Pronunciamento
Silvio Dreveck - 106ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 18/11/2009
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, assomo à tribuna no dia de hoje, deputado Reno Caramori, para falar sobre o padre Francisco Robl.
(Passa a ler.)
"Francisco Robl nasceu no dia 24 de janeiro de 1924, em São Bento do Sul, filho de Pedro Robl e Francisca Schreiner. Antes de entrar no seminário de Corupá, em 1943, Robl foi operário de fábrica. Fez o noviciado em 1950, em Castro, no Paraná, e fez seu juramento no dia 10 de fevereiro de 1951, em Brusque. Cursou Filosofia em 1951 e 1952, em Brusque, e Teologia em Taubaté, no período de 1953 a 1956. Foi ordenado sacerdote em Taubaté, São Paulo, no dia 8 de dezembro de 1955.
Começou a sua vida pastoral no município de Rio Negrinho como professor do seminário, em 1957. No ano seguinte foi vigário da paróquia São Sebastião, em Parada de Lucas, no Rio de Janeiro. Em 1961 foi nomeado pároco de Botuverá. Permaneceu nesse cargo até 1967, quando foi pároco de Jussara, no Paraná. Trabalhou nessa paróquia até 1996, quando passou a residir em Maringá, estado do Paraná, a serviço da diocese, trabalhando na catedral e em outras paróquias. Nesses anos todos de pastoreio em Maringá, conquistou popularidade e estima das pessoas que acompanhavam sua vida e suas missas na catedral.
O padre Francisco Robl era conhecido como o padre Chiquinho. Faleceu com 85 anos, no dia 4 de novembro, por volta do meio-dia, vítima de uma infecção generalizada. Ele foi velado na catedral de Maringá e no dia seguinte seu corpo seguiu para São Bento do Sul, onde foi sepultado.
Padre Chiquinho estava há 13 anos a serviço da arquidiocese de Maringá e tinha 54 anos de vida sacerdotal. Atualmente, era vigário na catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória. Com o seu carisma conquistou a população de Maringá e tornou-se um dos sacerdotes mais influentes da cidade. Ele era da Congregação do Sagrado Coração de Jesus.
Há anos o sacerdote era colaborador da Rádio Cultura AM, em Maringá, e fazia diariamente o Programa Ave Maria, às 18h, e A Santa Missa da catedral de Maringá, transmitida ao vivo pela Cultura AM aos domingos, das 12h às 13h. Padre Chiquinho chegava à rádio para gravar o seu programa e ficava em torno de uma hora no estúdio. Sempre se recusou a subir de elevador, preferia ir pelas escadas.
Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, declarou que em toda catedral o ambiente era de comoção: a cidade se despedia do 'Padre Sorriso', que estava sempre alegre. 'Perdemos um grande colaborador, amigo de toda hora', completou o religioso.
Padre Chiquinho foi confessor e conselheiro do primeiro arcebispo de Maringá, dom Jaime Luiz Coelho, que também fez questão de lá presidir outra missa, apesar de seus 92 anos e saúde fragilizada.
Depois de muitas orações e despedidas emocionadas em Maringá, onde foi velado durante uma tarde e uma noite, seu corpo foi trazido a São Bento do Sul, na tarde do dia 5, quando corais e grupos de oração iniciaram suas homenagens, cantando suas músicas prediletas e rezando fervorosamente. Às 19h foi realizada uma missa e na manhã seguinte, depois de uma noite de vigília, às 9h, foi celebrada a santa missa, com a presença de 23 sacerdotes, inclusive de seu irmão, padre Afonso Robl, na mesma paróquia onde o padre Chiquinho foi batizado, recebeu a primeira comunhão, foi crismado e celebrou sua primeira missa há quase 54 anos. Em seguida, foi sepultado junto a seus pais, no cemitério municipal.
Inúmeros foram os momentos que tocaram o coração dos familiares e amigos são-bentenses durante as cerimônias de despedida, como, por exemplo, quando foram cantadas, em alemão, duas músicas de que ele gostava muito: Maria Zu Lieben e Bohmerwald.
São Bento do Sul, sua cidade natal, e todos os lugares por onde passou guardarão, com certeza, ensinamentos de bondade, santidade e dedicação do seu querido padre Franscisco Robl, além da saudade de sua alegria e de seu sorriso.
Aos familiares a nossa homenagem a esse homem que deu uma grande contribuição para o Brasil e, em especial, para o estado do Paraná, na cidade de Maringá. Mas ele era de São Bento do Sul e voltou para ser enterrado lá, junto aos seus familiares."
