Pronunciamento

Silvio Dreveck - 005ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 13/02/2014
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados, vou dar sequência ao assunto sobre o qual me manifestei anteriormente a respeito do custo Brasil, resumidamente, em outras palavras, que envolve a carga tributária, os aeroportos, os portos, as ferrovias, as rodovias, a matriz energética no Brasil, que está sendo questionada evidentemente com propriedade, porque estamos no limite da nossa energia. Ao mesmo tempo, as nossas obras vêm arrastando-se por muito tempo. Quanto às construções de hidrelétricas, entre outras alternativas energéticas, como é o caso da eólica, no nordeste, já estão implantadas todas as torres.
Mas no Brasil existem coisas que não dá para entender, porque se implantou as torres, mas esqueceram de fazer a linha de transmissão. Portanto, paga-se R$ 15 milhões por mês para as empresas que são privadas, porque receberam essa autorização, têm contrato, construíram, e o governo esqueceu de que para colocar a energia produzida pelas torres eólicas teria que ter uma retransmissão para colocar na distribuição. Isso vai lá para Belo Monte. Aquela usina não anda, porque lá os indígenas são patrocinados pelo próprio governo para impedir o andamento das obras.
Temos outras obras de usina hidrelétrica que defendo muito, porque é energia mais limpa, mais barata, mas que infelizmente estão praticamente paralisadas e por conta disso o Brasil está nesse limite.
Mas quero voltar um pouco ao sistema viário. Primeiramente, vindo do planalto norte, mais planalto nordeste, de Major Vieira, Papanduva até Itaiópolis e deste até Doutor Pedrinho, não sei o que acontece por lá. Foi autorizado a dar prosseguimento à pavimentação de dois trechos, um que compreende Papanduva e Itaiópolis e outro deste a Doutor Pedrinho, mas ao conversar hoje com o assessor do deputado Antônio Aguiar, que é daquela região, ele me afirmou que até agora nenhuma máquina está em atividade. Não dá para entender por que infelizmente a obra não acontece. Na verdade, faz-se aquele todo trabalho de divulgação e depois estão lá as obras paralisadas. No mínimo, teria que ter uma explicação e uma justificativa.
O que mais me chama atenção quando não se pode fazer grandes obras é a manutenção. E quero crer que a manutenção da SC-418, que vai de Pirabeiraba, distrito do município de Joinville, até São Bento do Sul e depois até o trecho de Fragosos, que é conhecido como a Rodovia dos Móveis...
Agora, indo de Joinville, começando pela serra Dona Francisca, nós precisamos daqui a alguns dias levar uma foice para fazer a roçada daquela mata que está tomando conta das placas, e é uma situação delicada. Eu não sei de quem é a responsabilidade, mas acredito que seja da regional de Joinville, que não conheço a autonomia financeira, mas o fato é que não dá para aceitar isso em uma rodovia tão importante, com um movimento tão intenso, por conta não apenas de veículos pequenos, mas até por fazer ligação com o oeste catarinense, e nesse período muitos argentinos a utilizam para vir ao nosso litoral, percorrendo a BR-153 e a SC-282, depois Porto União descendo Planalto Norte a Joinville.
Além do tráfego intenso de veículos pesados por conta da produção de grãos, dos manufaturados, não dá para permitir que não se faça alguma coisa na questão da manutenção quanto à limpeza, roçada, da operação tapa buraco.
Em São Bento do Sul temos várias solicitações feitas para o acesso ao bairro Brasília, próximo a uma empresa do setor metalmecânico. Faz três meses que lá temos umas crateras, e já fizemos vários pedidos aqui, mas infelizmente não resolveram. Então, espero que a responsabilidade seja da regional de Joinville ou de quem quer que seja, mas é preciso ser resolvido esse problema.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)