Pronunciamento
Silvio Dreveck - 040ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 12/05/2011
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, o planalto norte vem passando, ao longo dos últimos anos, por uma crise moveleira, mas hoje quero relatar um evento de relevância não apenas para o planalto norte, como para Santa Catarina e o Brasil.
Trata-se de uma grande feira, conhecida como Móvel Brasil, organizada pelas entidades de classe de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre e Chapecó, além da participação de todas as empresas do setor moveleiro da região norte e demais regiões de Santa Catarina. Tem também a relevante participação do setor moveleiro do estado do Rio Grande do Sul.
A Móvel Brasil tem início na próxima terça-feira, dia 17, às 12h45, e estende-se até o dia 20, começando sempre às 13h e encerrando às 20h. É uma feira focada no mercado interno, com 170 lojistas do varejo ou atacadistas. Espera-se entre oito e nove mil pessoas, repito, do setor. Não é uma feira para o consumidor final, mas para lojistas e atacadistas.
Essa feira, srs. deputados e sra. deputada, tem sido uma das alavancas da atividade moveleira e, por que não dizer, da cadeia produtiva como um todo - estamos falando de móveis concluídos, acabados, estamos falando de uma cadeia que envolve desde a plantação da madeira (a maioria, pínus, mas também eucalipto), o manejo, o corte, o beneficiamento, até o produto final que é o móvel concluído. Obviamente que isso representa muito, principalmente em relação à geração de emprego e renda.
Além da participação do setor moveleiro dos municípios de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho, as prefeituras também estão colaborando com esse importante evento, bem como, sr. presidente, o governador do estado, Raimundo Colombo, está dando a sua contribuição. Ele se mostrou sensível a esse evento que resgata um pouco da atividade econômica no planalto norte, principalmente num ramo que há meia década atravessa grandes dificuldades, pois perdeu o mercado externo.
Certamente, trata-se de um período de reconstrução, pois não se faz mudança de negócios do dia para a noite, não se mudam processos de uma hora para outra e também não se conseguem clientes ou consumidores num passo de mágica.
Quero enaltecer ainda a organização da feira, através dos sindicatos patronais, através das entidades de classe, que não medem esforços para o sucesso do evento, deputado Dóia Guglielmi.
É importante relembrar que hoje existe o pavilhão da Promosul, que fica às margens da SC-30l, mais precisamente no bairro Bela Aliança, que foi inaugurado em 1996, na época do então prefeito Frank Bollmann, grande idealizador e grande executor, como prefeito, da obra. Ela não é pública, pertence à própria comunidade de São Bento do Sul, com a participação de Campo Alegre e de Rio Negrinho. Assim, é com espírito guerreiro e empreendedor que temos a possibilidade de realizar grandes feiras, grandes eventos nesse pavilhão que tem aproximadamente 15.500m² de área construída.
Parabéns, aos organizadores! Esperamos e desejamos bons negócios na Móvel Brasil, que se realiza em São Bento do Sul dos dias 17 a 20 de maio.
Por outro lado, srs. deputados, sr. presidente, já falei várias vezes sobre a crise moveleira, mas agora há outro setor que está passando por dificuldades, que é o setor têxtil da região de Blumenau, de Brusque, de Gaspar, enfim, do vale do Itajaí, que é o grande celeiro dessa área produtiva. Primeiramente a crise atingiu os que estavam focados na exportação, já que praticamente ficou impossível exportar produtos manufaturados, o que se exporta são as comodities agrícolas. Além disso, a matéria-prima, em especial o algodão, teve uma alta extraordinária, o que tornou impossível o repasse desse custo ao consumidor.
Acredito, sras. deputadas, srs. deputados, que o setor têxtil de Santa Catarina - e não tenho os números exatos - deve gerar uma quantidade expressiva de empregos e por isso merece uma atenção especial do governo do estado.
