Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 057ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 01/07/2015
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, deputado Leonel Pavan, srs. deputados, sras. deputadas, neste horário destinado ao Partido dos Trabalhadores trago uma reflexão que julgo de importância extraordinária e que diz respeito à última encíclica que o Papa Francisco escreveu, que é a encíclica Verde, no latim é chamada de encíclica Laudato Si, que traduzido significa Louvado Seja.
E esta carta faz referência ao cuidado da casa comum e, quando se faz referência à casa comum, o planeta terra no qual vivemos, relacionamo-nos e comunicamo-nos.
É uma encíclica que tem um apelo profundo social, humano e ao mesmo tempo uma interpelação, de maneira muito especial, aos agentes políticos, à sociedade de bem e a todas as pessoas para que coletivamente possamos construir um pensar alternativo na relação que construímos no dia a dia com as questões que envolvem a ecologia, a natureza e o meio ambiente.
A encíclica contém basicamente em torno de 200 páginas, com a participação de cientistas e de pessoas que historicamente tem tido um trabalho relacionado com as questões que envolvem o meio ambiente. Claro que essas quase 200 páginas desse documento falam também das questões tecnológicas, políticas e menciona também a questão da dívida externa que muitos países têm com as nações desenvolvidas do nosso planeta.
Ele acentua que a pobreza e a degradação ambiental andam juntas. Nós não podemos compreendê-las separadamente, mas o entendimento delas deve ser dado de uma forma conjunta, já que a exploração dos recursos naturais não afetam este ou outro segmento, mas o conjunto de todas as pessoas, de todos os seres humanos. No entanto, atinge de forma mais dura aqueles e aquelas que não têm recursos para ultrapassar as dificuldades causadas, por exemplo, pela escassez de recursos hídricos e naturais.
Portanto, faz esta menção e acentua que são as classes mais desprovidas, mais pobres do nosso planeta que sofrem as maiores consequências no que se refere aos recursos hídricos, à natureza, enfim ao ambiente ao qual fazemos parte.
Claro que se formos trabalhar profundamente o conjunto dessa reflexão que o Papa traz à sociedade mundial, precisaremos de muito tempo nesta tribuna para poder aprofundar os diferentes temas elencados. É importante lembrar que o Papa, ao mesmo tempo em que escreve e busca os aprofundamentos, as razões desse debate oportuno, lembra, de maneira especial, São Francisco de Assis, colocando-o como exemplo por excelência do cuidado e de uma ecologia integral, mostrando uma atenção especial aos pobres e abandonados.
Portanto, falar desta temática toda, desta nova encíclica, que traz como subtítulo Laudato Si, que se refere ao cuidado com a mãe terra, nos remete a reflexões que traz presente neste documento de quase 200 páginas.
Mas é um momento extremamente oportuno e estratégico para quem pensa no bem-estar de toda a nossa sociedade.
Só para concluir, deputado Leonel Pavan, essa temática é uma das mais importantes estratégias colocada à sociedade, mas acredito, pessoalmente, direcionada aos agentes políticos do nosso mundo, do nosso planeta.
A encíclica Laudato Si, que tem o subtítulo em latim, que traduzido significa Louvado Seja e refere-se aos cuidados com a terra, com a mãe terra, que o papa Francisco escreveu, deveria ser o livro de cabeceira de todos os agentes políticos do nosso país.
Temos que construir alternativas para a construção de uma sociedade sustentável para que possamos viver bem e pensar nas gerações futuras, porque não podemos pensar apenas em nós. Portanto, nós temos desafios extremos e muitos sérios porque esta em jogo a vida do planeta e automaticamente a nossa vida também.
Então, trata-se de uma reflexão profunda e séria sobre a qual temos que debater com a sociedade para mudar a mentalidade que temos com relação ao meio ambiente, à natureza, para a uma construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais sustentável.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
E esta carta faz referência ao cuidado da casa comum e, quando se faz referência à casa comum, o planeta terra no qual vivemos, relacionamo-nos e comunicamo-nos.
É uma encíclica que tem um apelo profundo social, humano e ao mesmo tempo uma interpelação, de maneira muito especial, aos agentes políticos, à sociedade de bem e a todas as pessoas para que coletivamente possamos construir um pensar alternativo na relação que construímos no dia a dia com as questões que envolvem a ecologia, a natureza e o meio ambiente.
A encíclica contém basicamente em torno de 200 páginas, com a participação de cientistas e de pessoas que historicamente tem tido um trabalho relacionado com as questões que envolvem o meio ambiente. Claro que essas quase 200 páginas desse documento falam também das questões tecnológicas, políticas e menciona também a questão da dívida externa que muitos países têm com as nações desenvolvidas do nosso planeta.
Ele acentua que a pobreza e a degradação ambiental andam juntas. Nós não podemos compreendê-las separadamente, mas o entendimento delas deve ser dado de uma forma conjunta, já que a exploração dos recursos naturais não afetam este ou outro segmento, mas o conjunto de todas as pessoas, de todos os seres humanos. No entanto, atinge de forma mais dura aqueles e aquelas que não têm recursos para ultrapassar as dificuldades causadas, por exemplo, pela escassez de recursos hídricos e naturais.
Portanto, faz esta menção e acentua que são as classes mais desprovidas, mais pobres do nosso planeta que sofrem as maiores consequências no que se refere aos recursos hídricos, à natureza, enfim ao ambiente ao qual fazemos parte.
Claro que se formos trabalhar profundamente o conjunto dessa reflexão que o Papa traz à sociedade mundial, precisaremos de muito tempo nesta tribuna para poder aprofundar os diferentes temas elencados. É importante lembrar que o Papa, ao mesmo tempo em que escreve e busca os aprofundamentos, as razões desse debate oportuno, lembra, de maneira especial, São Francisco de Assis, colocando-o como exemplo por excelência do cuidado e de uma ecologia integral, mostrando uma atenção especial aos pobres e abandonados.
Portanto, falar desta temática toda, desta nova encíclica, que traz como subtítulo Laudato Si, que se refere ao cuidado com a mãe terra, nos remete a reflexões que traz presente neste documento de quase 200 páginas.
Mas é um momento extremamente oportuno e estratégico para quem pensa no bem-estar de toda a nossa sociedade.
Só para concluir, deputado Leonel Pavan, essa temática é uma das mais importantes estratégias colocada à sociedade, mas acredito, pessoalmente, direcionada aos agentes políticos do nosso mundo, do nosso planeta.
A encíclica Laudato Si, que tem o subtítulo em latim, que traduzido significa Louvado Seja e refere-se aos cuidados com a terra, com a mãe terra, que o papa Francisco escreveu, deveria ser o livro de cabeceira de todos os agentes políticos do nosso país.
Temos que construir alternativas para a construção de uma sociedade sustentável para que possamos viver bem e pensar nas gerações futuras, porque não podemos pensar apenas em nós. Portanto, nós temos desafios extremos e muitos sérios porque esta em jogo a vida do planeta e automaticamente a nossa vida também.
Então, trata-se de uma reflexão profunda e séria sobre a qual temos que debater com a sociedade para mudar a mentalidade que temos com relação ao meio ambiente, à natureza, para a uma construção de uma sociedade mais harmoniosa e mais sustentável.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)