Pronunciamento
Silvio Dreveck - 051ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 26/06/2013
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente e srs. deputados, assomo à tribuna hoje para tratar de um assunto que por várias vezes aqui fizemos referência à questão da saúde no Brasil, não deferente da existente em Santa Catarina.
Hoje, pela manhã, fiz um levantamento de 1997 até 2012, no que diz respeito ao quanto houve de inflação neste período.
Estou dizendo isso porque já ouvi várias manifestações, das mais diversas, a maioria com o tema saúde, mas algumas com uma visão diferente de uma solução, no quesito do financiamento da saúde pública do Brasil, outras focando para a gestão, outras com programas, ou seja, com políticas públicas focadas para os hospitais com atendimento diferenciado. Mas o fato é que todas essas manifestações, argumentações, são verdadeiras.
No entanto, para todas elas, uma das questões que entendo fundamentais e que ficou esquecida não apenas por um governo, mas por vários governos, digo, governo federal, porque é onde se concentra a minha tese, não somente uma tese, mas uma constatação prática, é a falta de correção dos índices de inflação na tabela de pagamento do serviço do SUS, ou seja, o pagamento da consulta, o pagamento dos exames laboratoriais, dos exames de média complexidade, de alta complexidade, nos procedimentos ambulatoriais, nas internações, nas cirurgias, enfim, em todos os serviços.
Pasmem, srs. deputados! De 1997 até o final do ano de 2012, tivemos um índice acumulado de inflação, e isso estou falando em IGPM, porque existem outros indicadores que podem ser até maiores, de mais de 140%.
Ora, se qualquer um de nós consome alimentos, que utiliza água, que utiliza energia, que utiliza o combustível, que utiliza outros serviços, que utiliza também as suas aquisições pessoais, roupas, calçados e assim por diante. E quem não teve aumento em qualquer produto ou atividade, senão pelo menos a correção da inflação?
Estamos vendo essa crise na saúde. Volto a repetir que em que pese que tenha outros problemas de gerenciamento, muitas vezes de mau uso, mas para aqueles que se utilizam do bom gerenciamento, obviamente, não têm como sustentar uma entidade, ou seja, um hospital. E as prefeituras estão bancando, no final dessa história resumida, ou seja, quem está pagando as contas são os hospitais e as prefeituras municipais.
Mais de 140%, nesses aproximadamente 16 anos, não incluindo o ano de 2013, não há como.
Um alento no dia de ontem nos permite, pelo menos, deputado, acreditar que o Congresso Nacional, através dos seus deputados, fez algo em prol da saúde brasileira, ou seja, a votação da destinação dos royalties do petróleo.
O projeto era de 60% para a educação. E sabemos que a educação também precisa de dinheiro, mas também precisa melhorar a sua eficiência, a sua qualidade. Mas não há como fazer educação sem saúde e vice-versa.
Por uma emenda dos deputados, pelo menos 25% dos recursos dos royalties do petróleo, Pré-Sal e assim por diante vão ser destinados para a saúde. Por isso, quero cumprimentá-los e parabenizá-los por tomarem essa atitude. E é importante ressaltar o quanto o Parlamento é importante para a sociedade brasileira. Governar sem o Parlamento, certamente, que nós não teríamos esse benefício, mesmo que não de imediato.
Deputado Maurício Eskudlark, futuramente, contaremos com um pouco de ajuda para a nossa saúde que tanto necessita.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Hoje, pela manhã, fiz um levantamento de 1997 até 2012, no que diz respeito ao quanto houve de inflação neste período.
Estou dizendo isso porque já ouvi várias manifestações, das mais diversas, a maioria com o tema saúde, mas algumas com uma visão diferente de uma solução, no quesito do financiamento da saúde pública do Brasil, outras focando para a gestão, outras com programas, ou seja, com políticas públicas focadas para os hospitais com atendimento diferenciado. Mas o fato é que todas essas manifestações, argumentações, são verdadeiras.
No entanto, para todas elas, uma das questões que entendo fundamentais e que ficou esquecida não apenas por um governo, mas por vários governos, digo, governo federal, porque é onde se concentra a minha tese, não somente uma tese, mas uma constatação prática, é a falta de correção dos índices de inflação na tabela de pagamento do serviço do SUS, ou seja, o pagamento da consulta, o pagamento dos exames laboratoriais, dos exames de média complexidade, de alta complexidade, nos procedimentos ambulatoriais, nas internações, nas cirurgias, enfim, em todos os serviços.
Pasmem, srs. deputados! De 1997 até o final do ano de 2012, tivemos um índice acumulado de inflação, e isso estou falando em IGPM, porque existem outros indicadores que podem ser até maiores, de mais de 140%.
Ora, se qualquer um de nós consome alimentos, que utiliza água, que utiliza energia, que utiliza o combustível, que utiliza outros serviços, que utiliza também as suas aquisições pessoais, roupas, calçados e assim por diante. E quem não teve aumento em qualquer produto ou atividade, senão pelo menos a correção da inflação?
Estamos vendo essa crise na saúde. Volto a repetir que em que pese que tenha outros problemas de gerenciamento, muitas vezes de mau uso, mas para aqueles que se utilizam do bom gerenciamento, obviamente, não têm como sustentar uma entidade, ou seja, um hospital. E as prefeituras estão bancando, no final dessa história resumida, ou seja, quem está pagando as contas são os hospitais e as prefeituras municipais.
Mais de 140%, nesses aproximadamente 16 anos, não incluindo o ano de 2013, não há como.
Um alento no dia de ontem nos permite, pelo menos, deputado, acreditar que o Congresso Nacional, através dos seus deputados, fez algo em prol da saúde brasileira, ou seja, a votação da destinação dos royalties do petróleo.
O projeto era de 60% para a educação. E sabemos que a educação também precisa de dinheiro, mas também precisa melhorar a sua eficiência, a sua qualidade. Mas não há como fazer educação sem saúde e vice-versa.
Por uma emenda dos deputados, pelo menos 25% dos recursos dos royalties do petróleo, Pré-Sal e assim por diante vão ser destinados para a saúde. Por isso, quero cumprimentá-los e parabenizá-los por tomarem essa atitude. E é importante ressaltar o quanto o Parlamento é importante para a sociedade brasileira. Governar sem o Parlamento, certamente, que nós não teríamos esse benefício, mesmo que não de imediato.
Deputado Maurício Eskudlark, futuramente, contaremos com um pouco de ajuda para a nossa saúde que tanto necessita.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)