Pronunciamento
Silvio Dreveck - 018ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 21/03/2007
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, quero fazer o registro de um evento ocorrido na noite de ontem, em Jaraguá do Sul, por ocasião do 52º Encontro de Empresários, quando foi divulgada a nova direção da Associação Empresarial de Jaraguá do Sul, bem como o novo presidente da Apevi. Foram eleitos, respectivamente, o sr. Paulo César Chiodini, reconduzido à presidência da associação empresarial, e o sr. Márcio Manoel Silveira, conduzido à presidência da Apevi - Associação das Micro e Pequenas Empresas do Vale do Itapocu.
Fomos muito bem recebidos tanto pelo sr. Paulo, como pelo sr. Márcio e pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Rudolfo Gesser; pelo vereador Dieter Jensen; pela presidenta da Sociedade de Cultura Artística, sra. Monika Conrads, que, diga-se de passagem, é um belíssimo empreendimento em Jaraguá do Sul, realizado pelo setor privado daquela comunidade. Ainda tivemos a oportunidade de participar de uma belíssima palestra realizada pelo sr. Otávio de Barros, que lá se fez presente falando sobre a economia brasileira e internacional.
Quero ressaltar aqui o espírito empreendedor do empresariado jaraguaense, bem como de toda a comunidade de Jaraguá do Sul, pelo bom exemplo que o município dá ao estado de Santa Catarina, bem como ao Brasil, porque são empreendedores de espírito ousado, com empreendimentos em nosso estado, em outros estados brasileiros, inclusive no nordeste, e também em vários países da Comunidade Européia e da própria América do Norte. Isso nos deixa, como catarinenses, lisonjeados, pela ousadia e pela demonstração de responsabilidade na geração de trabalho, de emprego, e pela responsabilidade social dos empreendedores, bem como de toda a sociedade jaraguaense. Tive a oportunidade de representar o Parlamento catarinense naquele encontro.
Srs. deputados, gostaria de registrar a presença nesta Casa dos presidentes dos Sindicatos Rurais dos municípios de Monte Castelo, na pessoa do sr. Estefano Savinski; de Campo Alegre, na pessoa do sr. José Odorico Munhoz, e de São Bento do Sul, na pessoa do sr. Gabriel Zigowski.
Hoje e amanhã são dois dias importantes para o nosso país e para o nosso planeta. Hoje é o Dia Internacional da Floresta e amanhã é o Dia Mundial da Água. E quero fazer um registro baseado numa ação que foi realizada entre os municípios de São Bento do Sul, de Campo Alegre, de Rio Negrinho e de Corupá, através da constituição do Consórcio Quiriri, que é um bom exemplo não só para Santa Catarina, mas para o Brasil.
Após a sua constituição, foi realizado um trabalho sobre educação ambiental junto à comunidade, às escolas, às organizações não-governamentais e às associações de moradores, culminando num eficiente resultado tanto na coleta de lixo reciclável, quanto na conscientização da população em não jogar lixo em rios, riachos e nascentes. Depois dessa conscientização, a própria população, de modo organizado, colaborou, tanto que São Bento do Sul é um dos municípios que menos lixo produz para a coleta do poder público, exatamente pela coleta seletiva. Isso faz com que haja uma redução no custo final para o poder público.
Aliado a isso, o Consórcio Quiriri criou as APAs - Áreas de Preservação Permanente - com uma grande área da Mata Atlântica, que abrangem os municípios de São Bento do Sul, de Corupá, de Rio Negrinho e de Campo Alegre, preservando todas as nascentes, rios e riachos pertencentes a essas quatro comunidades.
Um outro programa inserido foi o São Bento Sempre Limpa. Uma vez por mês o poder público percorria os bairros fazendo a coleta de entulhos, como geladeiras, fogões, estofados, bicicletas e outros metais. Depois de recolhido esse lixo, no mesmo dia era dado o seu destino final, ou seja, a Cooperativa de Catadores de Lixo Reciclável fazia a coleta juntamente com o poder público e depois disso dava destino final, comercializando aqueles materiais recicláveis.
