Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 075ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 23/08/2011
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados, vários temas e assuntos poderíamos abordar neste momento, no horário do Partido dos Trabalhadores, como a diminuição da dívida interna do nosso país, bem como a retomada do debate e da discussão em torno da reforma política tão necessária e urgente, as tratativas que vêm sendo encaminhadas em nível de Congresso Nacional, mesmo que por vezes questionemos uma reforma política para valer, feita pelos próprios congressistas. Até colocamos interrogações e dúvidas nisso, se é a reforma política necessária para o país.
Prefiro trazer à tribuna aquilo que acontece durante essa semana, em nível nacional, que é a jornada de luta organizada, construída, debatida por todos os movimentos sociais que integram a Via Campesina, como o Movimento dos Sem-Terra, o Movimento dos Atingidos por Barragens, o Movimento da Juventude, o Movimento das Mulheres e o Movimento dos Pequenos Agricultores, que há muito tempo vêm fazendo as suas movimentações, pautando temas diversos, demandas e políticas necessárias à sociedade catarinense, à sociedade brasileira.
As mobilizações, nessa jornada de lutas, iniciaram, em nível nacional, no dia de ontem e terminam na próxima sexta-feira. Em basicamente todos os estados existem diferentes mobilizações, muitos atos, feitos em várias regiões de cada estado. E no estado de Santa Catarina, vamos acompanhar as mobilizações na região oeste do nosso estado, em Chapecó, e em Florianópolis.
Durante as suas diferentes atividades, além de ser uma manifestação de reivindicação, ela se torna também um momento de proposição, de discussão, um momento de ampliar o conhecimento e buscar mais informações para continuar mais firmes ainda na luta, na defesa da vida e na defesa de milhares e milhares de famílias que têm a correlação com essas que pertencem a esses diferentes movimentos sociais.
A pauta do debate é bastante extensa, ampla, haja vista que a própria conjuntura vai exigindo decisões e encaminhamentos, e entre vários pontos destacamos, primeiramente, a problemática enfrentada no campo, nas diferentes regiões deste país, em especial no que diz respeito à concentração da terra e da renda. Infelizmente, num país capitalista, neoliberal, caminha-se cada vez mais para a concentração de terra, riqueza e bens de capital. Além disso, outro foco vai em direção da devastação das florestas, que percebemos estar cada vez mais acentuada e que vem degradando o meio ambiente.
É claro que o centro disso tudo é o pequeno agricultor, o agricultor familiar, que sofre diferentes violências com respeito às diferentes políticas que tentam ser buscadas e construídas pela agricultura familiar.
Um dos grandes objetivos é fazer com que se avance, de fato, na política da reforma agrária neste país. É preciso que haja a democratização da terra, porque, no meu entendimento, é ali que se produz o alimento de qualidade, é ali que milhares de famílias têm a sua identidade.
Outro ponto importante trata-se da renegociação das dívidas. E, de maneira muito especial, está pautada aqui a anistia dos agricultores familiares que possuem dívidas de até R$ 10 mil. Então, pedimos isso para os agricultores familiares, os camponeses que se encontram com inúmeras dificuldades, no sentido de que permaneçam na sua atividade, no seu trabalho.
Sr. presidente, para concluir, quero dizer que a anistia de até R$ 10 mil é para possibilitar a garantia de que esses agricultores e camponeses continuem na sua atividade, a agricultura.
Em Santa Catarina vários atos também acontecerão. Amanhã, a Via Campesina estará reunida com o secretário da Agricultura para discutir essa pauta em nível estadual.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Prefiro trazer à tribuna aquilo que acontece durante essa semana, em nível nacional, que é a jornada de luta organizada, construída, debatida por todos os movimentos sociais que integram a Via Campesina, como o Movimento dos Sem-Terra, o Movimento dos Atingidos por Barragens, o Movimento da Juventude, o Movimento das Mulheres e o Movimento dos Pequenos Agricultores, que há muito tempo vêm fazendo as suas movimentações, pautando temas diversos, demandas e políticas necessárias à sociedade catarinense, à sociedade brasileira.
As mobilizações, nessa jornada de lutas, iniciaram, em nível nacional, no dia de ontem e terminam na próxima sexta-feira. Em basicamente todos os estados existem diferentes mobilizações, muitos atos, feitos em várias regiões de cada estado. E no estado de Santa Catarina, vamos acompanhar as mobilizações na região oeste do nosso estado, em Chapecó, e em Florianópolis.
Durante as suas diferentes atividades, além de ser uma manifestação de reivindicação, ela se torna também um momento de proposição, de discussão, um momento de ampliar o conhecimento e buscar mais informações para continuar mais firmes ainda na luta, na defesa da vida e na defesa de milhares e milhares de famílias que têm a correlação com essas que pertencem a esses diferentes movimentos sociais.
A pauta do debate é bastante extensa, ampla, haja vista que a própria conjuntura vai exigindo decisões e encaminhamentos, e entre vários pontos destacamos, primeiramente, a problemática enfrentada no campo, nas diferentes regiões deste país, em especial no que diz respeito à concentração da terra e da renda. Infelizmente, num país capitalista, neoliberal, caminha-se cada vez mais para a concentração de terra, riqueza e bens de capital. Além disso, outro foco vai em direção da devastação das florestas, que percebemos estar cada vez mais acentuada e que vem degradando o meio ambiente.
É claro que o centro disso tudo é o pequeno agricultor, o agricultor familiar, que sofre diferentes violências com respeito às diferentes políticas que tentam ser buscadas e construídas pela agricultura familiar.
Um dos grandes objetivos é fazer com que se avance, de fato, na política da reforma agrária neste país. É preciso que haja a democratização da terra, porque, no meu entendimento, é ali que se produz o alimento de qualidade, é ali que milhares de famílias têm a sua identidade.
Outro ponto importante trata-se da renegociação das dívidas. E, de maneira muito especial, está pautada aqui a anistia dos agricultores familiares que possuem dívidas de até R$ 10 mil. Então, pedimos isso para os agricultores familiares, os camponeses que se encontram com inúmeras dificuldades, no sentido de que permaneçam na sua atividade, no seu trabalho.
Sr. presidente, para concluir, quero dizer que a anistia de até R$ 10 mil é para possibilitar a garantia de que esses agricultores e camponeses continuem na sua atividade, a agricultura.
Em Santa Catarina vários atos também acontecerão. Amanhã, a Via Campesina estará reunida com o secretário da Agricultura para discutir essa pauta em nível estadual.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)