Pronunciamento
Silvio Dreveck - 025ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Em 18/09/2013
O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares Ponticelli) - Muito obrigado, deputado Ana Paula Lima.
O último orador inscrito é o sr. deputado Silvio Dreveck.
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente e srs. deputados, ontem, participamos de uma audiência pública em São Bento do Sul, organizada pela Fatma - Fundação do Meio Ambiente.
Chamou-me a atenção que, se tratando praticamente do município de São Bento do Sul e um pouco de Campo Alegre, num mesmo curso de água serão construídas mais seis PCHs.
Quero destacar a apresentação da empresa, que é liderada pelo empresário Frank Bollmann, e das consultorias que fizeram o projeto, já antecipando a construção dessas pequenas centrais hidrelétricas e antecipando a recuperação de determinadas áreas que não foram degradadas por essa empresa, mas por atividades de outras empresas e pessoas, no sentido de recompor a mata nativa.
É impressionante que com sete PCHs apenas 10h serão usados para a construção de barragens, por conta da topografia daquela região, no rio Vermelho e o rio Natal. Além disso, elas produziram 26,5 megawatts. Portanto, elas trarão uma energia limpa, de baixo custo, com pequeníssimo impacto ambiental, se comparadas com outras hidrelétricas maiores.
Até fazer um comparativo com a Usina Belo Monte, no sul do Pará, fica difícil. É incomparável. Por mais que haja hoje essa preocupação com o impacto ambiental, mesmo assim uma grande hidrelétrica tem um impacto ambiental maior. Mas o impacto ambiental é ainda menor do que com a energia fóssil, petróleo; e o risco bem menor do que com a energia nuclear.
De qualquer modo a hidrelétrica é energia mais limpa, mais barata, mais prática, é renovável. E nós conhecemos, deputado Reno Caramori, a empresa que vai construir, que é liderada pelo o empresário Frank Bon, que adquiriu um equipamento que vai perfurar as rochas, que são grandes jazidas de pedras, naquela região, de um lado para outro, com o equipamento que faz o túnel e não cria nenhum impacto ambiental, porque não vai ter explosão. Faz um tipo de rosca e ao mesmo tempo conduz material que vai cortando, dando condição de tirar fora do túnel e automaticamente abrir.
Nós tivemos ontem uma verdadeira aula de tecnologia, além de conhecer um projeto maravilhoso que vai produzir energia, porque o estado de Santa Catarina produz pouca, a grande maioria ainda é adquirida de outras empresas. Portanto, eu queria relatar com muita satisfação que a nossa região terá mais produção de energia elétrica.
O Sr. Deputado Reno Caramori- V.Exa. me permite um aparte?
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Pois não!
O Sr. Deputado Reno Caramori- Deputado, v.exa. com toda propriedade mostra a evolução do mundo da tecnologia moderna que está vindo há bastante tempo para o estado.
Nós tivemos época que não se podia fazer nada. Mas estamos dotando o estado com pequenas hidrelétricas. Temos algumas situações que o deputado Arnaldo Moraes vai trazer, na próxima semana, como o problema da Usina Pai Querê, no rio Pelotas, na divisa de Lages com o Rio Grande do Sul, programada para 282 megawatts. E o Ibama está criando problema, não permitindo, não dando licenciamento ambiental.
A empresa está solicitando nos órgãos competentes para ver se reverte a situação. Não vai atingir praticamente nada. São duas regiões que só têm volume de água, praticamente não tem moradores por perto.
Por outro lado, existem regiões que precisam desalojar centenas de pessoas.
O deputado Arnaldo Moraes trará o relatório completo e as soluções possíveis para a usina e região.
O Sr. Deputado Arnaldo Moraes - V.Exa. me permite um aparte?
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Pois não!
O Sr. Deputado Arnaldo Moraes - Como o deputado colocou nós recebemos, na semana passada, a notícia de que o Ibama deu negativa a construção da usina Pai Querê, rio Pelotas, divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, atinge o município de Lages, Bom Jesus e São João. Como disse o deputado, não serão dez famílias que serão desalojadas do seu local. As áreas atingidas são propriedades com poucas famílias, ao contrário da usina Garibaldi, no rio Canoas, onde mais de 500 famílias foram atingidas, e o Ibama liberou licença para a instalação.
Nós solicitamos na Procuradoria da República os dados oficiais para apresentarmos aos deputados e encaminhar ao Ibama.
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Muito obrigado, deputado Arnaldo Moraes.
Ao passo que registro aqui um fortalecimento na Casa com o PP 100% presente e com a colaboração do deputado Padre Pedro Baldissera, que é para nós uma referência, além do Parlamento, um homem público.
Para concluir, deputado Reno Caramori e deputado Arnaldo Moraes, repito que a energia renovável através da água é a mais limpa de todas, mas a do petróleo ainda, hoje, no Brasil há uma grande utilização.
Então, muitas vezes vemos esses exemplos que v.exas. citaram de que há uma dificuldade de liberação por conta de um pequeno alagamento, mas ao mesmo tempo se olha a grande poluição que traz o petróleo, que é energia fóssil, em detrimento de uma pequena hidrelétrica que muitas vezes leva muito tempo para liberar.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O último orador inscrito é o sr. deputado Silvio Dreveck.