Esse trabalho realizado nos quatro municípios foi um exemplo copiado por outros municípios catarinenses e por outros estados, como o Paraná, São Paulo e estados do nordeste brasileiro, com a participação da Universidade Federal de Santa Catarina, da Univille, da Fatma e da Polícia Ambiental, além da colaboração do professor Hidalgo, ex-ministro chileno, que teve uma participação efetiva na constituição do consórcio.
Esse consórcio resultou em vários prêmios concedidos, não prêmios políticos, mas técnicos, avalizados por instituições como a Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Fundação Ford; o Troféu Fritz Müller, concedido pela Fatma, e o Instituto Bioesfera, do Rio de Janeiro, que também concedeu um título pela conquista do Consórcio Quiriri, aliando os municípios de São Bento do Sul, de Rio Negrinho e de Campo Alegre. Houve também a participação efetiva de um organismo internacional, a Fundação Rugendas, do estado da Baviera, na Alemanha, na serra de Corupá, indo a São Bento do Sul, na localidade chamada Rio Natal.
Lá existe uma construção com equipamentos, com a possibilidade de universitários fazerem pesquisas na nossa Mata Atlântica, o que poderá despertar ainda mais a nossa preocupação, a nossa responsabilidade de preservar o meio ambiente. Mesmo que o Brasil detenha 14% das águas do planeta, ainda nos deparamos com inúmeras reportagens que mostram nossos rios e riachos sendo invadidos por lixo que poderia ser, evidentemente, reciclado.
Mas o poder público deve ser o incentivador, deve dar o bom exemplo para que a sociedade possa participar efetivamente, porque não será apenas o poder público que irá resolver o problema dessa situação grave do sistema hídrico brasileiro e do planeta. Nós temos que ter a preocupação de propor ações que possam garantir o futuro dos nossos filhos, netos, da nossa juventude. É a nossa juventude, a nossa criança e o nosso adolescente que poderão mudar esse quadro caótico em que nos encontramos hoje em todo o planeta, mas, especialmente, em grandes centros urbanos de nosso país.
Por isso, fica aqui o registro de que uma forma de bom exemplo foi o nosso Consórcio Quiriri, que está à disposição lá em São Bento do Sul, em Rio Negrinho, em Campo Alegre e em Corupá para os demais municípios de Santa Catarina.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Fomos muito bem recebidos tanto pelo sr. Paulo, como pelo sr. Márcio e pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Rudolfo Gesser; pelo vereador Dieter Jensen; pela presidenta da Sociedade de Cultura Artística, sra. Monika Conrads, que, diga-se de passagem, é um belíssimo empreendimento em Jaraguá do Sul, realizado pelo setor privado daquela comunidade. Ainda tivemos a oportunidade de participar de uma belíssima palestra realizada pelo sr. Otávio de Barros, que lá se fez presente falando sobre a economia brasileira e internacional.
Quero ressaltar aqui o espírito empreendedor do empresariado jaraguaense, bem como de toda a comunidade de Jaraguá do Sul, pelo bom exemplo que o município dá ao estado de Santa Catarina, bem como ao Brasil, porque são empreendedores de espírito ousado, com empreendimentos em nosso estado, em outros estados brasileiros, inclusive no nordeste, e também em vários países da Comunidade Européia e da própria América do Norte. Isso nos deixa, como catarinenses, lisonjeados, pela ousadia e pela demonstração de responsabilidade na geração de trabalho, de emprego, e pela responsabilidade social dos empreendedores, bem como de toda a sociedade jaraguaense. Tive a oportunidade de representar o Parlamento catarinense naquele encontro.
Srs. deputados, gostaria de registrar a presença nesta Casa dos presidentes dos Sindicatos Rurais dos municípios de Monte Castelo, na pessoa do sr. Estefano Savinski; de Campo Alegre, na pessoa do sr. José Odorico Munhoz, e de São Bento do Sul, na pessoa do sr. Gabriel Zigowski.
