Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 034ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 30/04/2013
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados, gostaria, inicialmente, de fazer o registro do falecimento da vice-prefeita de Abelardo Luz, do Partido Progressista, Marlene Piccinin, que ocasionou uma grande surpresa no Parque da Femi, em Xanxerê, no momento do encontro alusivo aos 30 anos de luta e caminhada do Movimento das Mulheres Camponesas, quando teve um mal súbito e veio a óbito.
Quero fazer este registro de pesar e, ao mesmo tempo, dar uma palavra de motivação a todas as mulheres que fazem parte desse movimento que já conta com a participação de 600 a 700 mulheres no dia de hoje e também amanhã, em que certamente teremos uma presença mais massiva alusiva aos 30 anos de caminhada, de luta do Movimento das Mulheres Camponesas. Movimento esse que se constrói e se fortalece com a luta das trabalhadoras nesses 30 anos de caminhada e de história.
Já na década de 80, diferentes movimentos de mulheres em várias estados foram se consolidando em sintonia com o surgimento de vários movimentos do campo, sendo que o Movimento das Mulheres Camponesas conseguiu colocar em evidência a mulher do campo que, além de trabalhar nas atividades da agricultura familiar, também exerce o papel de mulher, trabalha pela subsistência do próprio lar e luta pela produção de alimentos saudáveis, não apenas para a sua família, mas para que esses mesmos alimentos cheguem à mesa das famílias que os consomem.
É com as bandeiras do reconhecimento e da valorização das trabalhadoras rurais que o Movimento das Mulheres Camponesas iniciou uma estratégia de profunda luta e libertação da mulher, envolvendo várias ações pela sindicalização, pela documentação e buscando, ao mesmo tempo, a consolidação dos direitos previdenciários, bem como o salário-maternidade, aposentadoria, entre tantas outras lutas que acompanharam de perto a mobilização e a organização das mulheres camponesas.
No nosso mandato ao longo dessa história, tendo em vista a sua origem, que nasceu à luz da formação das pequenas comunidades eclesiais de base, à luz do debate e da reflexão, a partir do projeto de Deus, da Bíblia, é que se despertam vários olhares na construção e na busca da consolidação de direitos que são fundamentais para o exercício da cidadania, com a participação da sociedade.
Além das comunidades eclesiais de base, que foram o fermento na organização dos trabalhadores e das trabalhadoras, consegue-se também avançar na consolidação da comissão da Pastoral da Terra, que culmina com o Movimento dos Sem Terra e avança na política da distribuição da terra de milhares e milhares de famílias por todo o território nacional, com reflexos mundiais em outros países, principalmente latino-americanos.
Foi exatamente nessa direção, nessa década dos anos 80 que também se inicia toda essa luta e essa organização e mobilização das mulheres camponesas.
Portanto, no dia de hoje e no dia de amanhã teremos a grande concentração das mulheres camponesas no município de Xanxerê, no Parque da Femi, onde, com certeza, mais de mil mulheres estarão reunidas para a data comemorativa aos 30 anos de organização, de mobilização e de direitos conquistados.
Então, estaremos lá presentes nessa atividade que julgamos extremamente importante, pois tem sido um movimento que tem contribuído enormemente com a inclusão social e com a conquista de muitos outros direitos.
Mas gostaria de aproveitar, deputado Kennedy Nunes, este momento das Breves Comunicações para dizer que acompanhei a caravana dos Partidos dos Trabalhadores, neste final de semana, em várias microrregionais, onde estão acontecendo os debates e os preparativos para o processo de eleição direta dos municípios em nível de estado e em nível nacional. São atividades, diga-se de passagem, extremamente importantes que contam com um grande volume de participação dos filiados e filiadas do PT.
Mais uma vez se percebe que há uma motivação muito forte, muito grande por parte da nossa militância neste momento de reorganização do Partido dos Trabalhadores, apontando, ao mesmo tempo, o despertar para as eleições de 2014.
Durante esse período fui prefeito em dois mandatos e estou no terceiro mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa. E tenho, com muita consciência e tranquilidade, durante esse caminho da reeleição, colocado o nosso nome à disposição do Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina para a disputa da sucessão em 2014, para contribuir com o processo eleitoral.
Para concluir quero, mais uma vez, reafirmar aqui que depois dessa trajetória de caminhada, além de estar pavimentando o processo da reeleição para esta Casa, coloquei meu nome à disposição da direção partidária do PT, para que possa, em 2014, se esse for o entendimento, contribuir com esse processo, pois vejo a questão da política como uma missão a ser colocada a serviço da sociedade.
