Pronunciamento

Silvio Dreveck - 001ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 06/02/2013
com o abastecimento. E isso não é de agora, isso aconteceu quando não estava faltando água. Então, esse planejamento estratégico que sempre questionamos de o estado de Santa Catarina carecer de planejamento a médio e longo prazo, se nós continuarmos nesse ritmo de crescimento do nosso país, do nosso estado, precisaremos de mais infraestrutura.
O prefeito de Irineópolis, na reunião, falou que todos os agricultores têm que comprar geradores. Mais um prejuízo, uma despesa que se coloca nos ombros dos agricultores, pois pode até terem um gerador lá para qualquer problema que acontecer, o que normalmente ocorre, mas não para fornecer energia nas propriedades. Isso é papel do estado, de uma empresa, pela qual lutamos tanto, que é a nossa Celesc que está aqui para cumprir essa função em nosso estado.
Além disso, precisamos de outras políticas, pois se fala do bom momento que a agricultura vive, e isso a duras penas os agricultores vêm conquistando passo a passo. Mas o que precisamos é que o estado tome decisões mais seguras, como o fim da terceirização da merenda escolar, de uma política do leite para a agricultura familiar, de mais incentivo e estratégia para o desenvolvimento dessa cadeia produtiva e outras atividades.
O governador vetou o projeto das pequenas agroindústrias familiares que estão agregando valor a duras penas e precisavam de um incentivo do estado.
Outro tema é o fim do ICMS das pequenas agroindústrias familiares, e isso já se discute há dois anos nesta Casa, mas não se tomou decisão. Então, precisamos da lei do cooperativismo, porque incluímos as pequenas cooperativas no projeto que foi retirado desta Casa. O estado precisa ter uma política para incentivar o cooperativismo, principalmente o pequeno cooperativismo precisa de suporte e apoio do estado.
Assim, se o governador chega aqui e não vê problemas porque o estado vive um bom momento, mas queremos que tenha uma estratégia clara e segura na perspectiva de futuro, seja de infraestrutura ou de investimentos em setores que estão justamente a duras penas com muita luta fazendo esse papel do desenvolvimento do nosso estado.
Portanto, viemos a esta tribuna reclamar e exigir que o estado necessita de intervenção estratégica nesse conjunto de setores, pois vemos o governo federal investindo R$ 28 mil de subsídios para o agricultor fazer a sua casa, mas o estado está há três anos discutindo a participando com R$ 5 mil e ainda não decidiu. Então, as coisas são muito demoradas. E o estado não está dando conta desses grandes desafios que terá pela frente para continuar crescendo, gerando emprego, produzindo alimentos e melhorando a vida do seu povo.
Então, queremos aqui ver o governador apresentar essas grandes estratégias, ou seja, resolver os problemas da educação, da saúde, dos professores, pois dá 2% agora, 2% depois e outros 4% lá em dezembro do aumento dos 8% do piso dos professores.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O SR. PRESIDENTE (Deputado Kennedy Nunes) - Muito obrigado, deputado Dirceu Dresch!
A próxima oradora inscrita para falar é sra. deputada Luciane Carminatti, a quem concedemos a palavra por até dez minutos.
A SRA. DEPUTADA LUCIANE CARMINATTI - Quero cumprimentá-lo, presidente. Cumprimentar todos os deputados, todos que nos acompanham pela TVAL da Agência AL Notícias.
Quero dizer que 2014 inicia e desejo um bom ano a todos os catarinenses. Sempre que começamos o ano firmamos o nosso pensamento para que esse ano seja extremamente positivo. E quero assim também fazer no sentido de oferecer esse sentimento aos catarinenses.
Quero iniciar a minha fala continuando exatamente a partir da fala que o meu colega deputado Dirceu Dresch manifestou, terminando a sua fala mencionando a figura essencial nesse estado, a figura dos nossos educadores. E é com profunda tristeza que inicio meu pronunciamento neste ano legislativo, 4° do meu mandato, falando de uma pauta que iniciamos ainda em 2011, que é a luta histórica, guerreira, dos nossos educadores.
Falo isso porque o governo de Santa Catarina anunciou um reajuste de 8,5% ao piso do Magistério catarinense, que chega neste ano a R$1.697,00.
De fato esse é o piso do Magistério catarinense. Nesse período de recesso conversei com muitos empresários, microempreendedores, profissionais liberais, que falavam muitas vezes qual é o salário que pagam aos seus profissionais mestres de obra, carpinteiros, pedreiros, motoristas, administradores, gerentes. E não ouvi de nenhum desses empresários que algum desses seus trabalhadores recebe menos do que R$3 mil, deputado Valmir Comin. Inclusive, todos enaltecem que hoje prec