Como fazer? Esse é um detalhe sobre o qual, numa outra oportunidade, podemos conversar. Já vi manifestação da Fiesc nesse sentido e quero buscar mais informações para ser um parceiro e colaborar com essa atividade que é tão importante para o estado. Certamente voltaremos a esse assunto com mais tempo, com mais espaço, no sentido de amenizar o problema e manter o nosso empenho na solução do problema de um setor que é tão importante para Santa Catarina.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Trata-se de uma grande feira, conhecida como Móvel Brasil, organizada pelas entidades de classe de São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre e Chapecó, além da participação de todas as empresas do setor moveleiro da região norte e demais regiões de Santa Catarina. Tem também a relevante participação do setor moveleiro do estado do Rio Grande do Sul.
A Móvel Brasil tem início na próxima terça-feira, dia 17, às 12h45, e estende-se até o dia 20, começando sempre às 13h e encerrando às 20h. É uma feira focada no mercado interno, com 170 lojistas do varejo ou atacadistas. Espera-se entre oito e nove mil pessoas, repito, do setor. Não é uma feira para o consumidor final, mas para lojistas e atacadistas.
Essa feira, srs. deputados e sra. deputada, tem sido uma das alavancas da atividade moveleira e, por que não dizer, da cadeia produtiva como um todo - estamos falando de móveis concluídos, acabados, estamos falando de uma cadeia que envolve desde a plantação da madeira (a maioria, pínus, mas também eucalipto), o manejo, o corte, o beneficiamento, até o produto final que é o móvel concluído. Obviamente que isso representa muito, principalmente em relação à geração de emprego e renda.
Além da participação do setor moveleiro dos municípios de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho, as prefeituras também estão colaborando com esse importante evento, bem como, sr. presidente, o governador do estado, Raimundo Colombo, está dando a sua contribuição. Ele se mostrou sensível a esse evento que resgata um pouco da atividade econômica no planalto norte, principalmente num ramo que há meia década atravessa grandes dificuldades, pois perdeu o mercado externo.
Certamente, trata-se de um período de reconstrução, pois não se faz mudança de negócios do dia para a noite, não se mudam processos de uma hora para outra e também não se conseguem clientes ou consumidores num passo de mágica.
Quero enaltecer ainda a organização da feira, através dos sindicatos patronais, através das entidades de classe, que não medem esforços para o sucesso do evento, deputado Dóia Guglielmi.
É importante relembrar que hoje existe o pavilhão da Promosul, que fica às margens da SC-30l, mais precisamente no bairro Bela Aliança, que foi inaugurado em 1996, na época do então prefeito Frank Bollmann, grande idealizador e grande executor, como prefeito, da obra. Ela não é pública, pertence à própria comunidade de São Bento do Sul, com a participação de Campo Alegre e de Rio Negrinho. Assim, é com espírito guerreiro e empreendedor que temos a possibilidade de realizar grandes feiras, grandes eventos nesse pavilhão que tem aproximadamente 15.500m² de área construída.
Parabéns, aos organizadores! Esperamos e desejamos bons negócios na Móvel Brasil, que se realiza em São Bento do Sul dos dias 17 a 20 de maio.
Por outro lado, srs. deputados, sr. presidente, já falei várias vezes sobre a crise moveleira, mas agora há outro setor que está passando por dificuldades, que é o setor têxtil da região de Blumenau, de Brusque, de Gaspar, enfim, do vale do Itajaí, que é o grande celeiro dessa área produtiva. Primeiramente a crise atingiu os que estavam focados na exportação, já que praticamente ficou impossível exportar produtos manufaturados, o que se exporta são as comodities agrícolas. Além disso, a matéria-prima, em especial o algodão, teve uma alta extraordinária, o que tornou impossível o repasse desse custo ao consumidor.
Acredito, sras. deputadas, srs. deputados, que o setor têxtil de Santa Catarina - e não tenho os números exatos - deve gerar uma quantidade expressiva de empregos e por isso merece uma atenção especial do governo do estado.
Como fazer? Esse é um detalhe sobre o qual, numa outra oportunidade, podemos conversar. Já vi manifestação da Fiesc nesse sentido e quero buscar mais informações para ser um parceiro e colaborar com essa atividade que é tão importante para o estado. Certamente voltaremos a esse assunto com mais tempo, com mais espaço, no sentido de amenizar o problema e manter o nosso empenho na solução do problema de um setor que é tão importante para Santa Catarina.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)