Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 109ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 26/11/2014
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, gostaria de aproveitar o espaço do Partido dos Trabalhadores desta tarde para trazer aqui presente dados referentes ao contexto, à conjuntura estadual e nacional no que diz respeito ao Índice de Desenvolvimento Humano.
Para nós, que somos parte integrante desta sociedade e que pudemos constatar que houve uma evolução com aqueles que menos condições têm, que vivem às margens da pobreza e que têm, ao mesmo tempo, menos oportunidade, menos acessos, ou seja, que conseguiram evoluir socialmente desse contexto e dessa situação, é algo extremamente louvável e positivo. E isso é importante para todas as classes sociais.
Bom seria, nos dizeres bíblicos, se na face da sociedade todas as pessoas estivessem com uma vida digna e justa, eliminando da sociedade a pobreza, as injustiças, a fome e miséria. E nós temos uma condição diferenciada no que diz respeito às pessoas, aos seres humanos.
O último levantamento do IDH aponta que houve uma redução daqueles que mais ganham com aqueles que menos ganham. Mas, felizmente, houve uma melhor condição daqueles que menos ganham, daqueles que estão situados nas margens da pobreza e que estão mergulhados numa situação de desprovimento social. E o IDH aponta que houve uma evolução e uma diminuição da distância entre os dois polos. E o que é bom é que houve um crescimento daqueles que estão numa situação piorada: diminuiu a diferença no país de 22.1% para 10.3%, entre os anos de 2000 a 2010.
Então, esta redução, essa diferença eleva especificamente aqueles que estão enquadrados nos que menos ganham, sendo que o Índice de Desenvolvimento Humano é medido dentro das áreas metropolitanas dos diferentes estados da nossa federação baseado, basicamente, em três situações: o tempo de vida, a questão da vida longa e saudável, que trata da longevidade; o acesso à educação, ao conhecimento; e à questão da renda.
(Passa a ler.)
"O Atlas do Desenvolvimento Humano das Regiões Metropolitanas Brasileiras foi divulgado no dia de ontem, elaborado por responsáveis do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Pnud -, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea - e a Fundação João Pinheiro.
Segundo a pesquisa O IDHM vai de 0 a 1: quanto mais próximo do zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais se aproxima de um, melhor.
Em 2000, Manaus obteve o pior índice e São Paulo, o melhor, mas a disparidade entre as duas regiões metropolitanas foi reduzida.
Em uma década a região paulista cresceu 11.2% e chegou ao IDHM de 0,794. Manaus teve o maior crescimento do país no período, 23%, foi o índice de 0,585, classificado como baixo, para 0,720, faixa alta.
As outras 14 regiões metropolitanas analisadas no Atlas tinham pontuação entre 0,6 e 0,699 em 2000, considerada média.
Em 2010, todas as capitais cresceram e passaram a ter índice entre 0,7 e 0,799, classificadas como alta.
Atualmente, Manaus, que tem o menor IDHM, tem índice 3,15% maior do que tinha Curitiba em 2000, quando a capital paranaense ocupava a 2ª melhor posição no ranking, ou seja, Manaus cresceu significativamente nesta década.
De acordo com o levantamento, a expectativa de vida ao nascer varia, em média, 12 anos dentro das regiões metropolitanas.
O melhor índice corresponde hoje a 82 anos e a menor expectativa de vida foi de 67 anos.
Portanto, no que diz respeito à longevidade, temos também um apontamento positivo quanto às pessoas que vivem numa condição diferenciada e melhor também prolongando o seu tempo de vida.
Na análise dentro de cada região a desigualdade da renda per capita média mensal nas principais capitais do país continua grande e a diferença salarial entre os segmentos mais abastados e os mais carentes em uma mesma região metropolitana chega a 39 vezes dentro de São Paulo e 47 vezes na região metropolitana de Manaus.
Portanto, acredito que os dados ou os índices apontam uma educação melhor, uma renda melhor e prolongamento da vida. Acho que tudo isso é importante numa sociedade que busca melhor condição de vida na sua caminhada.
Obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Para nós, que somos parte integrante desta sociedade e que pudemos constatar que houve uma evolução com aqueles que menos condições têm, que vivem às margens da pobreza e que têm, ao mesmo tempo, menos oportunidade, menos acessos, ou seja, que conseguiram evoluir socialmente desse contexto e dessa situação, é algo extremamente louvável e positivo. E isso é importante para todas as classes sociais.
Bom seria, nos dizeres bíblicos, se na face da sociedade todas as pessoas estivessem com uma vida digna e justa, eliminando da sociedade a pobreza, as injustiças, a fome e miséria. E nós temos uma condição diferenciada no que diz respeito às pessoas, aos seres humanos.
O último levantamento do IDH aponta que houve uma redução daqueles que mais ganham com aqueles que menos ganham. Mas, felizmente, houve uma melhor condição daqueles que menos ganham, daqueles que estão situados nas margens da pobreza e que estão mergulhados numa situação de desprovimento social. E o IDH aponta que houve uma evolução e uma diminuição da distância entre os dois polos. E o que é bom é que houve um crescimento daqueles que estão numa situação piorada: diminuiu a diferença no país de 22.1% para 10.3%, entre os anos de 2000 a 2010.
Então, esta redução, essa diferença eleva especificamente aqueles que estão enquadrados nos que menos ganham, sendo que o Índice de Desenvolvimento Humano é medido dentro das áreas metropolitanas dos diferentes estados da nossa federação baseado, basicamente, em três situações: o tempo de vida, a questão da vida longa e saudável, que trata da longevidade; o acesso à educação, ao conhecimento; e à questão da renda.
(Passa a ler.)
"O Atlas do Desenvolvimento Humano das Regiões Metropolitanas Brasileiras foi divulgado no dia de ontem, elaborado por responsáveis do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Pnud -, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea - e a Fundação João Pinheiro.
Segundo a pesquisa O IDHM vai de 0 a 1: quanto mais próximo do zero, pior o desenvolvimento humano, quanto mais se aproxima de um, melhor.
Em 2000, Manaus obteve o pior índice e São Paulo, o melhor, mas a disparidade entre as duas regiões metropolitanas foi reduzida.
Em uma década a região paulista cresceu 11.2% e chegou ao IDHM de 0,794. Manaus teve o maior crescimento do país no período, 23%, foi o índice de 0,585, classificado como baixo, para 0,720, faixa alta.
As outras 14 regiões metropolitanas analisadas no Atlas tinham pontuação entre 0,6 e 0,699 em 2000, considerada média.
Em 2010, todas as capitais cresceram e passaram a ter índice entre 0,7 e 0,799, classificadas como alta.
Atualmente, Manaus, que tem o menor IDHM, tem índice 3,15% maior do que tinha Curitiba em 2000, quando a capital paranaense ocupava a 2ª melhor posição no ranking, ou seja, Manaus cresceu significativamente nesta década.
De acordo com o levantamento, a expectativa de vida ao nascer varia, em média, 12 anos dentro das regiões metropolitanas.
O melhor índice corresponde hoje a 82 anos e a menor expectativa de vida foi de 67 anos.
Portanto, no que diz respeito à longevidade, temos também um apontamento positivo quanto às pessoas que vivem numa condição diferenciada e melhor também prolongando o seu tempo de vida.
Na análise dentro de cada região a desigualdade da renda per capita média mensal nas principais capitais do país continua grande e a diferença salarial entre os segmentos mais abastados e os mais carentes em uma mesma região metropolitana chega a 39 vezes dentro de São Paulo e 47 vezes na região metropolitana de Manaus.
Portanto, acredito que os dados ou os índices apontam uma educação melhor, uma renda melhor e prolongamento da vida. Acho que tudo isso é importante numa sociedade que busca melhor condição de vida na sua caminhada.
Obrigado, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)