Pronunciamento
Silvio Dreveck - 110ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 07/11/2012
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - O sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, antes de fazer o meu pronunciamento a respeito de um tema que vem sendo debatido nesta Casa e também no âmbito federal, não posso deixar de registrar o meu reconhecimento ao reitor Antônio Heronaldo de Sousa, que acabou de se pronunciar, até porque tive, deputado Reno Caramori, uma experiência prática no planalto norte catarinense, no município de São Bento do Sul, quando tive a oportunidade de ser prefeito. Lá foi feita uma extensão da Udesc para felicidade de toda aquela região.
E de fato a Udesc tem levado conhecimento de qualidade ao interior de Santa Catarina, mesmo porque é uma universidade reconhecida pelo ensino de qualidade, já avaliado por várias instituições no Brasil. Portanto, não podemos deixar de dar o nosso apoio a essa universidade que para nós é um orgulho.
Por outro lado, sr. presidente, inúmeras vezes debatemos em encontros, em reuniões, junto aos parlamentares federais, ao governo federal, na nossa velha defesa da implantação de ferrovias no Brasil, com vistas à integração e ao desenvolvimento do estado de Santa Catarina, em especial do oeste e do planalto norte catarinense.
Ouvi atentamente o deputado Mauro de Nadal, o deputado Antônio Aguiar, que ontem fez um pronunciamento a respeito do planalto norte catarinense, pedindo mais investimentos tanto do governo federal, quanto do governo estadual.
Em agosto tivemos a notícia de que o governo federal tomara a louvável iniciativa de fazer a concessão de ferrovias, de rodovias, de portos e de aeroportos. Esse é o caminho, deputado Reno Caramori, para o Brasil mudar a situação caótica da nossa infraestrutura.
Quando se fala em concessão, sr. presidente, muitas vezes se confunde com privatização. Na concessão o patrimônio continua do governo, que delega o mando a uma empresa, por um determinado número de anos, para fazer os devidos investimentos, que são realizados com muito mais celeridade do que por parte do governo, que controla tudo através de suas agências reguladoras.
Como dizia, no mês de agosto foi divulgada a concessão de algumas linhas, de alguns ramais ferroviários. Na época, a ligação de São Paulo, deputado Romildo Titon, vinha pelo Paraná até o município de Mafra, em Santa Catarina, o que, na avaliação de alguns, não era suficiente para o planalto norte catarinense. Na minha avaliação, trata-se de um grande avanço, porque permite que futuramente também se contemple o planalto norte, mais especificamente os municípios de Mafra, Canoinhas, Porto União, Major Vieira, Três Barras, Papanduva, Monte Castelo, Itaiópolis, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre, fazendo com que esse ramal possa ser estendido ao porto de Itapoá, que é um dos portos mais eficientes do Brasil, e ao porto de São Francisco do Sul.
Esse trecho já estava decidido. No entanto, deputado Reno Caramori, sempre defendemos que o oeste e o meio-oeste catarinense são os grandes celeiros da agroindústria, ou seja, da indústria de transformação de suínos, aves etc. Sempre defendemos também que deve existir um preço menor para o milho, o que não vai acontecer porque o governo está subsidiando o tempo todo.
Uma posição sempre defendida aqui é que com o sistema de implantação da rede ferroviária, as linhas que farão a ligação com o Paraná e com o centro-oeste brasileiro (Goiás, Mato Grosso do Sul) irão permitir que os insumos cheguem a Santa Catarina por um preço melhor, dando condições aos nossos empreendedores de terem produtos mais competitivos tanto no mercado interno quanto no mercado externo.
Agora, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística, sr. Bernardo Figueiredo, que esteve no Rio Grande do Sul, informou que a ligação vai acontecer também de São Paulo com o oeste catarinense, o que é uma decisão inteligente e sábia. É certo que para que essa decisão fosse tomada houve muitas reivindicações de lideranças políticas catarinenses e gaúchas, o que é muito importante.
Assim, temos uma boa notícia e iremos continuar, sim, defendendo também a construção do ramal do oeste com o leste catarinense, ou seja, do grande oeste com os nossos portos de Itajaí e de Navegantes.
Na próxima semana, mais precisamente no dia 14, às 15h, deputado Nilson Gonçalves, teremos uma agenda no ministério dos Transportes, juntamente com uma comitiva de parlamentares de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Paraná e do Mato Grosso do Sul, independentemente de cor partidária, que querem tomar conhecimento com mais profundidade desse projeto e dessa nova decisão do governo.
Por outro lado, em dezembro teremos o encontro do Parlasul, pois há um interesse muito grande dos argentinos, uruguaios e paraguaios nesse assunto das ferrovias, e v.exa., deputado Nilson Gonçalves, me ajudou muito na Argentina, pois foi meu intérprete. Há, como disse, um interesse extraordinário para que haja a integração dos estados do sul e do centro-oeste brasileiro e também do Uruguai e da Argentina, até em função do Mercosul.
