Pronunciamento
Silvio Dreveck - 095ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 03/11/2010
O SR. DEPUTADO SILVIO DREVECK - Sra. presidente, srs. deputados, passadas as eleições estaduais de primeiro e segundo turno, passadas as eleições presidenciais que também se encerraram neste domingo, temos no estado o governador eleito Raimundo Colombo e no país a presidente eleita Dilma Rousseff, que comandarão Santa Catarina e o Brasil, respectivamente, durante os próximos quatro anos.
Deputado Antônio Aguiar, v.exa. acaba de anunciar a posição da bancada do PMDB em relação à Mesa desta Casa, em relação à recondução do nosso presidente Gelson Merisio e quero dizer a v.exas. que é uma decisão inteligente apoiar o atual presidente para o próximo biênio, levando-se em consideração o trabalho sério, transparente, tanto para nós, deputados, quanto para os servidores desta Casa. Além disso, é justa e meritória a sua recondução, uma vez que, por conta do ano em que exerceu a Presidência ter sido um ano de dificuldades, de eleições, seus projetos para esta Casa não puderam ser executados. Portanto, deputado Antônio Aguiar, é inteligente apoiar o nosso atual presidente para o próximo biênio.
Por outro lado, srs. deputados, eu já disse que a decisão foi tomada pelo eleitor democraticamente, que se decidiu por aqueles que julgou os melhores. E acredito que foi o melhor, pelo menos neste momento, para o estado e para a Presidência da República.
Eu acredito que passada a festa democrática das eleições, vamos enfrentar a partir de agora, principalmente a partir do próximo ano, quando assumem os novos mandatários, grandes desafios. Alguns envolvem o estado e a união e outros são mais da competência da união. Para não citar muitos, vamos falar sobre a questão da segurança pública no Brasil, que é problemática em todos os estados brasileiros.
Nós abrimos os jornais e vemos todos os dias violência, agressões, assaltos, mortes de todos os gêneros; ligamos o rádio e ouvimos as mesmas coisas; ligamos a televisão e não é diferente. Eu tenho a impressão de que a população brasileira está-se habituando a essa situação de violência, o que é lamentável, por conta de não haver ações enérgicas, tanto do ponto de vista punitivo quanto preventivo.
É preciso e indispensável que os novos governantes, apoiados pelas alianças partidárias, pelos Parlamentos e pela sociedade como um todo, façam ações enérgicas e investimentos para coibir, para diminuir essa ação violenta que existe em nosso país. Volto a repetir que não é diferente nos estados, por isso é uma ação que cabe aos novos governadores e cabe também à presidenta eleita. Não é possível que não se faça algo. Se a nossa legislação está muito branda, prende-se hoje, meia hora depois se libera pela porta dos fundos porque a lei assim permite, é preciso, então, modificá-la. São necessárias ações punitivas mais severas para aqueles que merecerem, mas é preciso também agir preventivamente.
Além desse desafio, temos outros grandes na própria economia, como, por exemplo, o nosso desequilíbrio cambial, o elevado grau de endividamento interno do Brasil, por conta do qual se praticam altas taxas de juros até para atrair "investimentos", entre aspas, muitas vezes capital especulativo, e quem está pagando a conta é o povo brasileiro. Não é possível continuar com essas elevadíssimas taxas de juros sendo praticadas pelas instituições financeiras, pois o consumidor final pagando a conta. É preciso tomar atitudes, é preciso que essa conjuntura, que não passa só pelo Brasil, na questão cambial, seja negociada politicamente com outros países, para que as economias emergentes não percam espaço e para que, principalmente o Brasil, não aumente mais a importação do que a exportação. É preciso relembrar que quanto mais importamos menos geramos emprego, menos produzimos valor agregado.
Há outros desafios a destacar, mas voltaremos a esta tribuna para falar sobre isso não como ação crítica, mas como uma constatação dessa realidade no Brasil e em nossos estados.
Era isso, sra. presidente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Deputado Antônio Aguiar, v.exa. acaba de anunciar a posição da bancada do PMDB em relação à Mesa desta Casa, em relação à recondução do nosso presidente Gelson Merisio e quero dizer a v.exas. que é uma decisão inteligente apoiar o atual presidente para o próximo biênio, levando-se em consideração o trabalho sério, transparente, tanto para nós, deputados, quanto para os servidores desta Casa. Além disso, é justa e meritória a sua recondução, uma vez que, por conta do ano em que exerceu a Presidência ter sido um ano de dificuldades, de eleições, seus projetos para esta Casa não puderam ser executados. Portanto, deputado Antônio Aguiar, é inteligente apoiar o nosso atual presidente para o próximo biênio.
Por outro lado, srs. deputados, eu já disse que a decisão foi tomada pelo eleitor democraticamente, que se decidiu por aqueles que julgou os melhores. E acredito que foi o melhor, pelo menos neste momento, para o estado e para a Presidência da República.
Eu acredito que passada a festa democrática das eleições, vamos enfrentar a partir de agora, principalmente a partir do próximo ano, quando assumem os novos mandatários, grandes desafios. Alguns envolvem o estado e a união e outros são mais da competência da união. Para não citar muitos, vamos falar sobre a questão da segurança pública no Brasil, que é problemática em todos os estados brasileiros.
Nós abrimos os jornais e vemos todos os dias violência, agressões, assaltos, mortes de todos os gêneros; ligamos o rádio e ouvimos as mesmas coisas; ligamos a televisão e não é diferente. Eu tenho a impressão de que a população brasileira está-se habituando a essa situação de violência, o que é lamentável, por conta de não haver ações enérgicas, tanto do ponto de vista punitivo quanto preventivo.
É preciso e indispensável que os novos governantes, apoiados pelas alianças partidárias, pelos Parlamentos e pela sociedade como um todo, façam ações enérgicas e investimentos para coibir, para diminuir essa ação violenta que existe em nosso país. Volto a repetir que não é diferente nos estados, por isso é uma ação que cabe aos novos governadores e cabe também à presidenta eleita. Não é possível que não se faça algo. Se a nossa legislação está muito branda, prende-se hoje, meia hora depois se libera pela porta dos fundos porque a lei assim permite, é preciso, então, modificá-la. São necessárias ações punitivas mais severas para aqueles que merecerem, mas é preciso também agir preventivamente.
Além desse desafio, temos outros grandes na própria economia, como, por exemplo, o nosso desequilíbrio cambial, o elevado grau de endividamento interno do Brasil, por conta do qual se praticam altas taxas de juros até para atrair "investimentos", entre aspas, muitas vezes capital especulativo, e quem está pagando a conta é o povo brasileiro. Não é possível continuar com essas elevadíssimas taxas de juros sendo praticadas pelas instituições financeiras, pois o consumidor final pagando a conta. É preciso tomar atitudes, é preciso que essa conjuntura, que não passa só pelo Brasil, na questão cambial, seja negociada politicamente com outros países, para que as economias emergentes não percam espaço e para que, principalmente o Brasil, não aumente mais a importação do que a exportação. É preciso relembrar que quanto mais importamos menos geramos emprego, menos produzimos valor agregado.
Há outros desafios a destacar, mas voltaremos a esta tribuna para falar sobre isso não como ação crítica, mas como uma constatação dessa realidade no Brasil e em nossos estados.
Era isso, sra. presidente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)