Pronunciamento
Serafim Venzon - 001ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 07/02/2008
O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON - Sra. presidente, srs. deputados, cumprimento também, de forma especial, todos os ouvintes da TVAL e da Rádio Alesc Digital.
Este é um ano seguramente especial para a sociedade, não só para os políticos, porque é o ano em que vamos escolher os representantes das Câmaras de Vereadores, os representantes dos prefeitos e dos vice-prefeitos dos 293 municípios de Santa Catarina, dos quase 6.000 municípios que temos no Brasil.
Então, este é um momento em que a sociedade inteira, naturalmente, terá que se empenhar para ajudar a escolher aqueles que vão atender aos clamores sociais, que vão atender às necessidades mais prementes da sociedade. E no lançamento da Campanha da Fraternidade, em nível nacional, o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, representado aqui em Santa Catarina pelo nosso arcebispo Dom Murilo Krieger, ou em cada paróquia pelos seus vigários, fez chegar a toda a sociedade o tema deste ano dessa campanha, que é justamente a vida e a qualidade de vida.
Eu imagino que a igreja, não só a católica, mas todas as igrejas cristãs, não quer apenas, através desse tema, criar um clima contra algumas leis de aborto que tramitam no Congresso Nacional, mas, acima de tudo, quer promover a qualidade de vida. E até nos textos que foram publicados pela CNBB colocam o versículo X do capítulo X, de São João: "Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância". E o que é vida em abundância? Certamente tem muito a ver com qualidade de vida.
Então, é este ano que vamos escolher os nossos representantes, e a Campanha da Fraternidade também movimenta todas as igrejas cristãs, toda a sociedade em prol do tema qualidade de vida, a vida em abundância.
Certamente compreendo que este é um ano de fato muito importante não só para nós, deputados, para nós, candidatos a algum cargo, mas, principalmente, para a sociedade, que tem a incumbência de escolher aqueles que vão saber priorizar as reais necessidades da sociedade. Aliás, a CNBB tem-se destacado, nos últimos anos, pela escolha dos temas, que coincidem muito com o clamor social, com a necessidade social. Por exemplo, em 1996, o tema da Campanha da Fraternidade era o seguinte: Fraternidade Política, Justiça e Paz se abraçarão.
A política, hoje, é o maior instrumento que a sociedade tem para promover a convivência social. Se os Evangelhos ensinam que devemos dividir o pão, cabe àqueles que ocupam esses cargos políticos fazerem isso. E é através da política que poderemos promover a divisão do pão no sentido amplo da educação, do emprego, do saneamento, da água, enfim, tudo isso que é muito mais do que simplesmente o pão, mas um conceito que dá qualidade de vida.
Em 1998 a Campanha da Fraternidade usou o tema Fraternidade e Educação a Serviço da Vida e da Esperança; em 1999, Fraternidade e os Desempregados. Por que sem trabalho? O que vamos fazer, se não dermos o trabalho em vez de distribuirmos esmolas? Vamos incentivar os investimentos em que as pessoas tenham oportunidade de trabalhar e trabalhando possam ganhar o seu quinhão.
Em 2000, o tema foi Dignidade Humana e Paz, Novo Milênio Sem Exclusões, com a intenção de promover a inserção social. Em 2001, o tema foi Vida Sim, Drogas Não, também atendendo a um grande clamor social e à necessidade de encontrarmos meios de envolver toda a sociedade para que possamos vencer esse grande mal que afeta todas as famílias através da distribuição das drogas.
Ao mesmo tempo em que achamos que é a polícia que tem de achar as drogas, que é o governo que tem de conter as drogas, estamos sendo coniventes com esse grande mal quando sabemos que o nosso vizinho usa drogas e não denunciamos.
Em 2004, o tema era Fraternidade e Água. A água é fonte de vida e temos necessidade de preservar esse grande bem mundial. Em 2005 era Solidariedade e Paz. Felizes os que promovem a paz. E agora em 2008 o tema é Fraternidade e Defesa da Vida. Escolha, pois, a vida.
Então, todos os temas que a Campanha da Fraternidade coloca aqui, na verdade, são tarefas para todos nós, para a sociedade no sentido de se envolver e para nós, políticos, é uma grande direção, é um grande direcionamento.
Eu compreendo esse tema Fraternidade e Defesa da Vida. Escolher, pois, a vida, promover a vida em abundância para todos nós é uma grande tarefa do governo.
Nesse sentido quero cumprimentar mais uma vez a CNBB, que escolhe e promove um tema, e muito mais do que promover um tema é muito importante, naturalmente, coibir as leis que favoreçam o aborto e estimular a sociedade, aqueles que têm mais responsabilidade, a desenvolver ações que promovam a vida, uma grande qualidade de vida, seja através da educação, melhorando as nossas escolas e os salários dos professores, através da saúde, melhorando a vigilância sanitária, a prevenção nos postos de saúde, através das vacinas, melhorando o atendimento médico nos hospitais, aumentando a segurança das nossas estradas, e, através da qualificação profissional, proporcionando a garantia de emprego a todos nós.
