Pronunciamento
Silvio Dreveck - 082ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 19/09/2013
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sr. presidente e srs. deputados, tenho acompanhado, nas últimas três semanas, as manifestações de lideranças políticas no que diz respeito à ferrovia da integração. Neste plenário ouvi manifestações de colegas deputados defendendo o traçado dessa ferrovia passando pelo vale do Itajaí, ou seja: Dionísio Cerqueira/Rio do Sul/Blumenau/Itajaí.
Em Brasília, deputado Neodi Saretta, parlamentares federais defenderam a tese de que a ferrovia da integração deve passar pelo vale do Itajaí. Mas também já ouvi manifestações de outros parlamentares, segundo os quais a integração do leste com o oeste através da ferrovia deve chegar aos portos catarinenses.
Sendo assim, esse debate proporcionou manifestações diversas e repercutiu junto ao governo federal, tanto é que houve a suspensão da licitação do estudo de viabilidade econômica.
Obviamente que defendemos a integração do oeste com o meio-oeste e o planalto norte com os portos catarinenses - e não exclusivamente com um porto, porque há como fazer a ferrovia litorânea fazendo essa integração. Mas acredito que mais do que a defesa de traçados por parlamentares, a decisão depende do Executivo federal, que irá dizer qual o melhor traçado, qual o de menor custo, qual o de menor impacto ambiental e qual o de maior retorno econômico-financeiro para atrair empreendedores, quando ocorrer a concessão.
O que eu defendo é que o Executivo faça o estudo técnico, econômico, financeiro e ambiental, e decida pelo traçado que for o melhor, tanto do ponto de vista da economia dos recursos públicos, quanto do ponto de vista dos investidores. Porque nesse modelo de concessão é o setor privado que vai colocar o dinheiro, mas dinheiro público também será investido com certeza, provavelmente através do BNDES.
Sr, presidente, a Fiesc também defende a tese de que deva ser feito um estudo técnico, econômico, financeiro e ambiental, a fim de que o traçado escolhido seja o melhor para Santa Catarina, viabilizando a integração com o centro-oeste brasileiro e com os estados do Paraná e de Santa Catarina, que necessitam de matéria-prima, principalmente grãos, oriunda do estado do Mato Grosso, que poderia exportar através dos nossos portos.
Sr. presidente, estamos fazendo esta manifestação para que fique muito claro que defendemos a tese da integração do oeste com o litoral, mas através de um traçado que seja o melhor para os catarinense e para todo o Brasil, além de representar um custo menor e um impacto ambiental de pouca monta. Não se pode permitir que aconteça com as ferrovias o que aconteceu com o setor rodoviário, no qual o setor privado vem mostrando pouco interesse em investir, porque os riscos financeiros e políticos não atraem os consórcios.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Em Brasília, deputado Neodi Saretta, parlamentares federais defenderam a tese de que a ferrovia da integração deve passar pelo vale do Itajaí. Mas também já ouvi manifestações de outros parlamentares, segundo os quais a integração do leste com o oeste através da ferrovia deve chegar aos portos catarinenses.
Sendo assim, esse debate proporcionou manifestações diversas e repercutiu junto ao governo federal, tanto é que houve a suspensão da licitação do estudo de viabilidade econômica.
Obviamente que defendemos a integração do oeste com o meio-oeste e o planalto norte com os portos catarinenses - e não exclusivamente com um porto, porque há como fazer a ferrovia litorânea fazendo essa integração. Mas acredito que mais do que a defesa de traçados por parlamentares, a decisão depende do Executivo federal, que irá dizer qual o melhor traçado, qual o de menor custo, qual o de menor impacto ambiental e qual o de maior retorno econômico-financeiro para atrair empreendedores, quando ocorrer a concessão.
O que eu defendo é que o Executivo faça o estudo técnico, econômico, financeiro e ambiental, e decida pelo traçado que for o melhor, tanto do ponto de vista da economia dos recursos públicos, quanto do ponto de vista dos investidores. Porque nesse modelo de concessão é o setor privado que vai colocar o dinheiro, mas dinheiro público também será investido com certeza, provavelmente através do BNDES.
Sr, presidente, a Fiesc também defende a tese de que deva ser feito um estudo técnico, econômico, financeiro e ambiental, a fim de que o traçado escolhido seja o melhor para Santa Catarina, viabilizando a integração com o centro-oeste brasileiro e com os estados do Paraná e de Santa Catarina, que necessitam de matéria-prima, principalmente grãos, oriunda do estado do Mato Grosso, que poderia exportar através dos nossos portos.
Sr. presidente, estamos fazendo esta manifestação para que fique muito claro que defendemos a tese da integração do oeste com o litoral, mas através de um traçado que seja o melhor para os catarinense e para todo o Brasil, além de representar um custo menor e um impacto ambiental de pouca monta. Não se pode permitir que aconteça com as ferrovias o que aconteceu com o setor rodoviário, no qual o setor privado vem mostrando pouco interesse em investir, porque os riscos financeiros e políticos não atraem os consórcios.
Muito obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)