Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 006ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 18/02/2015
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Muito obrigado, sr. presidente, cumprimento também todos os deputados que tem assento neste Parlamento e aproveito o dia de hoje, Quarta-feira de Cinzas, para fazer reflexões e, ao mesmo tempo, trazer um tema que possa nortear a caminhada da igreja durante o ano todo. E este ano nos inspiramos num dos grandes momentos da igreja do Brasil, que foi o Concílio do Vaticano Segundo, que aconteceu de 1962 a 1965, portanto, estamos comemorando ou celebrando 50 anos dessa grande caminhada que a igreja tem feito nos anos 60, através do Concílio Vaticano Segundo.
O tema da Campanha da Fraternidade este ano é Igreja e Sociedade, uma temática extremamente oportuna, estratégica pelo momento e pela conjuntura que vivemos em nível nacional e mundial. Trazer a temática da relação da igreja com a sociedade, neste momento, acredito, é algo importantíssimo e desafiador, pois esse debate norteia a vida de milhões e milhões de brasileiros. E traz como lema: "Eu vim para servir." A motivação desse debate é inspirada no evangelho de Marcos, no capítulo dez, versículo 45. E nesse lema que a igreja traz há uma estreita relação com a missão do parlamentar, independente da sua instância, da sua esfera, se é no contexto municipal, estadual ou federal. E aqui está a essência, o coração que motiva, que impulsiona toda a atividade como parlamentares, mas, além disso, também, como seres humanos que somos, como pessoas que, a todo instante, a todo o momento, somos interpelados, desafiados diante das diferentes situações que vivenciamos na nossa vida, na nossa caminhada, e que milhões e milhões de brasileiros e catarinenses também vivenciam.
Portanto, é uma temática extremamente importante, no ano em que discutimos temas centrais da conjuntura brasileira como, por exemplo, a reforma política, que está na tela do debate. E não podemos deixar de fazer o debate, a discussão como também sermos sujeitos, como agentes políticos, desse debate com a sociedade.
Então, neste ano em que celebramos 50 anos do Concílio Vaticano II, quando a igreja inicia todo um processo de abertura, de diálogo, de aproximação com a sociedade, refletindo a sua ação na conjuntura social, nas camadas sociais e aqui, de maneira muito especial, nas camadas sociais mais desprovidas da conjuntura social como um todo, isso nos parece também extremamente desafiador para todos nós, parlamentares, que vivenciamos o momento 50 anos depois.
É uma proposta atualizadíssima e que carece de posicionamentos, de posturas e de ações por parte de todos nós, seres humanos. E aqui não poderia deixar de mencionar a presença do papado, do Papa Francisco nessa conjuntura toda, a sua forma, a sua maneira, a sua sensibilidade com os problemas sociais vivenciados nas diferentes situações pelas pessoas, dando respostas rápidas, contundentes, apontando sempre um horizonte, sinalizando que é preciso que haja sintonia entre as nossas ações e a vida concreta da nossa população.
Portanto, fica colocado aqui este desafio para todos nós, independentemente do nosso credo religioso. A temática apontada pela igreja é uma temática que ultrapassa o credo religioso. É um desafio do ser humano, da pessoa de bem que se volta para a construção e para a defesa do bem comum.
Nós vamos ter a oportunidade, neste Parlamento, de realizar uma sessão especial no final de março, para dar publicidade à Campanha da Fraternidade deste ano, ocasião em que algumas autoridades religiosas estarão aqui presentes para fazer as suas ponderações e manifestações nesta temática da igreja e da sociedade com o lema: Eu vim para servir.
Assim sendo, fica aqui o convite a todos para que participem desta sessão especial que realizaremos nesta Casa.
Quero agradecer a oportunidade e dizer que este era o meu pronunciamento na tarde de hoje, sr. presidente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O tema da Campanha da Fraternidade este ano é Igreja e Sociedade, uma temática extremamente oportuna, estratégica pelo momento e pela conjuntura que vivemos em nível nacional e mundial. Trazer a temática da relação da igreja com a sociedade, neste momento, acredito, é algo importantíssimo e desafiador, pois esse debate norteia a vida de milhões e milhões de brasileiros. E traz como lema: "Eu vim para servir." A motivação desse debate é inspirada no evangelho de Marcos, no capítulo dez, versículo 45. E nesse lema que a igreja traz há uma estreita relação com a missão do parlamentar, independente da sua instância, da sua esfera, se é no contexto municipal, estadual ou federal. E aqui está a essência, o coração que motiva, que impulsiona toda a atividade como parlamentares, mas, além disso, também, como seres humanos que somos, como pessoas que, a todo instante, a todo o momento, somos interpelados, desafiados diante das diferentes situações que vivenciamos na nossa vida, na nossa caminhada, e que milhões e milhões de brasileiros e catarinenses também vivenciam.
Portanto, é uma temática extremamente importante, no ano em que discutimos temas centrais da conjuntura brasileira como, por exemplo, a reforma política, que está na tela do debate. E não podemos deixar de fazer o debate, a discussão como também sermos sujeitos, como agentes políticos, desse debate com a sociedade.
Então, neste ano em que celebramos 50 anos do Concílio Vaticano II, quando a igreja inicia todo um processo de abertura, de diálogo, de aproximação com a sociedade, refletindo a sua ação na conjuntura social, nas camadas sociais e aqui, de maneira muito especial, nas camadas sociais mais desprovidas da conjuntura social como um todo, isso nos parece também extremamente desafiador para todos nós, parlamentares, que vivenciamos o momento 50 anos depois.
É uma proposta atualizadíssima e que carece de posicionamentos, de posturas e de ações por parte de todos nós, seres humanos. E aqui não poderia deixar de mencionar a presença do papado, do Papa Francisco nessa conjuntura toda, a sua forma, a sua maneira, a sua sensibilidade com os problemas sociais vivenciados nas diferentes situações pelas pessoas, dando respostas rápidas, contundentes, apontando sempre um horizonte, sinalizando que é preciso que haja sintonia entre as nossas ações e a vida concreta da nossa população.
Portanto, fica colocado aqui este desafio para todos nós, independentemente do nosso credo religioso. A temática apontada pela igreja é uma temática que ultrapassa o credo religioso. É um desafio do ser humano, da pessoa de bem que se volta para a construção e para a defesa do bem comum.
Nós vamos ter a oportunidade, neste Parlamento, de realizar uma sessão especial no final de março, para dar publicidade à Campanha da Fraternidade deste ano, ocasião em que algumas autoridades religiosas estarão aqui presentes para fazer as suas ponderações e manifestações nesta temática da igreja e da sociedade com o lema: Eu vim para servir.
Assim sendo, fica aqui o convite a todos para que participem desta sessão especial que realizaremos nesta Casa.
Quero agradecer a oportunidade e dizer que este era o meu pronunciamento na tarde de hoje, sr. presidente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)