É muito importante também fazer investimentos no tratamento de esgotos, no tratamento da água, na infra-estrutura das estradas, das telecomunicações, da energia, enfim, são muitas as ações que podemos e devemos fazer com a intenção de atender a um clamor social de agora e que venham promover uma melhor convivência social e uma melhor qualidade de vida, uma vida em abundância como diz o tema da...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Este é um ano seguramente especial para a sociedade, não só para os políticos, porque é o ano em que vamos escolher os representantes das Câmaras de Vereadores, os representantes dos prefeitos e dos vice-prefeitos dos 293 municípios de Santa Catarina, dos quase 6.000 municípios que temos no Brasil.
Então, este é um momento em que a sociedade inteira, naturalmente, terá que se empenhar para ajudar a escolher aqueles que vão atender aos clamores sociais, que vão atender às necessidades mais prementes da sociedade. E no lançamento da Campanha da Fraternidade, em nível nacional, o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, representado aqui em Santa Catarina pelo nosso arcebispo Dom Murilo Krieger, ou em cada paróquia pelos seus vigários, fez chegar a toda a sociedade o tema deste ano dessa campanha, que é justamente a vida e a qualidade de vida.
Eu imagino que a igreja, não só a católica, mas todas as igrejas cristãs, não quer apenas, através desse tema, criar um clima contra algumas leis de aborto que tramitam no Congresso Nacional, mas, acima de tudo, quer promover a qualidade de vida. E até nos textos que foram publicados pela CNBB colocam o versículo X do capítulo X, de São João: "Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância". E o que é vida em abundância? Certamente tem muito a ver com qualidade de vida.
Então, é este ano que vamos escolher os nossos representantes, e a Campanha da Fraternidade também movimenta todas as igrejas cristãs, toda a sociedade em prol do tema qualidade de vida, a vida em abundância.
Certamente compreendo que este é um ano de fato muito importante não só para nós, deputados, para nós, candidatos a algum cargo, mas, principalmente, para a sociedade, que tem a incumbência de escolher aqueles que vão saber priorizar as reais necessidades da sociedade. Aliás, a CNBB tem-se destacado, nos últimos anos, pela escolha dos temas, que coincidem muito com o clamor social, com a necessidade social. Por exemplo, em 1996, o tema da Campanha da Fraternidade era o seguinte: Fraternidade Política, Justiça e Paz se abraçarão.
A política, hoje, é o maior instrumento que a sociedade tem para promover a convivência social. Se os Evangelhos ensinam que devemos dividir o pão, cabe àqueles que ocupam esses cargos políticos fazerem isso. E é através da política que poderemos promover a divisão do pão no sentido amplo da educação, do emprego, do saneamento, da água, enfim, tudo isso que é muito mais do que simplesmente o pão, mas um conceito que dá qualidade de vida.
Em 1998 a Campanha da Fraternidade usou o tema Fraternidade e Educação a Serviço da Vida e da Esperança; em 1999, Fraternidade e os Desempregados. Por que sem trabalho? O que vamos fazer, se não dermos o trabalho em vez de distribuirmos esmolas? Vamos incentivar os investimentos em que as pessoas tenham oportunidade de trabalhar e trabalhando possam ganhar o seu quinhão.
Em 2000, o tema foi Dignidade Humana e Paz, Novo Milênio Sem Exclusões, com a intenção de promover a inserção social. Em 2001, o tema foi Vida Sim, Drogas Não, também atendendo a um grande clamor social e à necessidade de encontrarmos meios de envolver toda a sociedade para que possamos vencer esse grande mal que afeta todas as famílias através da distribuição das drogas.
Ao mesmo tempo em que achamos que é a polícia que tem de achar as drogas, que é o governo que tem de conter as drogas, estamos sendo coniventes com esse grande mal quando sabemos que o nosso vizinho usa drogas e não denunciamos.
Em 2004, o tema era Fraternidade e Água. A água é fonte de vida e temos necessidade de preservar esse grande bem mundial. Em 2005 era Solidariedade e Paz. Felizes os que promovem a paz. E agora em 2008 o tema é Fraternidade e Defesa da Vida. Escolha, pois, a vida.
Então, todos os temas que a Campanha da Fraternidade coloca aqui, na verdade, são tarefas para todos nós, para a sociedade no sentido de se envolver e para nós, políticos, é uma grande direção, é um grande direcionamento.
Eu compreendo esse tema Fraternidade e Defesa da Vida. Escolher, pois, a vida, promover a vida em abundância para todos nós é uma grande tarefa do governo.
Nesse sentido quero cumprimentar mais uma vez a CNBB, que escolhe e promove um tema, e muito mais do que promover um tema é muito importante, naturalmente, coibir as leis que favoreçam o aborto e estimular a sociedade, aqueles que têm mais responsabilidade, a desenvolver ações que promovam a vida, uma grande qualidade de vida, seja através da educação, melhorando as nossas escolas e os salários dos professores, através da saúde, melhorando a vigilância sanitária, a prevenção nos postos de saúde, através das vacinas, melhorando o atendimento médico nos hospitais, aumentando a segurança das nossas estradas, e, através da qualificação profissional, proporcionando a garantia de emprego a todos nós.
É muito importante também fazer investimentos no tratamento de esgotos, no tratamento da água, na infra-estrutura das estradas, das telecomunicações, da energia, enfim, são muitas as ações que podemos e devemos fazer com a intenção de atender a um clamor social de agora e que venham promover uma melhor convivência social e uma melhor qualidade de vida, uma vida em abundância como diz o tema da...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)