Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 024ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 03/04/2008
O SR. DEPUTADO PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados e cidadãos que nos acompanham neste momento de sessão neste plenário, gostaria de dar continuidade àquilo que no dia de ontem eu trazia presente a esta Casa, no sentido de dar visibilidade a algumas políticas implementadas pelo governo do presidente Lula, do PT, em todo o país, e até mesmo, deputado Pedro Uczai, ao trabalho que o PT em Santa Catarina vem desempenhando no interior do estado neste momento.
O deputado José Natal ficou surpreso diante do momento espetacular, forte, que o povo brasileiro vive diante das diferentes políticas implementadas de 2003 para cá. E fiquei surpreso, porque em nenhum momento havia feito qualquer comentário sobre a possibilidade do terceiro mandato do presidente Lula. E não sei por que essa angústia do PSDB. Não consigo entender essa angústia. Será que é uma forma de se penitenciar, de repente, diante de um governo inócuo, inexistente, de oito anos, de Fernando Henrique Cardoso? Talvez seja isso, porque sucatearam com a estrutura e a máquina pública deste nosso país. Com esse projeto neoliberal, venderam basicamente todo o patrimônio deste nosso país. Talvez seja esse o remorso.
Quem sabe o deputado José Natal poderia aqui enaltecer os avanços que o país teve nesses últimos seis anos. Poderia, pelo menos, reconhecer que muitas coisas avançaram neste país! É claro que sabemos que poderíamos ter avançado em vários outros aspectos, mas temos que ter a capacidade de reconhecer que este país teve grandes e importantes avanços. Não reconhecer isso é se colocar diante da realidade do contexto como alguém que não enxerga ou faz de conta que não vê.
Quero aqui colocar alguns aspectos referentes à Educação. Aliás, o deputado José Natal deveria se preocupar com o estado, porque ele faz parte da tríplice aliança aqui em Santa Catarina. E percebemos que muitas escolas do interior do nosso estado estão deteriorizadas. Estivemos visitando várias delas e constatamos que estão sem as mínimas condições de fazer com que o aluno passe pelo processo de aprendizagem, sem as mínimas condições dos próprios educadores construírem uma proposta construtiva da Educação, infelizmente.
A outra questão agora é a do Prêmio Educar - e o deputado Pedro Uczai já colocava que é o "castigo educar". Os nossos funcionários, ano após ano, não recebem a reposição salarial, o que é uma obrigação. Os aposentados não estão nem sendo contemplados com o bendito Prêmio Educar. Eles vivem excluídos, distantes, longe, esquecidos diante de toda uma história de doação, de trabalho e de entrega. Muitos deles, renunciando a infinitas situações na sua vida. E agora, no final de vida, sequer são lembrados pelo atual governo. É uma pena isso! É o descaso das políticas públicas do nosso governo. Infelizmente, vivemos uma situação que nos faz repensar o nosso papel como agentes políticos.
Há pouco tempo, eu colocava - e falo pela experiência que vivi dentro da prefeitura como prefeito do município de Guaraciaba - que o governo do estado deveria, sim, se inspirar na política educacional implementada em nosso governo no nosso município com relação à carreira, a plano de cargos e salários.
Aliás, quando se faz reforma administrativa aqui é para criar cargos ou eliminar cargos. Não se faz para corrigir cargos e salários, e no meu entendimento, a reforma administrativa que não tem esse foco de corrigir as distorções salariais dentro do funcionalismo público é inócua. E percebemos aqui três reformas administrativas que não tiveram esse foco, infelizmente.
Mas quero aqui enaltecer os avanços, que são muitos, do governo do presidente Lula, do PT, dentro do campo da Educação. Vou mencionar aqui que no nosso governo do presidente Lula 15 novas universidades foram implantadas, entre elas dez já implementadas, duas já estão consolidadas - isto é, possuem toda a sua documentação para serem implantadas - e três estão na fase da tramitação. Mas não percebemos esse mesmo avanço da interiorização do ensino público no estado de Santa Catarina, através da Udesc, pois ela continua também centralizada aqui no litoral. E é papel, sim, do governo do estado levá-la aos estudantes mais distantes, que têm maiores dificuldades de acesso e maiores dificuldades econômicas para poder freqüentar o ensino público. Sem falar aqui das 214 novas escolas técnicas em todo este nosso país, oportunizando que as pessoas possam se profissionalizar e qualificar para melhor desempenhar as suas atividades, os seus trabalhos.
