Pronunciamento
Silvio Dreveck - 043ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 21/05/2009
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, a preocupação da sociedade brasileira e catarinense, da população de um modo geral está principalmente pautada no que diz respeito à perspectiva de manutenção do emprego e da geração de oportunidades de novos empregos.
Comentava, nesta tribuna, que poucas ações concretas têm acontecido no Brasil e menos ainda em Santa Catarina. E começo fazendo uma reflexão com todos os telespectadores: quando há poucos recursos, quando há pouco dinheiro, temos que analisar as prioridades. Mas em Santa Catarina isso não está acontecendo, deputado Reno Caramori, porque não está sendo dado o destino correto ao dinheiro público neste momento tão difícil. Por que digo isso? Porque o próprio Tribunal de Contas do Estado aponta que recursos estão colocados em atividades não essenciais, como saúde, educação e habitação.
Devemo-nos aprofundar principalmente sobre a aplicação dos recursos oriundos dos fundos: Fundo Social, Fundo de Incentivo à Cultura e Fundo de Incentivo ao Turismo, deputado Lício Mauro da Silveira. São muitos fundos, não dá para encontrar o fundo dos fundos!
Nós, como deputados, temos a obrigação, o dever, de esclarecer à população catarinense onde está sendo colocando o dinheiro público, uma vez que a esse dinheiro não tem sido dada a prioridade adequada, principalmente quando não se cumpre os 25% para a Educação, quando não cumpre os 12% para a Saúde, como determina a nossa Constituição.
Neste momento crítico, há dinheiro para colocar em shows e em outras atividades, que obviamente são importantes, mas neste momento tão difícil a prioridade é outra. A prioridade é aplicar os recursos em políticas públicas que gerem empregos.
Na iniciativa privada vemos o contrário. Um exemplo que está acontecendo e que já aconteceu em Santa Catarina e no Brasil foi fusão da Sadia e da Perdigão, que vai evidentemente resultar em economia. Deputado Moacir Sopelsa, são duas empresas reconhecidas nacionalmente e internacionalmente, mas, acima de tudo, são catarinenses.
É claro que existe muita especulação, mas eu acredito que essas empresas que se estão fundindo não têm nenhum objetivo escuso, até porque são empresas responsáveis e que têm demonstrado isso no dia-a-dia, através de suas ações, pela responsabilidade social que têm tanto com os seus colaboradores quanto com a sociedade catarinense e brasileira de um modo geral.
Obviamente, se foi tomada essa decisão pela direção das empresas é porque encontraram um caminho mais viável para, além de mantê-las, torná-las mais competitivas no mundo dos negócios. Certamente, a preocupação também foi crescer, gerar novas oportunidades de trabalho, pois são vários os estados brasileiros em que a Sadia e a Perdigão têm os seus negócios. Por isso, geram empregos no Brasil todo, direta e indiretamente.
Então, como estava dizendo, há muita especulação. É claro que não podemos falar pelas empresas, mas podemos opinar a respeito da perspectiva de geração de empregos em Santa Catarina e no Brasil, até por conta da situação econômico-financeira do mundo todo. Não resta a menor dúvida de que não podemos ser pessimistas ao extremo e nem extremamente otimistas neste momento crítico da economia internacional, que afetou o Brasil também.
No final do ano passado e início deste ano havia uma expectativa de crescimento do PIB entre 3% a 4%; ontem, contudo, já ouvimos declarações de que o crescimento talvez possa chegar a 1%. Portanto, deputado Reno Caramori, não há empresa que supere sozinha seus problemas ou que vá crescer extraordinariamente diante de uma crise internacional.
Mas, ao mesmo tempo, esse empreendimento vai evidentemente se recuperar, vai manter os empregos e vai crescer novamente, porque o mundo vai consumir. Esse momento de crise poderá ser de longo ou médio prazo, mas uma hora a economia vai voltar a crescer e Santa Catarina vai ganhar novamente, em especial, o município de Itajaí, administrado pelo prefeito Jandir Bellini, que foi deputado conosco até dias atrás, porque receberá a sede da Brasil Food, que o nome da empresa resultante da fusão da Perdigão e da Sadia.
Santa Catarina mais uma vez está demonstrando o quanto é importante estrategicamente para o Brasil e para o mundo, pelo litoral que possui e, acima de tudo, pelos portos cada vez mais eficientes e cada vez mais ágeis.
