Pronunciamento
Sargento Amauri Soares - 046ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 31/05/2011
O SR. DEPUTADO SARGENTO AMAURI SOARES - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, pessoas que nos acompanham através da TVAL e da Rádio Alesc Digital, especialmente professoras da Associação Catarinense dos Professores aqui presentes.
Já manifestamos reiteradas vezes a nossa posição com relação a isso. Foi importante a apresentação que fez o deputado Volnei Morastoni sobre o vale alimentação do conjunto dos servidores do Poder Executivo, de R$ 6,00 por dia, que dá para comprar nove bananas, três cenouras e um pé de alface. Para os servidores do Poder Executivo, para os policiais militares e para o pessoal da Saúde é esse o valor.
Então, é uma coisa absurda isso que se está fazendo. Imaginava na semana passada, a pretexto desse assunto, que o retorno do governador Raimundo Colombo para o estado fosse trazer um encaminhamento ou pelo menos se fosse marcar uma data para conversar com o Magistério. Mas não! O governador já está aí há alguns dias, já vai para uma semana, mas disse aquilo que já estava sendo dito. Dessa forma, até agora não resolveu nada dessa questão.
Evidentemente que no cansaço o governo não vai ganhar essa greve, que deve ser a maior da história do serviço público, pelo menos nas últimas décadas, a mais forte, com o maior número de adesão, simpatia social, simpatia de todos os setores da sociedade. Então, pelo cansaço o governo não vai ganhar. Precisa, portanto, haver negociação.
A luta pela rejeição da MPV n. 188, com a qual não apenas somos solidários, mas estamos juntos de forma incondicional, porque ela é inconstitucional.
(Palmas das galerias)
Do ponto de vista da constitucionalidade, da legalidade, é inconstitucional. Essa medida provisória quer mudar pelo menos três leis complementares, o que é um absurdo, e evidentemente os técnicos do governo sabiam disso. Mas se tivessem ganhado na força política com relação à greve de vocês, teriam empurrado goela abaixo. Como a categoria mostrou força, que está unida, que não vai ceder e como perderam na política, terão que negociar outra posição.
Temos acompanhado atentamente todas as questões relacionadas a essa greve. Ontem à tarde, estiveram na praça em frente à Assembleia Legislativa milhares de professores e professoras do estado inteiro, da região da grande Florianópolis e de outras regiões, inclusive da cidade de Imbuia, deputada Dirce Heiderscheidt. E as professoras do referido município, onde não existe escola estadual, apenas municipal, estavam presentes no ato de greve realizado aqui.
A luta de classe conseguiu chegar a Imbuia, deputado Jorge Teixeira. Essa política para o salário da Educação fez com que a luta de classe chegasse à cidade de Imbuia, e as professoras do referido município estavam aqui, ontem.
Mas quero ler um trechinho da coluna do jornalista Moacir Pereira, da sexta-feira, dia 27 maio.
(Passa a ler.)
"[...]
Colombo tem reiterado disposição de melhorar os salários dos professores, mas receia que atendendo aos seus pleitos seja pressionado em seguida pelos servidores da Saúde e pelos policiais militares, dois setores que ficaram credores no governo Luiz Henrique/Pavan.[...]"[sic]
Então, nesse trecho, Moacir Pereira coloca que o governo tem ciência de que ficou devendo para os policiais, precisamente para os praças da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da base da Polícia Civil, do sistema prisional. O governo ficou devendo em termos de salários na gestão do Luiz Henrique e Leonel Pavan. Portanto, se deve para os professores e para todos os servidores do estado, precisa pagar.
Muito obrigado!
(Palmas das galerias)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Já manifestamos reiteradas vezes a nossa posição com relação a isso. Foi importante a apresentação que fez o deputado Volnei Morastoni sobre o vale alimentação do conjunto dos servidores do Poder Executivo, de R$ 6,00 por dia, que dá para comprar nove bananas, três cenouras e um pé de alface. Para os servidores do Poder Executivo, para os policiais militares e para o pessoal da Saúde é esse o valor.
Então, é uma coisa absurda isso que se está fazendo. Imaginava na semana passada, a pretexto desse assunto, que o retorno do governador Raimundo Colombo para o estado fosse trazer um encaminhamento ou pelo menos se fosse marcar uma data para conversar com o Magistério. Mas não! O governador já está aí há alguns dias, já vai para uma semana, mas disse aquilo que já estava sendo dito. Dessa forma, até agora não resolveu nada dessa questão.
Evidentemente que no cansaço o governo não vai ganhar essa greve, que deve ser a maior da história do serviço público, pelo menos nas últimas décadas, a mais forte, com o maior número de adesão, simpatia social, simpatia de todos os setores da sociedade. Então, pelo cansaço o governo não vai ganhar. Precisa, portanto, haver negociação.
A luta pela rejeição da MPV n. 188, com a qual não apenas somos solidários, mas estamos juntos de forma incondicional, porque ela é inconstitucional.
(Palmas das galerias)
Do ponto de vista da constitucionalidade, da legalidade, é inconstitucional. Essa medida provisória quer mudar pelo menos três leis complementares, o que é um absurdo, e evidentemente os técnicos do governo sabiam disso. Mas se tivessem ganhado na força política com relação à greve de vocês, teriam empurrado goela abaixo. Como a categoria mostrou força, que está unida, que não vai ceder e como perderam na política, terão que negociar outra posição.
Temos acompanhado atentamente todas as questões relacionadas a essa greve. Ontem à tarde, estiveram na praça em frente à Assembleia Legislativa milhares de professores e professoras do estado inteiro, da região da grande Florianópolis e de outras regiões, inclusive da cidade de Imbuia, deputada Dirce Heiderscheidt. E as professoras do referido município, onde não existe escola estadual, apenas municipal, estavam presentes no ato de greve realizado aqui.
A luta de classe conseguiu chegar a Imbuia, deputado Jorge Teixeira. Essa política para o salário da Educação fez com que a luta de classe chegasse à cidade de Imbuia, e as professoras do referido município estavam aqui, ontem.
Mas quero ler um trechinho da coluna do jornalista Moacir Pereira, da sexta-feira, dia 27 maio.
(Passa a ler.)
"[...]
Colombo tem reiterado disposição de melhorar os salários dos professores, mas receia que atendendo aos seus pleitos seja pressionado em seguida pelos servidores da Saúde e pelos policiais militares, dois setores que ficaram credores no governo Luiz Henrique/Pavan.[...]"[sic]
Então, nesse trecho, Moacir Pereira coloca que o governo tem ciência de que ficou devendo para os policiais, precisamente para os praças da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, da base da Polícia Civil, do sistema prisional. O governo ficou devendo em termos de salários na gestão do Luiz Henrique e Leonel Pavan. Portanto, se deve para os professores e para todos os servidores do estado, precisa pagar.
Muito obrigado!
(Palmas das galerias)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)