Então, sr. presidente, agradeço a oportunidade de fazer esse pronunciamento a respeito desse tema tão relevante para o desenvolvimento do estado de Santa Catarina.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
E de fato a Udesc tem levado conhecimento de qualidade ao interior de Santa Catarina, mesmo porque é uma universidade reconhecida pelo ensino de qualidade, já avaliado por várias instituições no Brasil. Portanto, não podemos deixar de dar o nosso apoio a essa universidade que para nós é um orgulho.
Por outro lado, sr. presidente, inúmeras vezes debatemos em encontros, em reuniões, junto aos parlamentares federais, ao governo federal, na nossa velha defesa da implantação de ferrovias no Brasil, com vistas à integração e ao desenvolvimento do estado de Santa Catarina, em especial do oeste e do planalto norte catarinense.
Ouvi atentamente o deputado Mauro de Nadal, o deputado Antônio Aguiar, que ontem fez um pronunciamento a respeito do planalto norte catarinense, pedindo mais investimentos tanto do governo federal, quanto do governo estadual.
Em agosto tivemos a notícia de que o governo federal tomara a louvável iniciativa de fazer a concessão de ferrovias, de rodovias, de portos e de aeroportos. Esse é o caminho, deputado Reno Caramori, para o Brasil mudar a situação caótica da nossa infraestrutura.
Quando se fala em concessão, sr. presidente, muitas vezes se confunde com privatização. Na concessão o patrimônio continua do governo, que delega o mando a uma empresa, por um determinado número de anos, para fazer os devidos investimentos, que são realizados com muito mais celeridade do que por parte do governo, que controla tudo através de suas agências reguladoras.
Como dizia, no mês de agosto foi divulgada a concessão de algumas linhas, de alguns ramais ferroviários. Na época, a ligação de São Paulo, deputado Romildo Titon, vinha pelo Paraná até o município de Mafra, em Santa Catarina, o que, na avaliação de alguns, não era suficiente para o planalto norte catarinense. Na minha avaliação, trata-se de um grande avanço, porque permite que futuramente também se contemple o planalto norte, mais especificamente os municípios de Mafra, Canoinhas, Porto União, Major Vieira, Três Barras, Papanduva, Monte Castelo, Itaiópolis, Rio Negrinho, São Bento do Sul e Campo Alegre, fazendo com que esse ramal possa ser estendido ao porto de Itapoá, que é um dos portos mais eficientes do Brasil, e ao porto de São Francisco do Sul.
Esse trecho já estava decidido. No entanto, deputado Reno Caramori, sempre defendemos que o oeste e o meio-oeste catarinense são os grandes celeiros da agroindústria, ou seja, da indústria de transformação de suínos, aves etc. Sempre defendemos também que deve existir um preço menor para o milho, o que não vai acontecer porque o governo está subsidiando o tempo todo.
Uma posição sempre defendida aqui é que com o sistema de implantação da rede ferroviária, as linhas que farão a ligação com o Paraná e com o centro-oeste brasileiro (Goiás, Mato Grosso do Sul) irão permitir que os insumos cheguem a Santa Catarina por um preço melhor, dando condições aos nossos empreendedores de terem produtos mais competitivos tanto no mercado interno quanto no mercado externo.
Agora, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística, sr. Bernardo Figueiredo, que esteve no Rio Grande do Sul, informou que a ligação vai acontecer também de São Paulo com o oeste catarinense, o que é uma decisão inteligente e sábia. É certo que para que essa decisão fosse tomada houve muitas reivindicações de lideranças políticas catarinenses e gaúchas, o que é muito importante.
Assim, temos uma boa notícia e iremos continuar, sim, defendendo também a construção do ramal do oeste com o leste catarinense, ou seja, do grande oeste com os nossos portos de Itajaí e de Navegantes.
Na próxima semana, mais precisamente no dia 14, às 15h, deputado Nilson Gonçalves, teremos uma agenda no ministério dos Transportes, juntamente com uma comitiva de parlamentares de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Paraná e do Mato Grosso do Sul, independentemente de cor partidária, que querem tomar conhecimento com mais profundidade desse projeto e dessa nova decisão do governo.
Por outro lado, em dezembro teremos o encontro do Parlasul, pois há um interesse muito grande dos argentinos, uruguaios e paraguaios nesse assunto das ferrovias, e v.exa., deputado Nilson Gonçalves, me ajudou muito na Argentina, pois foi meu intérprete. Há, como disse, um interesse extraordinário para que haja a integração dos estados do sul e do centro-oeste brasileiro e também do Uruguai e da Argentina, até em função do Mercosul.
Então, sr. presidente, agradeço a oportunidade de fazer esse pronunciamento a respeito desse tema tão relevante para o desenvolvimento do estado de Santa Catarina.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)