Pronunciamento
Silvio Dreveck - 016ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 15/03/2011
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente e srs. deputados, o assunto que tem sido tratado nesta Casa diz respeito com relevância diz respeito ao sistema viário de Santa Catarina.
Não posso deixar de registrar, para concluir a minha fala anterior, que a SC-301, na serra Dona Francisca, uma grande obra, foi realizada pelo então governador Esperidião Amin, que tinha como secretário dos Transportes o ex-deputado Leodegar Tiscoski. E quero ressaltar, principalmente, o trabalho técnico dos engenheiros e de todos aqueles que trabalharam naquela obra, que por conta disso é uma obra exemplar, como disse o deputado Altair Guidi, que tem razão quando afirma que uma obra que não tem a infraestrutura necessária torna-se cara para o estado e para a população, tanto no âmbito municipal, quanto estadual e federal. Por conta disso, temos também a obrigação de fiscalizar e acompanhar.
Mas o que pretendo registrar, neste momento, é que acompanhando os últimos anos da nossa maravilhosa capital, Florianópolis, a Ilha da Magia, de repercussão nacional e internacional por sua beleza natural, pelo povo hospitaleiro, por sua riqueza cultural e tantos outros atributos, lamentavelmente não tem um plano diretor, um planejamento de curto, médio e longo prazo no que diz respeito à mobilidade urbana.
Muito transtorno poderia ter sido evitado se várias instituições e órgãos do governo municipal e estadual, deputado Dirceu Dresch, tivessem sido deslocados para o continente. Pelo contrário, cada vez mais as coisas se concentram na ilha. E a própria decisão de adquirir o Centro Administrativo no norte da ilha, em minha opinião, não foi uma boa ideia.
Quem leu o registro feito pelo colunista Moacir Pereira com relação ao crescimento do número de veículos da Grande Florianópolis pôde perceber que é assustador! Em compensação, nenhuma atitude mais plausível com vistas à mobilidade urbana aconteceu. Muitos discursos, metrô de superfície, transporte marítimo, quarta ponte, túnel, mas nada aconteceu. E a cidade está-se tornando cada dia mais caótica.
Não há, em primeiro lugar, a retomada das regiões metropolitanas, cuja extinção foi um equívoco, para não dizer outra coisa. Quando o então governador Luiz Henrique extinguiu as regiões metropolitanas, confundiu-as com as SDRs, que não têm a mesma finalidade nem poder legal como tinham as RMs, em especial a da Grande Florianópolis.
É necessária uma ação conjunta no que tange à mobilidade urbana e para tanto a região metropolitana é fundamental, porque permite que sejam feitas ações, sejam executadas obras conjuntas entre os municípios. Aí, sim, poderemos falar em transporte marítimo, em metrô de superfície, em sistema viário terrestre, nas marginais dos municípios de São José, Palhoça e Biguaçu, entre outros.
A situação do nosso aeroporto é caótica! Eu já falei sobre isso. Há poucos dias alguém me dizia que no nosso aeroporto não há problema de clima, é um aeroporto referência no sul do país. É verdade! Mas não nas condições em que está. Aí vem o conflito, a divergência. Não há investimento no aeroporto porque não há mobilidade, ou seja, não há acesso condizente para o aeroporto. Já houve recurso aportado pelos nossos deputados federais. Independentemente de cor partidária, todos aprovaram emendas para resolver o problema do acesso. O dinheiro não veio porque havia divergência de opiniões sobre os projetos. E nós continuamos nessa situação caótica no que diz respeito ao nosso aeroporto, mas principalmente no que se refere à mobilidade.
Nada diferente com relação ao sul da ilha, Campeche, Ribeirão da Ilha, entre outras comunidades, onde a dificuldade de acesso é enorme não somente para o lazer, mas principalmente para o trabalho. E mais uma vez não vemos, como já disse, ações do poder público municipal.