Outro assunto que me traz à tribuna no dia de hoje, até em consonância com a fala do deputado Jean Kuhlmann, diz respeito ao sistema rodoviário catarinense.
Será realizada uma audiência pública no município de Witmarsum para tratar das importantes rodovias que fazem a ligação do planalto norte com o vale do Itajaí, com a BR-116 e com a capital paranaense, Curitiba.
O deputado falou e quero também lembrar de outra rodovia estadual que está em execução há muitos anos. Os deputados Reno Caramori, Kennedy Nunes, Lício Mauro da Silveira e v.exa., deputado Jean Kuhlmann devem lembrar da rodovia conhecida como SC-477, que vai de Itaiópolis até Moema, onde estava prevista a passagem por Bom Sucesso, ligação com Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Rio dos Cedros, Rodeio e todo o vale do Itajaí. Para se ter uma ideia, deputado Reno Caramori, aquela obra foi executada até quando o governo do estado era administrado pelo nosso governador Esperidião Amin. Lamentavelmente, pouco foi executado após esse período e nada há de avanços.
Entretanto, a novidade é que, segundo me disse o secretário, parece que a estrada não vai mais passar por Bom Sucesso, porque há uma área indígena e que não estão conseguindo superar esse problema. Então, estamos mais uma vez aguardando, esperando por essa importante ligação.
Não estamos aqui nem questionando por onde ela vai passar. O importante é que essa obra seja executada para fazer a ligação do planalto norte com o vale do Itajaí, mais precisamente com os municípios de Rio dos Cedros e Doutor Pedrinho, para também facilitar a ligação do planalto norte e, além disso, fazer a integração dessa região para o desenvolvimento, porque enquanto não houver a pavimentação das rodovias que fazem a ligação dos municípios com as BRs, certamente esses municípios terão um prejuízo enorme no seu aspecto desenvolvimentista.
Outra rodovia que também está em execução é a SC-422, que faz a ligação de Rio Negrinho e Volta Grande e que também poderá, deputado Reno Caramori, fazer a ligação com o município de Doutor Pedrinho, uma vez que lá se estende até a localidade de Cerro Azul.
Então, acho que essa audiência pública poderá contemplar a discussão dessas duas rodovias para fazer a ligação do planalto norte com o vale do Itajaí.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
(Passa a ler.)
"Francisco Robl nasceu no dia 24 de janeiro de 1924, em São Bento do Sul, filho de Pedro Robl e Francisca Schreiner. Antes de entrar no seminário de Corupá, em 1943, Robl foi operário de fábrica. Fez o noviciado em 1950, em Castro, no Paraná, e fez seu juramento no dia 10 de fevereiro de 1951, em Brusque. Cursou Filosofia em 1951 e 1952, em Brusque, e Teologia em Taubaté, no período de 1953 a 1956. Foi ordenado sacerdote em Taubaté, São Paulo, no dia 8 de dezembro de 1955.
Começou a sua vida pastoral no município de Rio Negrinho como professor do seminário, em 1957. No ano seguinte foi vigário da paróquia São Sebastião, em Parada de Lucas, no Rio de Janeiro. Em 1961 foi nomeado pároco de Botuverá. Permaneceu nesse cargo até 1967, quando foi pároco de Jussara, no Paraná. Trabalhou nessa paróquia até 1996, quando passou a residir em Maringá, estado do Paraná, a serviço da diocese, trabalhando na catedral e em outras paróquias. Nesses anos todos de pastoreio em Maringá, conquistou popularidade e estima das pessoas que acompanhavam sua vida e suas missas na catedral.
O padre Francisco Robl era conhecido como o padre Chiquinho. Faleceu com 85 anos, no dia 4 de novembro, por volta do meio-dia, vítima de uma infecção generalizada. Ele foi velado na catedral de Maringá e no dia seguinte seu corpo seguiu para São Bento do Sul, onde foi sepultado.
Padre Chiquinho estava há 13 anos a serviço da arquidiocese de Maringá e tinha 54 anos de vida sacerdotal. Atualmente, era vigário na catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória. Com o seu carisma conquistou a população de Maringá e tornou-se um dos sacerdotes mais influentes da cidade. Ele era da Congregação do Sagrado Coração de Jesus.
Há anos o sacerdote era colaborador da Rádio Cultura AM, em Maringá, e fazia diariamente o Programa Ave Maria, às 18h, e A Santa Missa da catedral de Maringá, transmitida ao vivo pela Cultura AM aos domingos, das 12h às 13h. Padre Chiquinho chegava à rádio para gravar o seu programa e ficava em torno de uma hora no estúdio. Sempre se recusou a subir de elevador, preferia ir pelas escadas.