Em outros momento quero aqui, sr. presidente, elencar outras políticas que tiveram avanço em nosso país.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
O deputado José Natal ficou surpreso diante do momento espetacular, forte, que o povo brasileiro vive diante das diferentes políticas implementadas de 2003 para cá. E fiquei surpreso, porque em nenhum momento havia feito qualquer comentário sobre a possibilidade do terceiro mandato do presidente Lula. E não sei por que essa angústia do PSDB. Não consigo entender essa angústia. Será que é uma forma de se penitenciar, de repente, diante de um governo inócuo, inexistente, de oito anos, de Fernando Henrique Cardoso? Talvez seja isso, porque sucatearam com a estrutura e a máquina pública deste nosso país. Com esse projeto neoliberal, venderam basicamente todo o patrimônio deste nosso país. Talvez seja esse o remorso.
Quem sabe o deputado José Natal poderia aqui enaltecer os avanços que o país teve nesses últimos seis anos. Poderia, pelo menos, reconhecer que muitas coisas avançaram neste país! É claro que sabemos que poderíamos ter avançado em vários outros aspectos, mas temos que ter a capacidade de reconhecer que este país teve grandes e importantes avanços. Não reconhecer isso é se colocar diante da realidade do contexto como alguém que não enxerga ou faz de conta que não vê.
Quero aqui colocar alguns aspectos referentes à Educação. Aliás, o deputado José Natal deveria se preocupar com o estado, porque ele faz parte da tríplice aliança aqui em Santa Catarina. E percebemos que muitas escolas do interior do nosso estado estão deteriorizadas. Estivemos visitando várias delas e constatamos que estão sem as mínimas condições de fazer com que o aluno passe pelo processo de aprendizagem, sem as mínimas condições dos próprios educadores construírem uma proposta construtiva da Educação, infelizmente.
A outra questão agora é a do Prêmio Educar - e o deputado Pedro Uczai já colocava que é o "castigo educar". Os nossos funcionários, ano após ano, não recebem a reposição salarial, o que é uma obrigação. Os aposentados não estão nem sendo contemplados com o bendito Prêmio Educar. Eles vivem excluídos, distantes, longe, esquecidos diante de toda uma história de doação, de trabalho e de entrega. Muitos deles, renunciando a infinitas situações na sua vida. E agora, no final de vida, sequer são lembrados pelo atual governo. É uma pena isso! É o descaso das políticas públicas do nosso governo. Infelizmente, vivemos uma situação que nos faz repensar o nosso papel como agentes políticos.
Há pouco tempo, eu colocava - e falo pela experiência que vivi dentro da prefeitura como prefeito do município de Guaraciaba - que o governo do estado deveria, sim, se inspirar na política educacional implementada em nosso governo no nosso município com relação à carreira, a plano de cargos e salários.
Aliás, quando se faz reforma administrativa aqui é para criar cargos ou eliminar cargos. Não se faz para corrigir cargos e salários, e no meu entendimento, a reforma administrativa que não tem esse foco de corrigir as distorções salariais dentro do funcionalismo público é inócua. E percebemos aqui três reformas administrativas que não tiveram esse foco, infelizmente.
Mas quero aqui enaltecer os avanços, que são muitos, do governo do presidente Lula, do PT, dentro do campo da Educação. Vou mencionar aqui que no nosso governo do presidente Lula 15 novas universidades foram implantadas, entre elas dez já implementadas, duas já estão consolidadas - isto é, possuem toda a sua documentação para serem implantadas - e três estão na fase da tramitação. Mas não percebemos esse mesmo avanço da interiorização do ensino público no estado de Santa Catarina, através da Udesc, pois ela continua também centralizada aqui no litoral. E é papel, sim, do governo do estado levá-la aos estudantes mais distantes, que têm maiores dificuldades de acesso e maiores dificuldades econômicas para poder freqüentar o ensino público. Sem falar aqui das 214 novas escolas técnicas em todo este nosso país, oportunizando que as pessoas possam se profissionalizar e qualificar para melhor desempenhar as suas atividades, os seus trabalhos.
Em outros momento quero aqui, sr. presidente, elencar outras políticas que tiveram avanço em nosso país.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)