Obviamente vai melhorar quando houver a integração e fico muito satisfeito quando vejo movimentos, ações, para dar início ao projeto da ferrovia do litoral sul, a litorânea sul. Essa ferrovia certamente vai fazer a integração não só do litoral do estado, deputado Moacir Sopelsa, mas de todo o estado, à medida que vai-se estender para o oeste catarinense. Eu não tenho dúvida disso. E não há como não avançar na construção do sistema ferroviário, até porque sabemos que as rodovias não vão suportar o excesso de peso e de movimento de veículos.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Comentava, nesta tribuna, que poucas ações concretas têm acontecido no Brasil e menos ainda em Santa Catarina. E começo fazendo uma reflexão com todos os telespectadores: quando há poucos recursos, quando há pouco dinheiro, temos que analisar as prioridades. Mas em Santa Catarina isso não está acontecendo, deputado Reno Caramori, porque não está sendo dado o destino correto ao dinheiro público neste momento tão difícil. Por que digo isso? Porque o próprio Tribunal de Contas do Estado aponta que recursos estão colocados em atividades não essenciais, como saúde, educação e habitação.
Devemo-nos aprofundar principalmente sobre a aplicação dos recursos oriundos dos fundos: Fundo Social, Fundo de Incentivo à Cultura e Fundo de Incentivo ao Turismo, deputado Lício Mauro da Silveira. São muitos fundos, não dá para encontrar o fundo dos fundos!
Nós, como deputados, temos a obrigação, o dever, de esclarecer à população catarinense onde está sendo colocando o dinheiro público, uma vez que a esse dinheiro não tem sido dada a prioridade adequada, principalmente quando não se cumpre os 25% para a Educação, quando não cumpre os 12% para a Saúde, como determina a nossa Constituição.
Neste momento crítico, há dinheiro para colocar em shows e em outras atividades, que obviamente são importantes, mas neste momento tão difícil a prioridade é outra. A prioridade é aplicar os recursos em políticas públicas que gerem empregos.
Na iniciativa privada vemos o contrário. Um exemplo que está acontecendo e que já aconteceu em Santa Catarina e no Brasil foi fusão da Sadia e da Perdigão, que vai evidentemente resultar em economia. Deputado Moacir Sopelsa, são duas empresas reconhecidas nacionalmente e internacionalmente, mas, acima de tudo, são catarinenses.
É claro que existe muita especulação, mas eu acredito que essas empresas que se estão fundindo não têm nenhum objetivo escuso, até porque são empresas responsáveis e que têm demonstrado isso no dia-a-dia, através de suas ações, pela responsabilidade social que têm tanto com os seus colaboradores quanto com a sociedade catarinense e brasileira de um modo geral.
Obviamente, se foi tomada essa decisão pela direção das empresas é porque encontraram um caminho mais viável para, além de mantê-las, torná-las mais competitivas no mundo dos negócios. Certamente, a preocupação também foi crescer, gerar novas oportunidades de trabalho, pois são vários os estados brasileiros em que a Sadia e a Perdigão têm os seus negócios. Por isso, geram empregos no Brasil todo, direta e indiretamente.
Então, como estava dizendo, há muita especulação. É claro que não podemos falar pelas empresas, mas podemos opinar a respeito da perspectiva de geração de empregos em Santa Catarina e no Brasil, até por conta da situação econômico-financeira do mundo todo. Não resta a menor dúvida de que não podemos ser pessimistas ao extremo e nem extremamente otimistas neste momento crítico da economia internacional, que afetou o Brasil também.
No final do ano passado e início deste ano havia uma expectativa de crescimento do PIB entre 3% a 4%; ontem, contudo, já ouvimos declarações de que o crescimento talvez possa chegar a 1%. Portanto, deputado Reno Caramori, não há empresa que supere sozinha seus problemas ou que vá crescer extraordinariamente diante de uma crise internacional.
Mas, ao mesmo tempo, esse empreendimento vai evidentemente se recuperar, vai manter os empregos e vai crescer novamente, porque o mundo vai consumir. Esse momento de crise poderá ser de longo ou médio prazo, mas uma hora a economia vai voltar a crescer e Santa Catarina vai ganhar novamente, em especial, o município de Itajaí, administrado pelo prefeito Jandir Bellini, que foi deputado conosco até dias atrás, porque receberá a sede da Brasil Food, que o nome da empresa resultante da fusão da Perdigão e da Sadia.
Santa Catarina mais uma vez está demonstrando o quanto é importante estrategicamente para o Brasil e para o mundo, pelo litoral que possui e, acima de tudo, pelos portos cada vez mais eficientes e cada vez mais ágeis.
Obviamente vai melhorar quando houver a integração e fico muito satisfeito quando vejo movimentos, ações, para dar início ao projeto da ferrovia do litoral sul, a litorânea sul. Essa ferrovia certamente vai fazer a integração não só do litoral do estado, deputado Moacir Sopelsa, mas de todo o estado, à medida que vai-se estender para o oeste catarinense. Eu não tenho dúvida disso. E não há como não avançar na construção do sistema ferroviário, até porque sabemos que as rodovias não vão suportar o excesso de peso e de movimento de veículos.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)