Pronunciamento
Silvio Dreveck - 099ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 27/11/2007
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados, há uma matéria aqui do dia 27 de novembro, portanto, de hoje, do editorial do jornal A Notícia, que diz o seguinte:
(Passa a ler.)
"A Sétima Economia
'Investimentos em infra-estrutura são a principal tarefa do estado e a prioridade dos catarinenses para melhorar o desempenho na economia'.
Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que Santa Catarina é a sétima economia entre as 27 que integram o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. No conjunto de números que formam as contas regionais de 2005, sete estados concentram 75% do PIB nacional. Por ordem de participação, as economias estaduais mais desenvolvidas são as de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Santa Catarina. O Amazonas foi o estado que mais cresceu entre 2004 e 2005, cravando expansão de 10,02%. Santa Catarina manteve a média, crescendo apenas 1,6%.
Também demonstra, pela pesquisa do IBGE, que a região sul do país perdeu fôlego econômico. Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina registraram o pior desempenho em 2005. Santa Catarina ainda conseguiu l,6% de crescimento, mas PR (-0,1) e RS (-2,8) ficaram no negativo. Nos estados do norte, a economia encolheu bem menos (0,1%). O baixo crescimento econômico em 2005 em SC decorre de vários fatores. O mais grave foi a longa estiagem, que fez o setor agropecuário encolher 3,3% em relação a 2004.
O que cresceu em SC foi o setor de serviços, com 2,8%, e o comércio, com 14,8%, respectivamente[...]"
E nós temos que nos preocupar - Santa Catarina e o governo - em fazer investimentos em infra-estrutura.
(Continua lendo.)
"Santa Catarina vem encontrando dificuldade em continuar entre os primeiros colocados mais desenvolvidos, mantendo essa estagnada participação de 4% do PIB nacional. É preciso agir para mudar essa tendência, particularmente na área de infra-estrutura, à beira de gargalos quase imediatos.
O estado precisa zelar, em particular, pelo suprimento de energia elétrica e de melhoria nos portos, duas áreas que apesar dos esforços governamentais e de novos investimentos continuam defasadas, perto de colapsos, como noticiado nas últimas semanas. Joinville, por exemplo, reconhecido como importante pólo industrial do sul do país, tem sérios problemas nesse setor que podem dificultar a expansão industrial.
Santa Catarina já teve performances melhores no setor econômico. Os dados demonstram, acima de tudo, um estado vulnerável às turbulências da economia internacional, com reflexos diretos e imediatos em todas as áreas do tripé econômico: agricultura, indústria e serviços. Garantir investimentos em infra-estrutura é a principal tarefa do estado e a prioridade dos catarinenses."
Ora, mais uma vez quero dizer aqui desta tribuna que o estado de Santa Catarina não tem priorizado investimentos em áreas importantes como infra-estrutura, energia, portos, aeroportos, portanto, está aqui...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
(Passa a ler.)
"A Sétima Economia
'Investimentos em infra-estrutura são a principal tarefa do estado e a prioridade dos catarinenses para melhorar o desempenho na economia'.
Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que Santa Catarina é a sétima economia entre as 27 que integram o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. No conjunto de números que formam as contas regionais de 2005, sete estados concentram 75% do PIB nacional. Por ordem de participação, as economias estaduais mais desenvolvidas são as de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Bahia e Santa Catarina. O Amazonas foi o estado que mais cresceu entre 2004 e 2005, cravando expansão de 10,02%. Santa Catarina manteve a média, crescendo apenas 1,6%.
Também demonstra, pela pesquisa do IBGE, que a região sul do país perdeu fôlego econômico. Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina registraram o pior desempenho em 2005. Santa Catarina ainda conseguiu l,6% de crescimento, mas PR (-0,1) e RS (-2,8) ficaram no negativo. Nos estados do norte, a economia encolheu bem menos (0,1%). O baixo crescimento econômico em 2005 em SC decorre de vários fatores. O mais grave foi a longa estiagem, que fez o setor agropecuário encolher 3,3% em relação a 2004.
O que cresceu em SC foi o setor de serviços, com 2,8%, e o comércio, com 14,8%, respectivamente[...]"
E nós temos que nos preocupar - Santa Catarina e o governo - em fazer investimentos em infra-estrutura.
(Continua lendo.)
"Santa Catarina vem encontrando dificuldade em continuar entre os primeiros colocados mais desenvolvidos, mantendo essa estagnada participação de 4% do PIB nacional. É preciso agir para mudar essa tendência, particularmente na área de infra-estrutura, à beira de gargalos quase imediatos.
O estado precisa zelar, em particular, pelo suprimento de energia elétrica e de melhoria nos portos, duas áreas que apesar dos esforços governamentais e de novos investimentos continuam defasadas, perto de colapsos, como noticiado nas últimas semanas. Joinville, por exemplo, reconhecido como importante pólo industrial do sul do país, tem sérios problemas nesse setor que podem dificultar a expansão industrial.
Santa Catarina já teve performances melhores no setor econômico. Os dados demonstram, acima de tudo, um estado vulnerável às turbulências da economia internacional, com reflexos diretos e imediatos em todas as áreas do tripé econômico: agricultura, indústria e serviços. Garantir investimentos em infra-estrutura é a principal tarefa do estado e a prioridade dos catarinenses."
Ora, mais uma vez quero dizer aqui desta tribuna que o estado de Santa Catarina não tem priorizado investimentos em áreas importantes como infra-estrutura, energia, portos, aeroportos, portanto, está aqui...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)