Pronunciamento
Silvio Dreveck - 019ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 22/03/2011
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, a minha manifestação, no dia de hoje, tem vários temas, mas vou iniciar pela nossa querida capital, Florianópolis, que amanhã completa 285 anos. E não quero, nesta manifestação, falar dos problemas de Florianópolis, mas do que a nossa capital nos oferece de bom, o que ela já nos proporcionou, através de sua gente, dos bons exemplos, além de ser uma capital maravilhosa pela sua topografia, pela sua cultura, pela sua beleza natural e pelo que tem feito em favor de todos os catarinenses.
Para nós, catarinenses, Florianópolis é um orgulho, é a capital que é referência não somente no sul do Brasil, como no Brasil inteiro e também em outros países. É a capital que recebe e acolhe todos os catarinenses, todos os brasileiros e muitos estrangeiros, principalmente na alta temporada de verão. É a capital que acolhe, que atende bem, onde há pessoas de todos os municípios catarinenses, como também de outros estados brasileiros, que para cá vieram fixar residência, o que prova que é uma capital que, apesar dos seus problemas, atrai gente de todos os lugares. Mesmo assim, mantém suas tradições, sua cultura e tem um desenvolvimento extraordinário, principalmente na prestação de serviços, no comércio e no turismo, que é exemplar para todo o Brasil.
Por isso, nossos cumprimentos, nossos parabéns a todos os florianopolitanos, àqueles que nasceram aqui e àqueles que vêm para cá e que se dedicam, trabalham e fazem da nossa capital uma referência nacional e internacional.
Além disso, srs. deputados e sras. deputadas, queremos dar uma boa notícia, deputado Kennedy Nunes: o governo de Santa Catarina resolveu apoiar os pequenos agricultores através de empréstimos para a implantação de empreendimentos no setor produtivo, sendo que os juros serão subsidiados pelo poder público estadual.
O projeto de telefonia rural, para viabilizar o acesso à internet, começará com um projeto piloto em cinco municípios do oeste catarinense, com a utilização da energia solar e da comunicação a rádio.
Haverá um incremento na produção de milho com distribuição de sementes para tentar aumentar em 1,6 milhão de toneladas a produção no estado, já que o insumo básico para manter a criação de suínos é o milho. Foi uma decisão inteligente, porque através do pequeno agricultor fortalecemos a nossa economia, principalmente a agricultura. E o pequeno agricultor, se não tiver apoio do governo do estado, certamente terá muita dificuldade de sobreviver. Além disso, é um programa que já deu certo neste estado. E o governador Raimundo Colombo lembrou muito bem e retomou essa iniciativa de dar esse apoio, esse incentivo, subsidiando os juros para o pequeno agricultor.
Agora, uma notícia que vemos como preocupante, srs. deputados, é a balança comercial da indústria catarinense, que, segundo a Fiesc, fechou o primeiro bimestre do ano com um déficit de US$ 947 milhões. Segundo os dados divulgados ontem pela Federação da Indústria de Santa Catarina, as exportações somaram R$ 1,140 bilhão, com uma alta de 22,6% em relação aos dois primeiros meses de 2010, e as importações cresceram num ritmo maior, totalizando R$ 2,9 bilhões, com um acréscimo de 31,8%.
Para o primeiro vice-presidente da Fiesc, dr. Glauco José Côrte, a expectativa é de que o setor exportador, em 2011, tenha melhor desempenho, até porque, segundo ele, os países que compram do nosso estado estão em crescimento.
No entanto, srs. deputados, estamos caminhando para a desindustrialização de setores tradicionais da economia catarinense, a exemplo do que já aconteceu com o setor moveleiro, no planalto norte, em especial nos municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre, que viviam basicamente das exportações.
Não é diferente no setor têxtil, que agora está atravessando uma situação em que encontra dificuldades de competir. A mesma coisa ocorre com o setor cerâmico.
