Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 033ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 17/04/2012
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, gostaria, compartilhando do horário do nosso partido - e desde já agradeço ao deputado Neodi Saretta -, de falar sobre a marcha que está acontecendo por todo o Brasil e em Santa Catarina, neste mês de abril, encabeçada pelo Movimento dos Sem Terra, recordando o dia 17 como um dia de luta em defesa da vida, tendo em vista que em Eldorado dos Carajás, no sul do Pará, houve o assassinato de 19 trabalhadores, um verdadeiro massacre, e muitas pessoas tiveram graves consequências na luta em defesa da terra e por melhor qualidade de vida.
Por isso, o dia de hoje é histórico, é um dia em que o Movimento dos Sem Terra, juntamente com a Via Campesina e outros movimentos sindicais, amplia suas ações em defesa dessas categorias.
Claro que uma das reivindicações é a distribuição da terra. Mas não basta num país capitalista, concentrador, excludente apenas a luta pela distribuição da terra, é preciso, por uma compreensão de que a reforma agrária vai muito além da distribuição da terra, uma luta que ultrapasse e estenda-se em várias dimensões do nosso trabalhador, seja ele da roça ou da cidade.
Quando se fala em reforma agrária, fala-se também em saúde, em política agrícola de subsídio e de incentivo aos trabalhadores e trabalhadoras da roça. Por isso, o dia de hoje marca essencialmente a luta na defesa vida, que se expande em todas essas dimensões do ser humano, da pessoa, do indivíduo, na relação com a sociedade na qual está inserido.
Portanto, queremos somar-nos à luta desses movimentos todos, pois ela é justa e digna, assim como o é a luta dos nossos educadores e educadoras, que anseiam por uma melhor qualidade de vida.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Por isso, o dia de hoje é histórico, é um dia em que o Movimento dos Sem Terra, juntamente com a Via Campesina e outros movimentos sindicais, amplia suas ações em defesa dessas categorias.
Claro que uma das reivindicações é a distribuição da terra. Mas não basta num país capitalista, concentrador, excludente apenas a luta pela distribuição da terra, é preciso, por uma compreensão de que a reforma agrária vai muito além da distribuição da terra, uma luta que ultrapasse e estenda-se em várias dimensões do nosso trabalhador, seja ele da roça ou da cidade.
Quando se fala em reforma agrária, fala-se também em saúde, em política agrícola de subsídio e de incentivo aos trabalhadores e trabalhadoras da roça. Por isso, o dia de hoje marca essencialmente a luta na defesa vida, que se expande em todas essas dimensões do ser humano, da pessoa, do indivíduo, na relação com a sociedade na qual está inserido.
Portanto, queremos somar-nos à luta desses movimentos todos, pois ela é justa e digna, assim como o é a luta dos nossos educadores e educadoras, que anseiam por uma melhor qualidade de vida.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)