Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 067ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 06/08/2008
O SR. DEPUTADO PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, tivemos, durante esta semana, inúmeros momentos extremamente importantes que sucessivamente foram acontecendo em nosso estado e em nosso país, e em diferentes momentos neste Parlamento diversos deputados tiveram a oportunidade de relatar e de partilhar com a sociedade catarinense.
Relembramos a mudança da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca em ministério, transformação esta que resultará em uma estrutura maior para melhor desenvolver as políticas públicas voltadas à sociedade brasileira e, de maneira especial, a Santa Catarina, por se destacar, em nível de país, pela quantidade e qualidade de produção e, ao mesmo tempo, também por envolver milhares de pessoas que vivem da atividade, gerando riqueza e movimentando a economia do estado e do país.
Além disso, tivemos nesta Casa um momento todo especial relembrado por inúmeros parlamentares, que foi a concessão do título de cidadã catarinense à senadora Ideli Salvatti, pela sua trajetória como pessoa e pelo trabalho que tem desenvolvido junto aos movimentos sociais, nos diferentes Parlamentos, seja em Santa Catarina, seja no Senado, bem como na vida social em que ela tem marcado sempre uma presença decisiva, dando muitas e muitas vezes rumos diferentes, mas importantes, para todos os cidadãos e cidadãs.
No dia de ontem acompanhamos, através da imprensa, dados extremamente importantes e que dignificam a vida de milhares e milhares de pessoas, que é a diminuição do número de pobres deste nosso país. São dados importantes e especiais para a conjuntura em que vivemos.
Sabemos que o ideal é que não exista o pobre, o indigente, na sociedade. Que bom seria se a sociedade, formada por pessoas, tivesse dignidade e não houvesse distâncias absurdas entre aqueles que mais têm e aquelas que menos têm.
É claro que para tanto é extremamente necessária a implementação de uma série de políticas em nível de país, de mundo, que possam mexer com algumas estruturas que concentram, cada vez mais, nas mãos de poucos poder, riqueza. Esse acúmulo todo é que vai provocando esse distanciamento entre aqueles que são a maioria, que menos têm, e os que são a minoria e que mais têm.
Eu sonho com um país em que se possam taxar as grandes fortunas. Oxalá pudéssemos avançar nisso, taxar pesadamente as grandes fortunas! Mas não bastaria isso. Um segundo ponto extremamente importante nessa direção seria o de acabar com o latifúndio que marginaliza, que escraviza e que não dá oportunidades para milhões e milhões de famílias terem o seu pedaço de terra e dela tirarem o sustento através do seu trabalho, produzindo riquezas para todos e todas. Refiro-me ao latifúndio que concentra, que explora e que, infelizmente, deixa à margem da sociedade milhões e milhões de pobres, de miseráveis e de famintos.
Outra questão que vai nessa mesma direção são os lucros abusivos, exagerados, que as instituições financeiras mensal, semestral e anualmente auferem em cima do suor, do trabalho, de muitas pessoas. Como seria bom e como poderíamos avançar se esses lucros exagerados em cima da força de trabalho de uma maioria fossem partilhados com aqueles que menos têm, que menos oportunidades tiveram. Nós faríamos uma revolução neste país, sem dúvida alguma.
Esperamos, enquanto as estatísticas mostram a diminuição do número de pobres, de fato poder acabar com os miseráveis, com os indigentes que vivem essa triste situação.
Por fim, sr. presidente, eu gostaria, pelo fato de não ter tido a oportunidade de fazer nenhuma manifestação, por causa do Regimento da Casa, na sessão solene de segunda-feira, de deixar transcrito agora um pronunciamento em função da concessão de título de cidadã catarinense à senadora Ideli Salvatti.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Relembramos a mudança da Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca em ministério, transformação esta que resultará em uma estrutura maior para melhor desenvolver as políticas públicas voltadas à sociedade brasileira e, de maneira especial, a Santa Catarina, por se destacar, em nível de país, pela quantidade e qualidade de produção e, ao mesmo tempo, também por envolver milhares de pessoas que vivem da atividade, gerando riqueza e movimentando a economia do estado e do país.
Além disso, tivemos nesta Casa um momento todo especial relembrado por inúmeros parlamentares, que foi a concessão do título de cidadã catarinense à senadora Ideli Salvatti, pela sua trajetória como pessoa e pelo trabalho que tem desenvolvido junto aos movimentos sociais, nos diferentes Parlamentos, seja em Santa Catarina, seja no Senado, bem como na vida social em que ela tem marcado sempre uma presença decisiva, dando muitas e muitas vezes rumos diferentes, mas importantes, para todos os cidadãos e cidadãs.
No dia de ontem acompanhamos, através da imprensa, dados extremamente importantes e que dignificam a vida de milhares e milhares de pessoas, que é a diminuição do número de pobres deste nosso país. São dados importantes e especiais para a conjuntura em que vivemos.
Sabemos que o ideal é que não exista o pobre, o indigente, na sociedade. Que bom seria se a sociedade, formada por pessoas, tivesse dignidade e não houvesse distâncias absurdas entre aqueles que mais têm e aquelas que menos têm.
É claro que para tanto é extremamente necessária a implementação de uma série de políticas em nível de país, de mundo, que possam mexer com algumas estruturas que concentram, cada vez mais, nas mãos de poucos poder, riqueza. Esse acúmulo todo é que vai provocando esse distanciamento entre aqueles que são a maioria, que menos têm, e os que são a minoria e que mais têm.
Eu sonho com um país em que se possam taxar as grandes fortunas. Oxalá pudéssemos avançar nisso, taxar pesadamente as grandes fortunas! Mas não bastaria isso. Um segundo ponto extremamente importante nessa direção seria o de acabar com o latifúndio que marginaliza, que escraviza e que não dá oportunidades para milhões e milhões de famílias terem o seu pedaço de terra e dela tirarem o sustento através do seu trabalho, produzindo riquezas para todos e todas. Refiro-me ao latifúndio que concentra, que explora e que, infelizmente, deixa à margem da sociedade milhões e milhões de pobres, de miseráveis e de famintos.
Outra questão que vai nessa mesma direção são os lucros abusivos, exagerados, que as instituições financeiras mensal, semestral e anualmente auferem em cima do suor, do trabalho, de muitas pessoas. Como seria bom e como poderíamos avançar se esses lucros exagerados em cima da força de trabalho de uma maioria fossem partilhados com aqueles que menos têm, que menos oportunidades tiveram. Nós faríamos uma revolução neste país, sem dúvida alguma.
Esperamos, enquanto as estatísticas mostram a diminuição do número de pobres, de fato poder acabar com os miseráveis, com os indigentes que vivem essa triste situação.
Por fim, sr. presidente, eu gostaria, pelo fato de não ter tido a oportunidade de fazer nenhuma manifestação, por causa do Regimento da Casa, na sessão solene de segunda-feira, de deixar transcrito agora um pronunciamento em função da concessão de título de cidadã catarinense à senadora Ideli Salvatti.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)