O Brasil precisa mudar a política de exportação. Continuamos exportando commodities e minérios e importando produtos acabados, principalmente do mercado chinês, o que representa uma competição desleal em virtude da nossa elevada carga tributária, dos elevados encargos sociais. Assim, se não houver uma mudança, uma alteração nessa política, caminhamos para a desindustrialização, lamentavelmente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Para nós, catarinenses, Florianópolis é um orgulho, é a capital que é referência não somente no sul do Brasil, como no Brasil inteiro e também em outros países. É a capital que recebe e acolhe todos os catarinenses, todos os brasileiros e muitos estrangeiros, principalmente na alta temporada de verão. É a capital que acolhe, que atende bem, onde há pessoas de todos os municípios catarinenses, como também de outros estados brasileiros, que para cá vieram fixar residência, o que prova que é uma capital que, apesar dos seus problemas, atrai gente de todos os lugares. Mesmo assim, mantém suas tradições, sua cultura e tem um desenvolvimento extraordinário, principalmente na prestação de serviços, no comércio e no turismo, que é exemplar para todo o Brasil.
Por isso, nossos cumprimentos, nossos parabéns a todos os florianopolitanos, àqueles que nasceram aqui e àqueles que vêm para cá e que se dedicam, trabalham e fazem da nossa capital uma referência nacional e internacional.
Além disso, srs. deputados e sras. deputadas, queremos dar uma boa notícia, deputado Kennedy Nunes: o governo de Santa Catarina resolveu apoiar os pequenos agricultores através de empréstimos para a implantação de empreendimentos no setor produtivo, sendo que os juros serão subsidiados pelo poder público estadual.
O projeto de telefonia rural, para viabilizar o acesso à internet, começará com um projeto piloto em cinco municípios do oeste catarinense, com a utilização da energia solar e da comunicação a rádio.
Haverá um incremento na produção de milho com distribuição de sementes para tentar aumentar em 1,6 milhão de toneladas a produção no estado, já que o insumo básico para manter a criação de suínos é o milho. Foi uma decisão inteligente, porque através do pequeno agricultor fortalecemos a nossa economia, principalmente a agricultura. E o pequeno agricultor, se não tiver apoio do governo do estado, certamente terá muita dificuldade de sobreviver. Além disso, é um programa que já deu certo neste estado. E o governador Raimundo Colombo lembrou muito bem e retomou essa iniciativa de dar esse apoio, esse incentivo, subsidiando os juros para o pequeno agricultor.
Agora, uma notícia que vemos como preocupante, srs. deputados, é a balança comercial da indústria catarinense, que, segundo a Fiesc, fechou o primeiro bimestre do ano com um déficit de US$ 947 milhões. Segundo os dados divulgados ontem pela Federação da Indústria de Santa Catarina, as exportações somaram R$ 1,140 bilhão, com uma alta de 22,6% em relação aos dois primeiros meses de 2010, e as importações cresceram num ritmo maior, totalizando R$ 2,9 bilhões, com um acréscimo de 31,8%.
Para o primeiro vice-presidente da Fiesc, dr. Glauco José Côrte, a expectativa é de que o setor exportador, em 2011, tenha melhor desempenho, até porque, segundo ele, os países que compram do nosso estado estão em crescimento.
No entanto, srs. deputados, estamos caminhando para a desindustrialização de setores tradicionais da economia catarinense, a exemplo do que já aconteceu com o setor moveleiro, no planalto norte, em especial nos municípios de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre, que viviam basicamente das exportações.
Não é diferente no setor têxtil, que agora está atravessando uma situação em que encontra dificuldades de competir. A mesma coisa ocorre com o setor cerâmico.
O Brasil precisa mudar a política de exportação. Continuamos exportando commodities e minérios e importando produtos acabados, principalmente do mercado chinês, o que representa uma competição desleal em virtude da nossa elevada carga tributária, dos elevados encargos sociais. Assim, se não houver uma mudança, uma alteração nessa política, caminhamos para a desindustrialização, lamentavelmente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)