do que cinco pessoas; na sexta-feira, sábado e domingo houve filas de 60km! É verdade, 60km! Porque todo usuário da BR-101 no estado de Santa Catarina e parte do Rio Grande do Sul passa por lá. E o usuário do Rio Grande do Sul, que se utilizava, até poucos dias, da BR-101, praticamente com sua carga pesada, por onde está indo? Pela SC-301. Logo, essa rodovia não vai resistir! E se essa também for interditada, não só o planalto norte, mas também a Grande Curitiba, no estado do Paraná, ficarão sem acesso. Mais grave ainda, se essa rodovia - e tomara que não aconteça - for interrompida, todos os serviços de emergência que o planalto norte e o sul do Paraná necessitarem ficarão inacessíveis.
Então, srs. deputados e sras. deputadas, o que queremos pedir é possível. Diante da catástrofe que aconteceu, sabemos que é praticamente impossível a recuperação dessas rodovias em poucos dias. Sabemos que algumas obras poderão levar meses, como a BR-280. Então, pedimos tanto às autoridades estaduais quanto federais, às empresas que fazem o transporte de carga pesada, de passageiros e mesmo aos veículos menores, que utilizem a BR-282 ou a BR-470, seguindo por Blumenau, Rio do Sul, indo até o trevo de Curitibanos e lá fazendo a ligação com a BR-116, com o município de Mafra, e, posteriormente, para Curitiba, São Paulo e os outros estados.
Não há como continuar o tráfego de veículos pesados na SC-301 porque senão, repito, poderemos ter problemas mais sérios do que os que já existem.
Nesse sentido, srs. deputados, sr. presidente, peço, principalmente, às autoridades estaduais e federais, às empresas que fazem o serviço de transporte e à imprensa que nos ajudem a informar quais as rodovias que poderão ser utilizadas para não comprometer a SC-301. E, como disse, se em 2001 a obra da serra Dona Francisca não tivesse sido feita com qualidade, hoje certamente aquela rodovia estaria interditada.
Em nome da população do planalto norte, em nome da população de Santa Catarina e em nome do bem-estar e da segurança dos usuários, acima de tudo, queremos fazer um apelo dramático para que a SC-301 não seja interditada, comprometendo aquelas pessoas que precisam trafegar por ela por motivo de força maior.
Muito obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)