Era isso que tinha a colocar, sr. presidente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Quero fazer este registro de pesar e, ao mesmo tempo, dar uma palavra de motivação a todas as mulheres que fazem parte desse movimento que já conta com a participação de 600 a 700 mulheres no dia de hoje e também amanhã, em que certamente teremos uma presença mais massiva alusiva aos 30 anos de caminhada, de luta do Movimento das Mulheres Camponesas. Movimento esse que se constrói e se fortalece com a luta das trabalhadoras nesses 30 anos de caminhada e de história.
Já na década de 80, diferentes movimentos de mulheres em várias estados foram se consolidando em sintonia com o surgimento de vários movimentos do campo, sendo que o Movimento das Mulheres Camponesas conseguiu colocar em evidência a mulher do campo que, além de trabalhar nas atividades da agricultura familiar, também exerce o papel de mulher, trabalha pela subsistência do próprio lar e luta pela produção de alimentos saudáveis, não apenas para a sua família, mas para que esses mesmos alimentos cheguem à mesa das famílias que os consomem.
É com as bandeiras do reconhecimento e da valorização das trabalhadoras rurais que o Movimento das Mulheres Camponesas iniciou uma estratégia de profunda luta e libertação da mulher, envolvendo várias ações pela sindicalização, pela documentação e buscando, ao mesmo tempo, a consolidação dos direitos previdenciários, bem como o salário-maternidade, aposentadoria, entre tantas outras lutas que acompanharam de perto a mobilização e a organização das mulheres camponesas.
No nosso mandato ao longo dessa história, tendo em vista a sua origem, que nasceu à luz da formação das pequenas comunidades eclesiais de base, à luz do debate e da reflexão, a partir do projeto de Deus, da Bíblia, é que se despertam vários olhares na construção e na busca da consolidação de direitos que são fundamentais para o exercício da cidadania, com a participação da sociedade.
Além das comunidades eclesiais de base, que foram o fermento na organização dos trabalhadores e das trabalhadoras, consegue-se também avançar na consolidação da comissão da Pastoral da Terra, que culmina com o Movimento dos Sem Terra e avança na política da distribuição da terra de milhares e milhares de famílias por todo o território nacional, com reflexos mundiais em outros países, principalmente latino-americanos.
Foi exatamente nessa direção, nessa década dos anos 80 que também se inicia toda essa luta e essa organização e mobilização das mulheres camponesas.
Portanto, no dia de hoje e no dia de amanhã teremos a grande concentração das mulheres camponesas no município de Xanxerê, no Parque da Femi, onde, com certeza, mais de mil mulheres estarão reunidas para a data comemorativa aos 30 anos de organização, de mobilização e de direitos conquistados.
Então, estaremos lá presentes nessa atividade que julgamos extremamente importante, pois tem sido um movimento que tem contribuído enormemente com a inclusão social e com a conquista de muitos outros direitos.
Mas gostaria de aproveitar, deputado Kennedy Nunes, este momento das Breves Comunicações para dizer que acompanhei a caravana dos Partidos dos Trabalhadores, neste final de semana, em várias microrregionais, onde estão acontecendo os debates e os preparativos para o processo de eleição direta dos municípios em nível de estado e em nível nacional. São atividades, diga-se de passagem, extremamente importantes que contam com um grande volume de participação dos filiados e filiadas do PT.
Mais uma vez se percebe que há uma motivação muito forte, muito grande por parte da nossa militância neste momento de reorganização do Partido dos Trabalhadores, apontando, ao mesmo tempo, o despertar para as eleições de 2014.
Durante esse período fui prefeito em dois mandatos e estou no terceiro mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa. E tenho, com muita consciência e tranquilidade, durante esse caminho da reeleição, colocado o nosso nome à disposição do Partido dos Trabalhadores de Santa Catarina para a disputa da sucessão em 2014, para contribuir com o processo eleitoral.
Para concluir quero, mais uma vez, reafirmar aqui que depois dessa trajetória de caminhada, além de estar pavimentando o processo da reeleição para esta Casa, coloquei meu nome à disposição da direção partidária do PT, para que possa, em 2014, se esse for o entendimento, contribuir com esse processo, pois vejo a questão da política como uma missão a ser colocada a serviço da sociedade.
Era isso que tinha a colocar, sr. presidente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)