Pronunciamento

SARGENTO LIMA - 081ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 21/10/2020
DEPUTADO SARGENTO LIMA (Orador) - Inicia sua fala parabenizando, mais uma vez, o Presidente Jair Messias Bolsonaro, pelo fato de ter se manifestado contrário à obrigatoriedade do uso da vacina contra a Covid-19 e, também, para desconstruir argumentos que buscam base, naquilo que existe de mais sórdido, o Manual de Propaganda Nazista e o Manual Comunista. O primeiro prega que "se contar mil vezes uma mentira, ela acaba se tornando uma verdade", e o segundo diz, "acuse-os de fazer aquilo que você faz".

Afirma hidroxicloroquina é um medicamento que já foi certificado pela Anvisa e tem comprovação científica de que é benéfico para o tratamento de vários tipos de moléstias há muitos anos. Entretanto, repetem a mentira de que não é eficaz contra a Covid-19, porque lhe falta uma comprovação científica que só pode ser feita ao longo do tempo, com repetição da utilização do medicamento.
Quanto à 'vaxina' não, informa que não existe uma certificação da Anvisa desse medicamento, e nem uma certificação científica de que pode funcionar. Irresponsabilidade seria se o Chefe maior do Estado confinasse todos os brasileiros em ambientes fechados, e cada vez que um saísse, fosse marcado com uma vacina.
Menciona a segunda mentira, a narrativa que está sendo criada em todo o território nacional, e que, de forma orquestrada, está sendo falada dentro das Assembleias Legislativas e, também, nas Câmaras de Vereadores, porque existe uma determinação partidária para que se pregue uma mentira, e ela está relacionada aos cuidados da Covid-19, no que diz respeito à imunização por rebanho. Ressalta que ninguém está buscando isso, pois é uma coisa que acontece naturalmente.
Cita outra inverdade que está sendo disseminada, de que o Presidente é o verdadeiro responsável pela má utilização dos recursos enviados para os Estados. Lembra que a própria Câmara dos Deputados, a Justiça, no Brasil, inclusive o Senado, pressionaram o Presidente para que deixasse livres os Governadores para tomarem suas decisões. Declara que, se houve algum erro, foi ele não ser persistente em tomar para si a forma como esses recursos deveriam ser utilizados, em cada Estado, em cada município.
Relata que os decretos de lockdown, os decretos de fechamento, partiram dos Governadores e Prefeitos, mas o Presidente sempre defendeu que não se deve priorizar um determinado setor em detrimento de outro, que a Saúde e a Economia devem trabalhar juntos, e nos seus discursos sempre expôs seu entendimento de que todos estão no mesmo barco, independente de partidos políticos.
Afirma que agora se constrói, de baixo para cima, através da Câmara de Vereadores e Assembleias Legislativas, que existe uma culpa do Presidente de ter democraticamente estendido a possibilidade de Prefeitos e Governadores tomarem decisões sobre os recursos. Mas, é sabido que 50% desses recursos foram utilizados de forma indevida, e a outra metade se encontra, dentro dos cofres, sem ser utilizado.
Concluindo, diz que sempre irá se manifestar, cada vez que forem construídas essas narrativas, porque não pode deixar que a mentira fique se proliferando, desvirtuando o entendimento daqueles que estão buscando a verdade. Reafirma que o Presidente não é o culpado pelo que está acontecendo nos Estados, pois tem Governador sendo afastado e sofrendo processo de impeachment, e também secretários sendo afastados. [Taquígrafa: Eliana]