Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 112ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 13/11/2012
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, aproveito o espaço do meu partido, o PT, para fazer algumas reflexões.
Tive a oportunidade, na última sexta-feira, de acessar, pela internet, um dos artigos de frei Beto, no qual ele busca traçar alguns dos contrastes sociais existentes em nosso país, que servem para que cada um de nós faça uma profunda reflexão, no sentido de resgatar, através de políticas sociais inclusivas, a dignidade do ser humano.
Somos hoje uma população que gira em torno de 192 milhões de habitantes. Desses, apenas 30 milhões estão vivendo no setor rural, o que é um percentual muito pequeno pela importância que a agricultura tem para os municípios, para os estados e para o país. Infelizmente, no setor rural ainda predomina o grande latifúndio, o latifúndio improdutivo.
Por isso, fazemos questão de realçar essas contradições extremamente gritantes da sociedade em que vivemos, na qual 6,6 milhões de pessoas têm acesso à universidade, número pequeno diante da necessidade da nossa população. Dos 92 milhões de pessoas trabalhadoras, quase a metade não tem carteira assinada, vive do trabalho informal. Isso nos remete a aprofundar a reflexão em torno da questão fundiária da América Latina, da qual o Brasil tem a maior área fundiária. No entanto, nunca fizemos uma reforma agrária e as poucas iniciativas existentes se deram em função da organização, da mobilização e da pressão dos trabalhadores sem terra.
É importante ainda registrar que o nosso país é o principal exportador de carne e o segundo r em número de helicópteros nas Américas. Mas tem 16 milhões de habitantes que vivem em plena miséria.
É importante ser o maior exportador de carne. É importante ter a maior frota de helicópteros. Mas mais importante seria socializar esse dinheiro, seria promover uma distribuição de renda, através da qual esses milhões de brasileiros saíssem da situação de miséria.
O Brasil é considerado a sexta economia do mundo, mas infelizmente ocupa nada mais nada menos do que 84º lugar no IDH. Isso mostra que a distribuição de renda está longe de ser alcançada, pois 65% da renda nacional se concentram nas mãos de apenas 10% da população. E é desse contraste que de fato emerge a miséria e a pobreza no seio da sociedade.
Srs. deputados, essa situação poderia ser mais grave, se não fossem os inúmeros programas sociais construídos a partir do governo Lula, fazendo com que milhões de brasileiros saíssem da situação de exclusão.
Com o programa Mais Brasil, aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, a partir das diferentes políticas que serão implementadas nos próximos quatro anos, poderemos fazer com que uma grande parcela da nossa sociedade acesse a outras classes e, portanto, saia da situação de pobreza e de miséria. Esse programa conta com R$ 5,5 trilhões, que serão investidos em políticas sociais, em políticas de infraestrutura e em políticas produtivas e ambientais nos próximos quatro anos.
Por isso, acreditamos que através dessas ações teremos um Brasil cada vez melhor, com mais dignidade e com mais qualidade de vida. Mas é preciso também que se assegure a esses milhões de pessoas uma situação melhor. E não temos dúvida nenhuma de que o conjunto da sociedade brasileira é que vai ganhar com esses investimentos que serão feitos nos diferentes setores.
Por isso, esperamos que aos poucos, através das diferentes políticas que o governo implementará no contexto nacional, possamos dar uma melhor condição de vida aos cidadãos brasileiros.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Tive a oportunidade, na última sexta-feira, de acessar, pela internet, um dos artigos de frei Beto, no qual ele busca traçar alguns dos contrastes sociais existentes em nosso país, que servem para que cada um de nós faça uma profunda reflexão, no sentido de resgatar, através de políticas sociais inclusivas, a dignidade do ser humano.
Somos hoje uma população que gira em torno de 192 milhões de habitantes. Desses, apenas 30 milhões estão vivendo no setor rural, o que é um percentual muito pequeno pela importância que a agricultura tem para os municípios, para os estados e para o país. Infelizmente, no setor rural ainda predomina o grande latifúndio, o latifúndio improdutivo.
Por isso, fazemos questão de realçar essas contradições extremamente gritantes da sociedade em que vivemos, na qual 6,6 milhões de pessoas têm acesso à universidade, número pequeno diante da necessidade da nossa população. Dos 92 milhões de pessoas trabalhadoras, quase a metade não tem carteira assinada, vive do trabalho informal. Isso nos remete a aprofundar a reflexão em torno da questão fundiária da América Latina, da qual o Brasil tem a maior área fundiária. No entanto, nunca fizemos uma reforma agrária e as poucas iniciativas existentes se deram em função da organização, da mobilização e da pressão dos trabalhadores sem terra.
É importante ainda registrar que o nosso país é o principal exportador de carne e o segundo r em número de helicópteros nas Américas. Mas tem 16 milhões de habitantes que vivem em plena miséria.
É importante ser o maior exportador de carne. É importante ter a maior frota de helicópteros. Mas mais importante seria socializar esse dinheiro, seria promover uma distribuição de renda, através da qual esses milhões de brasileiros saíssem da situação de miséria.
O Brasil é considerado a sexta economia do mundo, mas infelizmente ocupa nada mais nada menos do que 84º lugar no IDH. Isso mostra que a distribuição de renda está longe de ser alcançada, pois 65% da renda nacional se concentram nas mãos de apenas 10% da população. E é desse contraste que de fato emerge a miséria e a pobreza no seio da sociedade.
Srs. deputados, essa situação poderia ser mais grave, se não fossem os inúmeros programas sociais construídos a partir do governo Lula, fazendo com que milhões de brasileiros saíssem da situação de exclusão.
Com o programa Mais Brasil, aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, a partir das diferentes políticas que serão implementadas nos próximos quatro anos, poderemos fazer com que uma grande parcela da nossa sociedade acesse a outras classes e, portanto, saia da situação de pobreza e de miséria. Esse programa conta com R$ 5,5 trilhões, que serão investidos em políticas sociais, em políticas de infraestrutura e em políticas produtivas e ambientais nos próximos quatro anos.
Por isso, acreditamos que através dessas ações teremos um Brasil cada vez melhor, com mais dignidade e com mais qualidade de vida. Mas é preciso também que se assegure a esses milhões de pessoas uma situação melhor. E não temos dúvida nenhuma de que o conjunto da sociedade brasileira é que vai ganhar com esses investimentos que serão feitos nos diferentes setores.
Por isso, esperamos que aos poucos, através das diferentes políticas que o governo implementará no contexto nacional, possamos dar uma melhor condição de vida aos cidadãos brasileiros.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)