Pronunciamento
Silvio Dreveck - 009ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 25/02/2009
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, fiquei atento na sessão de hoje às várias manifestações dos nobres colegas deputados. E a discussão se resumiu basicamente nas denúncias dentro do partido do PMDB, manifestadas pelo senador Jarbas Vasconcelos, um homem de grande credibilidade no Brasil todo, e pelo senador Pedro Simon, nosso vizinho gaúcho. E essas manifestações, essas denúncias aconteceram dentro do partido e por membros respeitados pelo PMDB.
O que estranho é que esta Casa trouxe esta discussão, mas fazendo manifestações a outros partidos, envolvendo o PSDB, o PT e o PP, que em momento algum, um membro do nosso partido foi à imprensa dizer que o PMDB é corrupto ou que seja um partido de negócios. Foi o senador Jarbas Vasconcelos e o senador Pedro Simon.
Portanto, srs. deputados, se alguém do nosso partido como aqui foi citado, o Paulo Maluf e Celso Pitta, cometeram erros, irregularidades, a Justiça certamente vai puni-los, se é que eles devem.
Mas, em momento algum, nós, do Partido Progressista, saímos em defesa daqueles que supostamente cometeram irregularidades. O que não é o caso do PMDB que está com um problema interno tentando envolver outros partidos que não têm nada a ver com essa situação criada dentro do próprio partido, por pessoas que fizeram as denúncias e que têm o maior respeito e credibilidade neste país.
Ora, o partido que tem o maior número de deputados, de prefeitos, de senadores, de governadores tem que assumir a responsabilidade. Nós estamos em uma democracia e precisamos de partidos fortes. Mas em momento algum podemos tentar transferir para outros partidos as questões internas, as divergências, porque se há corrupções ou negociatas o próprio partido tem que responder por isso.
Srs. deputados, nós temos é que trazer o debate para o nosso cenário local. E aqui em Santa Catarina temos problemas, sim, mas temos soluções. Nós temos sérios problemas como os citados hoje aqui pelo deputado Lício Mauro da Silveira, não muito longe daqui, atravessando a ponte, no cadeião, o que é lamentável para Santa Catarina. Vamos ser sinceros, a nossa Segurança catarinense passa por um período muito difícil. Não podemos esconder isso. Temos que enfrentar, pois o problema é mais sério do que podemos imaginar. Há quanto tempo não se constrói um presídio? Há quanto tempo não se coloca investimentos na Segurança catarinense, principalmente no sistema prisional?
Não é possível ficarmos calados e dizer que está tudo bem quando há essa superlotação e uma condição subumana como é esse exemplo do cadeião aqui em Florianópolis, no nosso Estreito. Não podemos aceitar, não, independente de quem for o governo!
Hoje o governo é um, amanhã pode ser outro, mas temos que enfrentar a realidade! E por que não investir o dinheiro, os recursos do Fundo Nacional Penitenciário na penitenciária catarinense? Por que, não? Por que priorizam outros setores? Se tudo estivesse tão bem não estaríamos aqui no dia de hoje recebendo nesta Casa tantos pedidos de informações, tantas indicações na área da saúde, da educação, da segurança, dos transportes e, ao mesmo tempo, estamos aqui trocando acusações por conta de uma situação ocorrida dentro do maior partido do Brasil que é o PMDB, trazida para o cenário nacional, sendo que é uma questão interna, apenas para fazer o debate envolvendo outros partidos que não têm nada a ver com essa situação. Problemas todos têm, mas cabe internamente aos partidos resolverem seus problemas e não transferi-los para outros.
Srs. deputados, vamos, sim, fazer um apelo ao governo do estado para que invista na Segurança, no sistema penitenciário, que dê prioridade as nossas escolas, que melhore a qualidade da educação e da saúde em Santa Catarina! Não vamos nos iludir!
Um dia desses, indo ao município de Lages encontramos nada menos do que 18 ambulâncias se dirigindo a Florianópolis. Onde está esse modelo de descentralização? Que descentralização é essa? Descentralização de cargos, não! O modelo que queremos para Santa Catarina é o modelo da descentralização de investimentos para melhorar a qualidade de vida do cidadão. Queremos investimentos na educação, na saúde, na segurança, enfim, em todos os setores. A nossa receita nos últimos cinco anos passou de 6 milhões ao ano para mais de 12 milhões anuais. E não tem dinheiro! Não tem dinheiro! Onde está o dinheiro para priorizarmos os investimentos?
E aqui foi manifestado, no dia de hoje, pelo meu colega deputado Antônio Aguiar, o que aconteceu no final de semana lá na região norte e que é uma coisa muito boa para Santa Catarina, que é a construção de uma pequena central hidrelétrica pelo nosso empresário norte catarinense, audacioso e competente, de visão futura, que construiu esse empreendimento para atrair mais desenvolvimento para o estado de Santa Catarina, para gerar mais emprego, mais renda, mais empresa com energia limpa, de baixo custo, sem investimento do governo do estado, pois o investimento é privado, e o governo do estado participa apenas com a parte burocrática, a licença ambiental, mas o investimento, o dinheiro é privado.