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente e srs. deputados, ontem, participamos de uma audiência pública em São Bento do Sul, organizada pela Fatma - Fundação do Meio Ambiente.
Chamou-me a atenção que, se tratando praticamente do município de São Bento do Sul e um pouco de Campo Alegre, num mesmo curso de água serão construídas mais seis PCHs.
Quero destacar a apresentação da empresa, que é liderada pelo empresário Frank Bollmann, e das consultorias que fizeram o projeto, já antecipando a construção dessas pequenas centrais hidrelétricas e antecipando a recuperação de determinadas áreas que não foram degradadas por essa empresa, mas por atividades de outras empresas e pessoas, no sentido de recompor a mata nativa.
É impressionante que com sete PCHs apenas 10h serão usados para a construção de barragens, por conta da topografia daquela região, no rio Vermelho e o rio Natal. Além disso, elas produziram 26,5 megawatts. Portanto, elas trarão uma energia limpa, de baixo custo, com pequeníssimo impacto ambiental, se comparadas com outras hidrelétricas maiores.
Até fazer um comparativo com a Usina Belo Monte, no sul do Pará, fica difícil. É incomparável. Por mais que haja hoje essa preocupação com o impacto ambiental, mesmo assim uma grande hidrelétrica tem um impacto ambiental maior. Mas o impacto ambiental é ainda menor do que com a energia fóssil, petróleo; e o risco bem menor do que com a energia nuclear.
De qualquer modo a hidrelétrica é energia mais limpa, mais barata, mais prática, é renovável. E nós conhecemos, deputado Reno Caramori, a empresa que vai construir, que é liderada pelo o empresário Frank Bon, que adquiriu um equipamento que vai perfurar as rochas, que são grandes jazidas de pedras, naquela região, de um lado para outro, com o equipamento que faz o túnel e não cria nenhum impacto ambiental, porque não vai ter explosão. Faz um tipo de rosca e ao mesmo tempo conduz material que vai cortando, dando condição de tirar fora do túnel e automaticamente abrir.
Nós tivemos ontem uma verdadeira aula de tecnologia, além de conhecer um projeto maravilhoso que vai produzir energia, porque o estado de Santa Catarina produz pouca, a grande maioria ainda é adquirida de outras empresas. Portanto, eu queria relatar com muita satisfação que a nossa região terá mais produção de energia elétrica.
O Sr. Deputado Reno Caramori- V.Exa. me permite um aparte?
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Pois não!
O Sr. Deputado Reno Caramori- Deputado, v.exa. com toda propriedade mostra a evolução do mundo da tecnologia moderna que está vindo há bastante tempo para o estado.
Nós tivemos época que não se podia fazer nada. Mas estamos dotando o estado com pequenas hidrelétricas. Temos algumas situações que o deputado Arnaldo Moraes vai trazer, na próxima semana, como o problema da Usina Pai Querê, no rio Pelotas, na divisa de Lages com o Rio Grande do Sul, programada para 282 megawatts. E o Ibama está criando problema, não permitindo, não dando licenciamento ambiental.
A empresa está solicitando nos órgãos competentes para ver se reverte a situação. Não vai atingir praticamente nada. São duas regiões que só têm volume de água, praticamente não tem moradores por perto.
Por outro lado, existem regiões que precisam desalojar centenas de pessoas.
O deputado Arnaldo Moraes trará o relatório completo e as soluções possíveis para a usina e região.
O Sr. Deputado Arnaldo Moraes - V.Exa. me permite um aparte?
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Pois não!
O Sr. Deputado Arnaldo Moraes - Como o deputado colocou nós recebemos, na semana passada, a notícia de que o Ibama deu negativa a construção da usina Pai Querê, rio Pelotas, divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, atinge o município de Lages, Bom Jesus e São João. Como disse o deputado, não serão dez famílias que serão desalojadas do seu local. As áreas atingidas são propriedades com poucas famílias, ao contrário da usina Garibaldi, no rio Canoas, onde mais de 500 famílias foram atingidas, e o Ibama liberou licença para a instalação.
Nós solicitamos na Procuradoria da República os dados oficiais para apresentarmos aos deputados e encaminhar ao Ibama.
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Muito obrigado, deputado Arnaldo Moraes.
Ao passo que registro aqui um fortalecimento na Casa com o PP 100% presente e com a colaboração do deputado Padre Pedro Baldissera, que é para nós uma referência, além do Parlamento, um homem público.
Para concluir, deputado Reno Caramori e deputado Arnaldo Moraes, repito que a energia renovável através da água é a mais limpa de todas, mas a do petróleo ainda, hoje, no Brasil há uma grande utilização.
Então, muitas vezes vemos esses exemplos que v.exas. citaram de que há uma dificuldade de liberação por conta de um pequeno alagamento, mas ao mesmo tempo se olha a grande poluição que traz o petróleo, que é energia fóssil, em detrimento de uma pequena hidrelétrica que muitas vezes leva muito tempo para liberar.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)