Hoje e amanhã são dois dias importantes para o nosso país e para o nosso planeta. Hoje é o Dia Internacional da Floresta e amanhã é o Dia Mundial da Água. E quero fazer um registro baseado numa ação que foi realizada entre os municípios de São Bento do Sul, de Campo Alegre, de Rio Negrinho e de Corupá, através da constituição do Consórcio Quiriri, que é um bom exemplo não só para Santa Catarina, mas para o Brasil.
Após a sua constituição, foi realizado um trabalho sobre educação ambiental junto à comunidade, às escolas, às organizações não-governamentais e às associações de moradores, culminando num eficiente resultado tanto na coleta de lixo reciclável, quanto na conscientização da população em não jogar lixo em rios, riachos e nascentes. Depois dessa conscientização, a própria população, de modo organizado, colaborou, tanto que São Bento do Sul é um dos municípios que menos lixo produz para a coleta do poder público, exatamente pela coleta seletiva. Isso faz com que haja uma redução no custo final para o poder público.
Aliado a isso, o Consórcio Quiriri criou as APAs - Áreas de Preservação Permanente - com uma grande área da Mata Atlântica, que abrangem os municípios de São Bento do Sul, de Corupá, de Rio Negrinho e de Campo Alegre, preservando todas as nascentes, rios e riachos pertencentes a essas quatro comunidades.
Um outro programa inserido foi o São Bento Sempre Limpa. Uma vez por mês o poder público percorria os bairros fazendo a coleta de entulhos, como geladeiras, fogões, estofados, bicicletas e outros metais. Depois de recolhido esse lixo, no mesmo dia era dado o seu destino final, ou seja, a Cooperativa de Catadores de Lixo Reciclável fazia a coleta juntamente com o poder público e depois disso dava destino final, comercializando aqueles materiais recicláveis.
Esse trabalho realizado nos quatro municípios foi um exemplo copiado por outros municípios catarinenses e por outros estados, como o Paraná, São Paulo e estados do nordeste brasileiro, com a participação da Universidade Federal de Santa Catarina, da Univille, da Fatma e da Polícia Ambiental, além da colaboração do professor Hidalgo, ex-ministro chileno, que teve uma participação efetiva na constituição do consórcio.
Esse consórcio resultou em vários prêmios concedidos, não prêmios políticos, mas técnicos, avalizados por instituições como a Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Fundação Ford; o Troféu Fritz Müller, concedido pela Fatma, e o Instituto Bioesfera, do Rio de Janeiro, que também concedeu um título pela conquista do Consórcio Quiriri, aliando os municípios de São Bento do Sul, de Rio Negrinho e de Campo Alegre. Houve também a participação efetiva de um organismo internacional, a Fundação Rugendas, do estado da Baviera, na Alemanha, na serra de Corupá, indo a São Bento do Sul, na localidade chamada Rio Natal.
Lá existe uma construção com equipamentos, com a possibilidade de universitários fazerem pesquisas na nossa Mata Atlântica, o que poderá despertar ainda mais a nossa preocupação, a nossa responsabilidade de preservar o meio ambiente. Mesmo que o Brasil detenha 14% das águas do planeta, ainda nos deparamos com inúmeras reportagens que mostram nossos rios e riachos sendo invadidos por lixo que poderia ser, evidentemente, reciclado.
Mas o poder público deve ser o incentivador, deve dar o bom exemplo para que a sociedade possa participar efetivamente, porque não será apenas o poder público que irá resolver o problema dessa situação grave do sistema hídrico brasileiro e do planeta. Nós temos que ter a preocupação de propor ações que possam garantir o futuro dos nossos filhos, netos, da nossa juventude. É a nossa juventude, a nossa criança e o nosso adolescente que poderão mudar esse quadro caótico em que nos encontramos hoje em todo o planeta, mas, especialmente, em grandes centros urbanos de nosso país.
Por isso, fica aqui o registro de que uma forma de bom exemplo foi o nosso Consórcio Quiriri, que está à disposição lá em São Bento do Sul, em Rio Negrinho, em Campo Alegre e em Corupá para os demais municípios de Santa Catarina.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)