Sr. presidente e srs. deputados, há necessidade de ações concretas, há necessidade de debater o assunto com a comunidade para pensar a Florianópolis do futuro sob o ponto de vista da qualidade de vida.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Não posso deixar de registrar, para concluir a minha fala anterior, que a SC-301, na serra Dona Francisca, uma grande obra, foi realizada pelo então governador Esperidião Amin, que tinha como secretário dos Transportes o ex-deputado Leodegar Tiscoski. E quero ressaltar, principalmente, o trabalho técnico dos engenheiros e de todos aqueles que trabalharam naquela obra, que por conta disso é uma obra exemplar, como disse o deputado Altair Guidi, que tem razão quando afirma que uma obra que não tem a infraestrutura necessária torna-se cara para o estado e para a população, tanto no âmbito municipal, quanto estadual e federal. Por conta disso, temos também a obrigação de fiscalizar e acompanhar.
Mas o que pretendo registrar, neste momento, é que acompanhando os últimos anos da nossa maravilhosa capital, Florianópolis, a Ilha da Magia, de repercussão nacional e internacional por sua beleza natural, pelo povo hospitaleiro, por sua riqueza cultural e tantos outros atributos, lamentavelmente não tem um plano diretor, um planejamento de curto, médio e longo prazo no que diz respeito à mobilidade urbana.
Muito transtorno poderia ter sido evitado se várias instituições e órgãos do governo municipal e estadual, deputado Dirceu Dresch, tivessem sido deslocados para o continente. Pelo contrário, cada vez mais as coisas se concentram na ilha. E a própria decisão de adquirir o Centro Administrativo no norte da ilha, em minha opinião, não foi uma boa ideia.
Quem leu o registro feito pelo colunista Moacir Pereira com relação ao crescimento do número de veículos da Grande Florianópolis pôde perceber que é assustador! Em compensação, nenhuma atitude mais plausível com vistas à mobilidade urbana aconteceu. Muitos discursos, metrô de superfície, transporte marítimo, quarta ponte, túnel, mas nada aconteceu. E a cidade está-se tornando cada dia mais caótica.
Não há, em primeiro lugar, a retomada das regiões metropolitanas, cuja extinção foi um equívoco, para não dizer outra coisa. Quando o então governador Luiz Henrique extinguiu as regiões metropolitanas, confundiu-as com as SDRs, que não têm a mesma finalidade nem poder legal como tinham as RMs, em especial a da Grande Florianópolis.
É necessária uma ação conjunta no que tange à mobilidade urbana e para tanto a região metropolitana é fundamental, porque permite que sejam feitas ações, sejam executadas obras conjuntas entre os municípios. Aí, sim, poderemos falar em transporte marítimo, em metrô de superfície, em sistema viário terrestre, nas marginais dos municípios de São José, Palhoça e Biguaçu, entre outros.
A situação do nosso aeroporto é caótica! Eu já falei sobre isso. Há poucos dias alguém me dizia que no nosso aeroporto não há problema de clima, é um aeroporto referência no sul do país. É verdade! Mas não nas condições em que está. Aí vem o conflito, a divergência. Não há investimento no aeroporto porque não há mobilidade, ou seja, não há acesso condizente para o aeroporto. Já houve recurso aportado pelos nossos deputados federais. Independentemente de cor partidária, todos aprovaram emendas para resolver o problema do acesso. O dinheiro não veio porque havia divergência de opiniões sobre os projetos. E nós continuamos nessa situação caótica no que diz respeito ao nosso aeroporto, mas principalmente no que se refere à mobilidade.
Nada diferente com relação ao sul da ilha, Campeche, Ribeirão da Ilha, entre outras comunidades, onde a dificuldade de acesso é enorme não somente para o lazer, mas principalmente para o trabalho. E mais uma vez não vemos, como já disse, ações do poder público municipal.
Sr. presidente e srs. deputados, há necessidade de ações concretas, há necessidade de debater o assunto com a comunidade para pensar a Florianópolis do futuro sob o ponto de vista da qualidade de vida.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)