Dom Anuar Battisti, arcebispo de Maringá, declarou que em toda catedral o ambiente era de comoção: a cidade se despedia do 'Padre Sorriso', que estava sempre alegre. 'Perdemos um grande colaborador, amigo de toda hora', completou o religioso.
Padre Chiquinho foi confessor e conselheiro do primeiro arcebispo de Maringá, dom Jaime Luiz Coelho, que também fez questão de lá presidir outra missa, apesar de seus 92 anos e saúde fragilizada.
Depois de muitas orações e despedidas emocionadas em Maringá, onde foi velado durante uma tarde e uma noite, seu corpo foi trazido a São Bento do Sul, na tarde do dia 5, quando corais e grupos de oração iniciaram suas homenagens, cantando suas músicas prediletas e rezando fervorosamente. Às 19h foi realizada uma missa e na manhã seguinte, depois de uma noite de vigília, às 9h, foi celebrada a santa missa, com a presença de 23 sacerdotes, inclusive de seu irmão, padre Afonso Robl, na mesma paróquia onde o padre Chiquinho foi batizado, recebeu a primeira comunhão, foi crismado e celebrou sua primeira missa há quase 54 anos. Em seguida, foi sepultado junto a seus pais, no cemitério municipal.
Inúmeros foram os momentos que tocaram o coração dos familiares e amigos são-bentenses durante as cerimônias de despedida, como, por exemplo, quando foram cantadas, em alemão, duas músicas de que ele gostava muito: Maria Zu Lieben e Bohmerwald.
São Bento do Sul, sua cidade natal, e todos os lugares por onde passou guardarão, com certeza, ensinamentos de bondade, santidade e dedicação do seu querido padre Franscisco Robl, além da saudade de sua alegria e de seu sorriso.
Aos familiares a nossa homenagem a esse homem que deu uma grande contribuição para o Brasil e, em especial, para o estado do Paraná, na cidade de Maringá. Mas ele era de São Bento do Sul e voltou para ser enterrado lá, junto aos seus familiares."
Outro assunto que me traz à tribuna no dia de hoje, até em consonância com a fala do deputado Jean Kuhlmann, diz respeito ao sistema rodoviário catarinense.
Será realizada uma audiência pública no município de Witmarsum para tratar das importantes rodovias que fazem a ligação do planalto norte com o vale do Itajaí, com a BR-116 e com a capital paranaense, Curitiba.
O deputado falou e quero também lembrar de outra rodovia estadual que está em execução há muitos anos. Os deputados Reno Caramori, Kennedy Nunes, Lício Mauro da Silveira e v.exa., deputado Jean Kuhlmann devem lembrar da rodovia conhecida como SC-477, que vai de Itaiópolis até Moema, onde estava prevista a passagem por Bom Sucesso, ligação com Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Rio dos Cedros, Rodeio e todo o vale do Itajaí. Para se ter uma ideia, deputado Reno Caramori, aquela obra foi executada até quando o governo do estado era administrado pelo nosso governador Esperidião Amin. Lamentavelmente, pouco foi executado após esse período e nada há de avanços.
Entretanto, a novidade é que, segundo me disse o secretário, parece que a estrada não vai mais passar por Bom Sucesso, porque há uma área indígena e que não estão conseguindo superar esse problema. Então, estamos mais uma vez aguardando, esperando por essa importante ligação.
Não estamos aqui nem questionando por onde ela vai passar. O importante é que essa obra seja executada para fazer a ligação do planalto norte com o vale do Itajaí, mais precisamente com os municípios de Rio dos Cedros e Doutor Pedrinho, para também facilitar a ligação do planalto norte e, além disso, fazer a integração dessa região para o desenvolvimento, porque enquanto não houver a pavimentação das rodovias que fazem a ligação dos municípios com as BRs, certamente esses municípios terão um prejuízo enorme no seu aspecto desenvolvimentista.
Outra rodovia que também está em execução é a SC-422, que faz a ligação de Rio Negrinho e Volta Grande e que também poderá, deputado Reno Caramori, fazer a ligação com o município de Doutor Pedrinho, uma vez que lá se estende até a localidade de Cerro Azul.
Então, acho que essa audiência pública poderá contemplar a discussão dessas duas rodovias para fazer a ligação do planalto norte com o vale do Itajaí.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)