Pronunciamento

Serafim Venzon - 024ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 03/04/2008
O SR. DEPUTADO SERAFIM VENZON - Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, quero saudar todos os ouvintes da Rádio Alesc Digital, os telespectadores da TVAL, a comitiva da secretaria Regional de Taió, os presidentes do PSDB de Taió, Raul Eble, de Salete, João Tadeu Correa, de Rio do Campo, Edinho Meurer, e de Santa Terezinha, Ivan Wieczorkiewicz, que neste momento estão cumprindo, assim como os presidentes de outros partidos, a sua tarefa, digamos, social neste ano de eleição, preparando os seus partidos, como nós, do PSDB, preparamos o nosso, para terem candidatos a prefeitos e a vice em mais de 170 municípios de Santa Catarina.
Esperamos ter um bom resultado, com mais de 60, 70 prefeitos, se Deus quiser, e com 60, 70 vereadores. Seguramente o partido cresce e estará sempre bem capilarizado por todo o estado. Isso se deve, sem dúvida alguma, ao empenho do nosso presidente Leonel Pavan, vice-governador do estado, à colaboração do presidente de honra, Dalírio Beber, que, juntamente com os presidentes das cidades, com os coordenadores regionais, estimulam todos os nossos filiados, simpatizantes e, principalmente, aqueles que agora encaminham as suas eleições para vereador, vice-prefeito e prefeito.
Então, saudamos aqui essa comitiva, mas em nome deles saudamos também todos os presidentes, todos os membros das executivas municipais que, com o seu trabalho, empenho e cumprindo, como eu disse, a sua tarefa social preparam o partido para as eleições de outubro, preocupação esta que deve ser de toda a sociedade, até porque se as coisas não estão melhores é porque nós mesmos não fazemos. Ninguém fará por nós aquilo que devemos fazer. E os primeiros que têm de fazer alguma coisa são as pessoas da cidade. Nós, da nossa cidade, somos os primeiros responsáveis.
Naturalmente que nós, deputados, o vice-governador, o presidente estadual, temos a obrigação de cumprir a tarefa de levar o entusiasmo, de ajudar na organização, mas quem deve de fato fazer são exatamente os presidentes.
Quero também, sr. presidente e srs. deputados, destacar hoje um trabalho realizado por um grupo de urologistas, especificamente de Florianópolis, coordenados pelo dr. Ari Rocha, que já foi diretor do Hospital Florianópolis, e pelo dr. José Fernando Rodrigues. Nessa reunião de urologistas que ocorreu semana passada estavam presentes também, além dos drs. Ari Rocha e José Fernando, o dr. Marcelo Mesquita, o dr. Luiz Carlos Veppo, o dr. Rodolfo Dietrich, o dr. Alberto Ambrozini e o dr. José Orlando Farias, juntamente com o dr. Lester, da secretaria da Saúde, e essa reunião tinha a finalidade de encontrar uma alternativa para os atendimentos nos hospitais.
Hoje, no Hospital Florianópolis, por exemplo - e eu contatava, recentemente, com um anestesista de lá, o dr. Breno -, existem três salas de cirurgia, equipe médica, equipe cirúrgica, enfim, existe a vontade dos médicos de operar, mas falta um carrinho de anestesia. É como se imaginássemos alguém comprar um carro completo, inclusive com motorista, mas faltando uma roda. Quer dizer, não dá para operar com esse carro sem essa roda.
Eu percebi, pelo dr. Lester e pelo dr. Dado Cherem, que existe vontade para comprar esse carrinho, pois seria desembolsado um gasto muito pequeno. E é um pedido velho, pois há mais de um ano que o hospital pede um carrinho a mais de anestesia.
Srs. deputados, existem três salas de cirurgia, três equipamentos para fazer a anestesia e monitorar o paciente durante o procedimento cirúrgico e anestésico, mas é preciso também esse carrinho. Existe tudo: a vontade da equipe, os cirurgiões para operar, a equipe de enfermagem, a vaga no hospital, só falta esse carrinho! Mas há uma burocracia muito grande para fazer a compra desse equipamento, pois estão tentando comprá-lo há mais de um ano! Então, há vontade para comprar.
Às vezes chegamos a pensar que de fato temos de intervir em algum procedimento operacional para conseguirmos vencer alguns empecilhos burocráticos que acabam emperrando, atrasando a vontade de tanta gente, pois para o povo não acontece o procedimento por causa de tudo isso. Dá-nos a impressão muitas vezes de que é má vontade de quem está em torno daquela equipe.
Então, quero aqui manifestar o meu apreço, a minha consideração pelo dr. Lester, pelo secretário, por essa equipe de urologia. Mas não é somente essa equipe de urologia, há também a equipe de cirurgia geral, a equipe de ortopedia e outras, que também têm o mesmo sentimento de querer resolver essa situação. E agora vi uma grande luz. Ontem ainda, em uma reunião com o dr. Lester e essa equipe de urologia, escoltados por diretores do hospital Florianópolis, encaminhou-se eleger no hospital Florianópolis o centro de referência por excelência no continente. O Hospital Regional de São José e o Hospital Florianópolis hoje têm serviço de urologia, mas espalhado. Passaríamos então, a partir de agora, em pouco tempo, a fazer a maior parte dos procedimentos cirúrgicos complexos, como retirar cálculo renal, retirar rins por vídeo ou por cirurgia percutânea, no Hospital Florianópolis. E as equipes do Hospital Regional, bem como alguns servidores do Hospital Celso Ramos, passariam a fazer esse procedimento no Hospital Florianópolis. Isso depende da compra de um material de videocirurgia e do material de endocirurgia.
Vídeocirurgias são aqueles procedimentos em que a equipe cirúrgica faz três, quatro furinhos na barriga e tira algum órgão, por exemplo, o útero, no caso de uma cirurgia ginecológica, o rim numa cirurgia urológica, enfim, em diversas outras cirurgias faz-se a cirurgia através da pele, com alguns furinhos. E a endocirurgia são aquelas feitas por canais naturais, como por exemplo as cirurgias feitas pelo esôfago, pelo canal anal ou executadas através da uretra. Isso depende da compra de alguns materiais, e o Dr. Lester, isso é o que queria destacar, encontrou outra forma de se fazer a licitação do aluguel, da locação, e o estado não precisaria comprar esses equipamentos.
Quero pedir aqui o apoio especial desta Casa, das lideranças dos diversos partidos, para dar apoio ao secretário, ao dr. Lester e a muitas pessoas de boa-vontade da secretaria da Saúde, para encaminharmos logo a licitação de locação de equipamentos. Não é compra. Com esses equipamentos locados passaríamos, em pouco tempo, a fazer uma porção de cirurgias por vídeo ou endocirurgias, nos nossos hospitais públicos.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)