Pronunciamento

SARGENTO LIMA - 115ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 16/11/2022
DEPUTADO SARGENTO LIMA (Orador) - Ao fazer o seu discurso pede a quem acompanha a sessão para compartilhar o tema abordado devido a uma informação recebida, e desde já pede a Deus que a mesma seja mentirosa, de que o STF estaria chamando o Comando-Geral da Polícia Militar de cada Estado para conversar. Argumenta que é sempre bom um amigo lembrar quem você é antes de se deparar com uma situação nova.
Reitera que os Comandantes-Gerais de Polícia estão nesses postos, além de ser pela competência, mas, principalmente, por indicação política, bem como que recordem de outro lema de quartel da Polícia Militar - "Os governos passam, a polícia fica". Comenta que o Patrono da Polícia Militar foi o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, não o Joaquim Silvério dos Reis, ao solicitar que pensem nisso, se realmente ocorrer tal reunião com o STF. Em tempo, afirma que as polícias são forças auxiliares das Forças Armadas, conforme consta na Constituição do Brasil. Destaca que os Comandantes voltarão para os seus Estados, para a sociedade, para os pagadores de impostos, para o povo - que são os detentores de título de eleitor, o que considera a arma mais poderosa hoje no Brasil, salientando que para mudar o destino de uma Nação não precisa armas, mas somente o resultado de uma eleição.
Faz uma retrospectiva da data 31 de outubro de 2022, quando o STF chamou a Polícia Rodoviária Federal para conversar - e não se falou sobre mortes no trânsito das rodovias federais e outras questões pertinentes à segurança do cidadão - mas, simplesmente para coibir o que estão chamando de "atos antidemocráticos". Pontua que tais atos não têm esse viés, afirmando que são atos democráticos e abarcados pela Constituição. Na sequência, fala que no dia 8 de novembro foram chamados os Procuradores de cada um de seus Estados para identificar pessoas, entidades, homens públicos, empresários que estariam envolvidos em supostas ações antidemocráticas, e não para questionar sobre as inúmeras operações deflagradas que envolvem servidores públicos, entes políticos - e que por erros processuais, os quais considera erros infantis porque acabam dando em nada; ou ainda, perguntar sobre a violência doméstica, que entende ser um flagelo no Estado catarinense. Encerra afirmando: A história perdoa todo o tipo de erro, mas ela não perdoa traição! [Taquígrafa: Sílvia]