Isso é bom para o estado de Santa Catarina! Isso é bom para o governo do estado! Isso é bom para toda a população catarinense! Quanto mais infra-estrutura oferecermos, principalmente de energia limpa, com o mínimo impacto ambiental, certamente Santa Catarina cada vez mais será o modelo, o bom exemplo do nosso empresariado catarinense que aposta, que investe, que tem a coragem de aqui construir um estado com exemplo de como administrar bem, com seriedade e com honestidade para o bem da população catarinense.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O que estranho é que esta Casa trouxe esta discussão, mas fazendo manifestações a outros partidos, envolvendo o PSDB, o PT e o PP, que em momento algum, um membro do nosso partido foi à imprensa dizer que o PMDB é corrupto ou que seja um partido de negócios. Foi o senador Jarbas Vasconcelos e o senador Pedro Simon.
Portanto, srs. deputados, se alguém do nosso partido como aqui foi citado, o Paulo Maluf e Celso Pitta, cometeram erros, irregularidades, a Justiça certamente vai puni-los, se é que eles devem.
Mas, em momento algum, nós, do Partido Progressista, saímos em defesa daqueles que supostamente cometeram irregularidades. O que não é o caso do PMDB que está com um problema interno tentando envolver outros partidos que não têm nada a ver com essa situação criada dentro do próprio partido, por pessoas que fizeram as denúncias e que têm o maior respeito e credibilidade neste país.
Ora, o partido que tem o maior número de deputados, de prefeitos, de senadores, de governadores tem que assumir a responsabilidade. Nós estamos em uma democracia e precisamos de partidos fortes. Mas em momento algum podemos tentar transferir para outros partidos as questões internas, as divergências, porque se há corrupções ou negociatas o próprio partido tem que responder por isso.
Srs. deputados, nós temos é que trazer o debate para o nosso cenário local. E aqui em Santa Catarina temos problemas, sim, mas temos soluções. Nós temos sérios problemas como os citados hoje aqui pelo deputado Lício Mauro da Silveira, não muito longe daqui, atravessando a ponte, no cadeião, o que é lamentável para Santa Catarina. Vamos ser sinceros, a nossa Segurança catarinense passa por um período muito difícil. Não podemos esconder isso. Temos que enfrentar, pois o problema é mais sério do que podemos imaginar. Há quanto tempo não se constrói um presídio? Há quanto tempo não se coloca investimentos na Segurança catarinense, principalmente no sistema prisional?
Não é possível ficarmos calados e dizer que está tudo bem quando há essa superlotação e uma condição subumana como é esse exemplo do cadeião aqui em Florianópolis, no nosso Estreito. Não podemos aceitar, não, independente de quem for o governo!
Hoje o governo é um, amanhã pode ser outro, mas temos que enfrentar a realidade! E por que não investir o dinheiro, os recursos do Fundo Nacional Penitenciário na penitenciária catarinense? Por que, não? Por que priorizam outros setores? Se tudo estivesse tão bem não estaríamos aqui no dia de hoje recebendo nesta Casa tantos pedidos de informações, tantas indicações na área da saúde, da educação, da segurança, dos transportes e, ao mesmo tempo, estamos aqui trocando acusações por conta de uma situação ocorrida dentro do maior partido do Brasil que é o PMDB, trazida para o cenário nacional, sendo que é uma questão interna, apenas para fazer o debate envolvendo outros partidos que não têm nada a ver com essa situação. Problemas todos têm, mas cabe internamente aos partidos resolverem seus problemas e não transferi-los para outros.
Srs. deputados, vamos, sim, fazer um apelo ao governo do estado para que invista na Segurança, no sistema penitenciário, que dê prioridade as nossas escolas, que melhore a qualidade da educação e da saúde em Santa Catarina! Não vamos nos iludir!
Um dia desses, indo ao município de Lages encontramos nada menos do que 18 ambulâncias se dirigindo a Florianópolis. Onde está esse modelo de descentralização? Que descentralização é essa? Descentralização de cargos, não! O modelo que queremos para Santa Catarina é o modelo da descentralização de investimentos para melhorar a qualidade de vida do cidadão. Queremos investimentos na educação, na saúde, na segurança, enfim, em todos os setores. A nossa receita nos últimos cinco anos passou de 6 milhões ao ano para mais de 12 milhões anuais. E não tem dinheiro! Não tem dinheiro! Onde está o dinheiro para priorizarmos os investimentos?
E aqui foi manifestado, no dia de hoje, pelo meu colega deputado Antônio Aguiar, o que aconteceu no final de semana lá na região norte e que é uma coisa muito boa para Santa Catarina, que é a construção de uma pequena central hidrelétrica pelo nosso empresário norte catarinense, audacioso e competente, de visão futura, que construiu esse empreendimento para atrair mais desenvolvimento para o estado de Santa Catarina, para gerar mais emprego, mais renda, mais empresa com energia limpa, de baixo custo, sem investimento do governo do estado, pois o investimento é privado, e o governo do estado participa apenas com a parte burocrática, a licença ambiental, mas o investimento, o dinheiro é privado.
Isso é bom para o estado de Santa Catarina! Isso é bom para o governo do estado! Isso é bom para toda a população catarinense! Quanto mais infra-estrutura oferecermos, principalmente de energia limpa, com o mínimo impacto ambiental, certamente Santa Catarina cada vez mais será o modelo, o bom exemplo do nosso empresariado catarinense que aposta, que investe, que tem a coragem de aqui construir um estado com exemplo de como administrar bem, com seriedade e com honestidade para o bem da população catarinense.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)