Pronunciamento

SARGENTO LIMA - 055ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 18/06/2025
DEPUTADO SARGENTO LIMA (Orador) - Comenta que, no dia de ontem, o assunto mais comentado nas redes sociais foi o lançamento da pré-candidatura de Carlos Eduardo, filho do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, ao Senado pelo Estado de Santa Catarina. Informa que não se furta a comentar o tema com tranquilidade, sem qualquer problema. Afirma que foi bastante questionado sobre o assunto e que a justificativa é bem simples: muitos não reconhecem o problema - por isso, sentem-se assombrados por ele, mesmo que esteja a um palmo de seus olhos.
Menciona, com total convicção, que em Santa Catarina há pessoas absolutamente capacitadas para ocupar uma cadeira no Senado - e temos provas incontestes disso: dois senadores exemplares, como o ex-governador Esperidião Amin e o atual Governador Jorginho Mello. Dois senadores catarinenses que honram o Estado, e para os quais tira o chapéu, pois demonstram o verdadeiro valor de um Senado formado por representantes de Santa Catarina.
Recorda que, em 2022, deputados federais e senadores subiram ao palanque vestindo a camisa de Jair Messias Bolsonaro, com o número 22 do Partido Liberal - sem misturas, sem fusões - o melhor e maior partido do Brasil. E é o maior porque tem liderança. Critica os que se elegeram dizendo-se de direita, mas que, na hora de votar o arcabouço fiscal, agiram como base do governo, contribuindo para um rombo no teto de gastos de até 70%. Questiona: Votaram como quem se dizia de direita ou como quem sempre foi de esquerda? Usaram o nome da direita apenas como escada para chegar à Câmara Federal?
Lamenta as votações favoráveis a projetos como a taxação dos offshores, a recriação do DPVAT, o aumento do IOF, e questiona: Se vão continuar votando como petistas de carteirinha ou como aqueles que se elegeram com o nome da direita? Quando não se tem postura, abre-se a porta para quem a tenha.
Informa que há bons nomes colocados como pré-candidatos, citando, entre eles, Carol De Toni. Ressalta que a direita precisa aprender a trabalhar unida: ou reza pela nossa cartilha, ou a porta da rua é a serventia da casa - porque somos políticos de pauta. Defender nosso Estado, defender o nosso país, devolver o Brasil aos brasileiros: Essa é a pauta. E não recusamos ajuda, venha de onde vier, desde que se comprometa com as nossas pautas e as leve a sério. Caso contrário, em 2026, talvez tenhamos que importar pessoas de outro país para representar as nossas causas. [Taquigrafia: Jênifer]