Pronunciamento

PAULINHA - 052ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 12/06/2019
DEPUTADA PAULINHA (Oradora) - Faz sua fala a partir do pronunciamento do deputado Ivan Naatz, que a antecedeu na tribuna, na presente data, manifestando seu sentimento de generosidade para o Fábio devido aos fatos que ocorreram, e a mesma se posiciona defensora de pessoas mais humildes, negras, pois sabe o que é passar por situações constrangedoras em função da condição social, cor de pele, financeira.
Demonstra sentimento de lástima à pessoa do deputado Ivan Naatz por não ter feito o pedido de desculpas ao jovem Fábio, por entender que este sofreu injúria racial. Também, a deputada afirma que é uma pessoa que possui muito amor no coração e, por isso, não se permite afetar por provocações, rancores ou outros sentimentos.
Assegura que entre o que é certo e o que é conveniente, sempre ficará com o que é certo, sempre buscará sua consciência. Momento em que lembra uma frase de seu pai: "As pessoas agem conforme a sua própria consciência". Garante a todo Parlamento que não tramou qualquer episódio para causar algum dano ao aludido deputado. E salienta que tomou as medidas de amparar o referido jovem por entender que ele se mostrava indefeso, e porque precisou consultar um psiquiatra.
Faz exibição de vídeo em que há relatos de pessoas sobre discriminação, inclusive com fala do jovem Fábio sobre o ato de preconceito racial. Ao mesmo tempo, avalia que esse tipo de atitude não é julgado por nós, mesmo que a Justiça preveja medidas, mas é Deus quem julga. E faz um apelo ao deputado para que reconheça o equívoco que cometeu com o Fábio e peça perdão, mencionando que possui um coração generoso e que jamais quis constranger o deputado Ivan Naatz, mas espera que o mesmo reconheça o equívoco que cometeu com o Fábio, e diga que a brincadeira não foi proposital.
Declara que se sentiu envergonhada de que isso tenha acontecido no Parlamento catarinense, porém enfatiza que tem coragem e bravura para defender questões diversas, mas a referida questão ocorrida na Alesc envida os parlamentares a não fechar os olhos para o preconceito, e entende que o Parlamento catarinense seja digno na defesa dos menos favorecidos. [Taquígrafa: Sílvia]