Pronunciamento
Silvio Dreveck - 053ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 08/07/2008
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente, srs. deputados e sra. deputada, acredito que o deputado Manoel Mota confundiu alhos com bugalhos, porque não estamos discutindo aqui o requerimento da senadora Ideli Salvatti; não estamos debatendo o requerimento da Polícia Civil; não estamos aqui debatendo um requerimento de uma caminhonete. Estamos, sim, debatendo aqui um requerimento de uma denúncia não feita pelo deputado Pedro Uczai, não feita pelo deputado Joares Ponticelli, mas sim pela imprensa e com depoimentos do próprio autor do livro A Descentralização no Banco dos Réus. Estamos, sim, discutindo, a entrevista do secretário de governo Ivo Carminati, e esse requerimento nada mais quer do que esclarecer a população catarinense.
Até o momento, ninguém fez um julgamento e não estamos aqui julgando. E quero dizer mais: este trabalho não é só da Oposição, porque toda a população catarinense está clamando um esclarecimento.
Não é possível que tantos fatos tenham acontecido em Santa Catarina e ultimamente nenhum fato é esclarecido à sociedade catarinense. Ora, houve uma manifestação do ex-secretário Armando Hess de Souza de que havia solicitado aos secretários Regionais que percorressem empresas, prefeituras e outras entidades e instituições para obter recursos e produzir a revista para falar bem da descentralização do governo, revista essa que questiono há muito tempo, pois esse modelo não é o mais adequado para o estado.
Lá no meu município um outdoor foi colocado em obras da prefeitura municipal, pois foram utilizados recursos da prefeitura, mas dando titularidade ao governo como obra da descentralização. E assim ocorreu no estado de Santa Catarina, como também no BRDE, sendo utilizados recursos de instituições estaduais na referida revista.
O próprio secretário Ivo Carminati reconhece que há uma dívida. Diz ele que não há um contrato formal, mas para determinados negócios não há necessidade de contrato formal. O contrato verbal é o suficiente.
É por isso, sr. presidente e srs. deputados, com muita calma, com muita tranqüilidade, que nós queremos ouvir aqueles que já se manifestaram à sociedade catarinense, mas que não se manifestaram a este Parlamento, e esta é uma oportunidade.
Volto a repetir, não estamos aqui fazendo acusação, queremos esclarecimentos em nome da população catarinense. E é por isso que esse requerimento tem como objetivo esclarecer este Parlamento, a sociedade de Santa Catarina, a nossa imprensa, que tem como papel fundamental elucidar de fato a nossa sociedade se foram destinados recursos do governo do estado ou se foram por ele estimulados de forma ilícita para a construção da revista Metrópole, que redundou na construção do livro A Descentralização no Banco dos Réus.
Sr. presidente e srs. deputados, nós fazemos um apelo para que esse requerimento seja aprovado para o bem da sociedade catarinense, para o bem deste Parlamento e para o bem de todos nós, para que este fato seja definitivamente esclarecido.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Até o momento, ninguém fez um julgamento e não estamos aqui julgando. E quero dizer mais: este trabalho não é só da Oposição, porque toda a população catarinense está clamando um esclarecimento.
Não é possível que tantos fatos tenham acontecido em Santa Catarina e ultimamente nenhum fato é esclarecido à sociedade catarinense. Ora, houve uma manifestação do ex-secretário Armando Hess de Souza de que havia solicitado aos secretários Regionais que percorressem empresas, prefeituras e outras entidades e instituições para obter recursos e produzir a revista para falar bem da descentralização do governo, revista essa que questiono há muito tempo, pois esse modelo não é o mais adequado para o estado.
Lá no meu município um outdoor foi colocado em obras da prefeitura municipal, pois foram utilizados recursos da prefeitura, mas dando titularidade ao governo como obra da descentralização. E assim ocorreu no estado de Santa Catarina, como também no BRDE, sendo utilizados recursos de instituições estaduais na referida revista.
O próprio secretário Ivo Carminati reconhece que há uma dívida. Diz ele que não há um contrato formal, mas para determinados negócios não há necessidade de contrato formal. O contrato verbal é o suficiente.
É por isso, sr. presidente e srs. deputados, com muita calma, com muita tranqüilidade, que nós queremos ouvir aqueles que já se manifestaram à sociedade catarinense, mas que não se manifestaram a este Parlamento, e esta é uma oportunidade.
Volto a repetir, não estamos aqui fazendo acusação, queremos esclarecimentos em nome da população catarinense. E é por isso que esse requerimento tem como objetivo esclarecer este Parlamento, a sociedade de Santa Catarina, a nossa imprensa, que tem como papel fundamental elucidar de fato a nossa sociedade se foram destinados recursos do governo do estado ou se foram por ele estimulados de forma ilícita para a construção da revista Metrópole, que redundou na construção do livro A Descentralização no Banco dos Réus.
Sr. presidente e srs. deputados, nós fazemos um apelo para que esse requerimento seja aprovado para o bem da sociedade catarinense, para o bem deste Parlamento e para o bem de todos nós, para que este fato seja definitivamente esclarecido.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)