Pronunciamento
Silvio Dreveck - 008ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Em 20/04/2010
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, em primeiro lugar, queremos registrar a nossa participação, através do Parlasul, no encontro realizado na província de Tucumán, na vizinha Argentina. Acompanharam-nos nesse encontro os deputados Lício Mauro da Silveira e Nilson Gonçalves, e queremos agradecer a recepção e o tratamento que tivemos naquela província, que contou com a participação de mais quatro províncias.
Na oportunidade, assinamos um acordo para a criação da Assembleia Interparlamentar, formada pelas províncias do noroeste da Argentina e pelo Parlasul. A partir de agora serão indicados três deputados de cada estado, ou seja, dos estados do sul do Brasil, incluindo o Mato Grosso do Sul, e das quatro províncias do noroeste da Argentina, para priorizarem as ações da Assembleia Interparlamentar Noroeste - NOA - com o Parlasul.
Há vários problemas a resolver, até porque o Mercosul não concretizou as ações que os países e a população da América do Sul queriam, inclusive as relações de trabalho entre os países. E cito o exemplo dos motoristas brasileiros que vão da Argentina até o Chile e têm sérios problemas; cito o caso dos proprietários argentinos que têm os seus empreendimentos aqui no Brasil, em especial em Santa Catarina, e que, quando retornam ao seu país de origem e depois pretendem voltar novamente ao Brasil, têm tido sérios problemas para retornar. Precisamos também fortalecer as relações comerciais, culturais e turísticas.
Estamos tratando de grandes projetos ferroviários que pretendem integrar o Mercosul e o Conesul. Se forem concretizados, farão a integração do Mato Grosso do Sul, passando pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Argentina, indo até o Pacífico, no Chile. E aí se criaria o Corredor Bioceânico, integrando o oceano Atlântico e o oceano Pacífico. A posição de Santa Catarina nesse projeto é relevante porque temos cinco portos que podem receber mercadorias e também fazer essa ligação com o Pacífico, no Chile.
Nos próximos seis meses será marcado outro encontro para, então, definirmos ações através do Parlasul e das províncias no noroeste da Argentina.
Dito isso, sras. deputadas e srs. deputados, quero dizer que não sei o que está acontecendo nos últimos tempos aqui na Assembleia, deputado Dieter Janssen, porque deputados da base do governo, principalmente do PMDB, têm feito manifestações praticamente de oposição, em função do que está acontecendo na Celesc. Inclusive, como disseram aqui os deputados Joares Ponticelli e Dirceu Dresch, há poucos dias desqualificaram o empresário Lirio Parisotto na audiência pública realizada nesta Casa; agora estão dizendo que não apoiam, mas, ao mesmo tempo, estão defendendo o governo. E o governador que renunciou há poucos dias foi exatamente quem conduziu todo esse processo que está culminando na atual situação.
Ainda no dia de ontem, fiquei estarrecido, deputado Dieter Janssen, quando vi integrante do governo, que foi vice-governador, que foi governado, que hoje está aposentado e que foi também presidente da Celesc, falar, no horário partidário, em uma proposta para solucionar o problema da Saúde em Santa Catarina.
Sr. presidente, para quem esteve no governo por mais de sete anos, para quem falou, discursou, prometeu uma solução para a Saúde, para quem falou em descentralização, deslitoralização, para quem prometeu acabar com a "ambulancioterapia", o governo fez muito pouco. A verdade é que a Saúde em Santa Catarina em vez de melhorar, piorou, até porque os números provam isso, tanto os números de atendimento, de soluções, quanto os números referentes aos investimentos.
E mais uma vez, sr. presidente e srs. deputados, a prova disso está no relatório do Tribunal de Contas do Estado. Reduziram investimentos, reduziram recursos, não resolveram nem sequer amenizaram os problemas da Saúde em sete anos e quatro meses de administração.
E agora, porque a eleição está-se aproximando, deputado Serafim Venzon, o PMDB resolveu dizer que tem a solução. Eu não estou entendendo. Em sete anos não conseguiram resolver. Luiz Henrique renunciou ao governo há poucos dias e não resolveu, mas agora eles vêm dizer que solucionarão os problemas da Saúde.
O povo catarinense está acompanhando atentamente os problemas que estamos vivendo na Saúde. A "ambulancioterapia" não diminuiu, pelo contrário, aumentou. Prova disso é que no dia de ontem, quando eu descia a serra Dona Francisca, na SC-301, em direção a Joinville, estrada que, por sinal, nunca esteve tão ruim, deputado Dieter Janssen, na qual a mata tomou conta das placas de sinalização e das calhas, impedindo a drenagem, encontrei nada mais nada menos do que três ambulâncias transportando pacientes da região do planalto norte para Joinville e Florianópolis. Isso não é solução na Saúde.
Então, quem esteve por sete anos e quase quatro meses no governo e não deu uma solução para os problemas da Saúde, porque a prova está aqui neste documento, não vai ser agora, com discurso, que vai resolvê-los. Tem que ter alguém que tome iniciativas e resolva na prática.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Na oportunidade, assinamos um acordo para a criação da Assembleia Interparlamentar, formada pelas províncias do noroeste da Argentina e pelo Parlasul. A partir de agora serão indicados três deputados de cada estado, ou seja, dos estados do sul do Brasil, incluindo o Mato Grosso do Sul, e das quatro províncias do noroeste da Argentina, para priorizarem as ações da Assembleia Interparlamentar Noroeste - NOA - com o Parlasul.
Há vários problemas a resolver, até porque o Mercosul não concretizou as ações que os países e a população da América do Sul queriam, inclusive as relações de trabalho entre os países. E cito o exemplo dos motoristas brasileiros que vão da Argentina até o Chile e têm sérios problemas; cito o caso dos proprietários argentinos que têm os seus empreendimentos aqui no Brasil, em especial em Santa Catarina, e que, quando retornam ao seu país de origem e depois pretendem voltar novamente ao Brasil, têm tido sérios problemas para retornar. Precisamos também fortalecer as relações comerciais, culturais e turísticas.
Estamos tratando de grandes projetos ferroviários que pretendem integrar o Mercosul e o Conesul. Se forem concretizados, farão a integração do Mato Grosso do Sul, passando pelo Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Argentina, indo até o Pacífico, no Chile. E aí se criaria o Corredor Bioceânico, integrando o oceano Atlântico e o oceano Pacífico. A posição de Santa Catarina nesse projeto é relevante porque temos cinco portos que podem receber mercadorias e também fazer essa ligação com o Pacífico, no Chile.
Nos próximos seis meses será marcado outro encontro para, então, definirmos ações através do Parlasul e das províncias no noroeste da Argentina.
Dito isso, sras. deputadas e srs. deputados, quero dizer que não sei o que está acontecendo nos últimos tempos aqui na Assembleia, deputado Dieter Janssen, porque deputados da base do governo, principalmente do PMDB, têm feito manifestações praticamente de oposição, em função do que está acontecendo na Celesc. Inclusive, como disseram aqui os deputados Joares Ponticelli e Dirceu Dresch, há poucos dias desqualificaram o empresário Lirio Parisotto na audiência pública realizada nesta Casa; agora estão dizendo que não apoiam, mas, ao mesmo tempo, estão defendendo o governo. E o governador que renunciou há poucos dias foi exatamente quem conduziu todo esse processo que está culminando na atual situação.
Ainda no dia de ontem, fiquei estarrecido, deputado Dieter Janssen, quando vi integrante do governo, que foi vice-governador, que foi governado, que hoje está aposentado e que foi também presidente da Celesc, falar, no horário partidário, em uma proposta para solucionar o problema da Saúde em Santa Catarina.
Sr. presidente, para quem esteve no governo por mais de sete anos, para quem falou, discursou, prometeu uma solução para a Saúde, para quem falou em descentralização, deslitoralização, para quem prometeu acabar com a "ambulancioterapia", o governo fez muito pouco. A verdade é que a Saúde em Santa Catarina em vez de melhorar, piorou, até porque os números provam isso, tanto os números de atendimento, de soluções, quanto os números referentes aos investimentos.
E mais uma vez, sr. presidente e srs. deputados, a prova disso está no relatório do Tribunal de Contas do Estado. Reduziram investimentos, reduziram recursos, não resolveram nem sequer amenizaram os problemas da Saúde em sete anos e quatro meses de administração.
E agora, porque a eleição está-se aproximando, deputado Serafim Venzon, o PMDB resolveu dizer que tem a solução. Eu não estou entendendo. Em sete anos não conseguiram resolver. Luiz Henrique renunciou ao governo há poucos dias e não resolveu, mas agora eles vêm dizer que solucionarão os problemas da Saúde.
O povo catarinense está acompanhando atentamente os problemas que estamos vivendo na Saúde. A "ambulancioterapia" não diminuiu, pelo contrário, aumentou. Prova disso é que no dia de ontem, quando eu descia a serra Dona Francisca, na SC-301, em direção a Joinville, estrada que, por sinal, nunca esteve tão ruim, deputado Dieter Janssen, na qual a mata tomou conta das placas de sinalização e das calhas, impedindo a drenagem, encontrei nada mais nada menos do que três ambulâncias transportando pacientes da região do planalto norte para Joinville e Florianópolis. Isso não é solução na Saúde.
Então, quem esteve por sete anos e quase quatro meses no governo e não deu uma solução para os problemas da Saúde, porque a prova está aqui neste documento, não vai ser agora, com discurso, que vai resolvê-los. Tem que ter alguém que tome iniciativas e resolva na prática.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)