Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 025ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Em 18/09/2013
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, eu gostaria, mais uma vez, de dizer que na comissão de Legislação Participativa temos construído uma série de audiências públicas para debater o projeto de lei que institui o Conselho Estadual da Juventude no estado de Santa Catarina.
Queremos socializar neste Parlamento alguns dados que julgo importantes e, ao mesmo tempo, socializar as datas das audiências públicas que irão acontecer no final dos meses de setembro, outubro, novembro, pelo interior do nosso estado, levando esse debate às diferentes regiões, uma oportunidade de envolver a nossa juventude neste rico e importante debate que é a Instituição do Conselho Estadual da Juventude.
Eu tenho em diversos momentos trazido esse debate, até tendo em vista a militância que tenho construído ao longo de toda a história, principalmente dentro da Pastoral da Juventude, na Pastoral da Juventude Rural. Ao mesmo tempo também temos feito parte dos movimentos sociais, organizados, a partir e à luz da nossa juventude.
Quero dizer que hoje são mais de 50 milhões de jovens entre 15 anos e 24 anos, no território nacional, sendo que mais de seis milhões residem no setor rural, fazem parte da nossa agricultura familiar, da nossa agricultura camponesa e têm o grande desafio da produção, da subsistência do alimento para si, para a família e para uma grande parcela da sociedade que se alimenta desses produtos, frutos do trabalho da nossa juventude junto com suas famílias.
Apesar dos extraordinários esforços empreendidos para melhorar as condições objetivas desses nossos jovens, ainda temos e enfrentamos uma realidade muito dura, sofrida por uma grande parcela dessa juventude.
Hoje, menos de 20% desses jovens têm acesso à universidade. É um percentual muito baixo, para poder responder aos grandes anseios vividos por essa classe de jovens no nosso país.
Segundo dados do último levantamento do ministério da Justiça realizado em 2007, 60% da população carcerária do país tem entre 18 e 29 anos. É uma realidade dura, triste, quando nós nos confrontamos com este dado: 60% da nossa população carcerária está entre esta faixa etária de 18 a 29 anos.
E sabendo que temos ainda mais de um milhão de jovens analfabetos neste nosso país. Neste momento em que estamos vivendo não dá para imaginar que um milhão de jovens ainda faltam para ser alfabetizados. Que pena, numa sociedade em que defendemos a inclusão social, a dignidade, a cidadania.
Uma pesquisa realizada pela Unesco, no início da década, aponta que apesar de todo esse quadro de dificuldades, 84% da nossa juventude, dos jovens brasileiros, acreditam no próprio poder de transformar o mundo, a conjuntura e a realidade em que estão vivendo. Estão revestidos de muita esperança e acreditam num país novo, diferente, num país bom de viver. E aqui o nosso reconhecimento ao dinamismo dessa nossa juventude que alimenta, deposita esperança e acredita num novo mundo.
Outro dado positivo é que quase 20 milhões desses jovens já participaram, ou participam, de alguma forma associativa, como movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, pastorais sociais, e acreditam em alguma forma de organização. Como é bom isso.
Nesta manhã, nesta Casa, a pedido do deputado Dirceu Dresch, foi realizada uma audiência pública para discutir o Estatuto da Juventude feito por muitas mãos, muitas lideranças e que vem pautando várias iniciativas e várias políticas públicas tão necessárias e fundamentais. Então, o nosso reconhecimento ao governo da presidente Dilma Rousseff por esse importante avanço.
Nós queremos, nessa mesma direção, realizar as nossas audiências públicas no interior do nosso estado e aqui na Grande Florianópolis para debater e discutir a instituição do Conselho Estadual da Juventude.
Para tanto, teremos uma audiência pública em Criciúma, no dia 30 de setembro, às 19h; outra em Joinville, no dia 3 de outubro, também às 19h; outra em Curitibanos, no dia 24 de outubro, também às 19h; outra em Chapecó, no dia 25 de outubro, às 19h, e uma aqui em Florianópolis, encerrando todo esse trabalho, no dia 5 de novembro, às 9h. Portanto, fica aqui o convite a toda sociedade, e, de maneira muito especial, a nossa juventude, para que participe das audiências.
Para concluir, sr. Presidente, reforço aqui o convite à nossa juventude para que de fato participe, independentemente de segmento. É importante que toda a representação da nossa juventude esteja presente, para que possamos fazer um grande debate e consolidarmos até este final de ano o projeto que institui o Conselho da Juventude no estado de Santa Catarina.
Era isso, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Queremos socializar neste Parlamento alguns dados que julgo importantes e, ao mesmo tempo, socializar as datas das audiências públicas que irão acontecer no final dos meses de setembro, outubro, novembro, pelo interior do nosso estado, levando esse debate às diferentes regiões, uma oportunidade de envolver a nossa juventude neste rico e importante debate que é a Instituição do Conselho Estadual da Juventude.
Eu tenho em diversos momentos trazido esse debate, até tendo em vista a militância que tenho construído ao longo de toda a história, principalmente dentro da Pastoral da Juventude, na Pastoral da Juventude Rural. Ao mesmo tempo também temos feito parte dos movimentos sociais, organizados, a partir e à luz da nossa juventude.
Quero dizer que hoje são mais de 50 milhões de jovens entre 15 anos e 24 anos, no território nacional, sendo que mais de seis milhões residem no setor rural, fazem parte da nossa agricultura familiar, da nossa agricultura camponesa e têm o grande desafio da produção, da subsistência do alimento para si, para a família e para uma grande parcela da sociedade que se alimenta desses produtos, frutos do trabalho da nossa juventude junto com suas famílias.
Apesar dos extraordinários esforços empreendidos para melhorar as condições objetivas desses nossos jovens, ainda temos e enfrentamos uma realidade muito dura, sofrida por uma grande parcela dessa juventude.
Hoje, menos de 20% desses jovens têm acesso à universidade. É um percentual muito baixo, para poder responder aos grandes anseios vividos por essa classe de jovens no nosso país.
Segundo dados do último levantamento do ministério da Justiça realizado em 2007, 60% da população carcerária do país tem entre 18 e 29 anos. É uma realidade dura, triste, quando nós nos confrontamos com este dado: 60% da nossa população carcerária está entre esta faixa etária de 18 a 29 anos.
E sabendo que temos ainda mais de um milhão de jovens analfabetos neste nosso país. Neste momento em que estamos vivendo não dá para imaginar que um milhão de jovens ainda faltam para ser alfabetizados. Que pena, numa sociedade em que defendemos a inclusão social, a dignidade, a cidadania.
Uma pesquisa realizada pela Unesco, no início da década, aponta que apesar de todo esse quadro de dificuldades, 84% da nossa juventude, dos jovens brasileiros, acreditam no próprio poder de transformar o mundo, a conjuntura e a realidade em que estão vivendo. Estão revestidos de muita esperança e acreditam num país novo, diferente, num país bom de viver. E aqui o nosso reconhecimento ao dinamismo dessa nossa juventude que alimenta, deposita esperança e acredita num novo mundo.
Outro dado positivo é que quase 20 milhões desses jovens já participaram, ou participam, de alguma forma associativa, como movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, pastorais sociais, e acreditam em alguma forma de organização. Como é bom isso.
Nesta manhã, nesta Casa, a pedido do deputado Dirceu Dresch, foi realizada uma audiência pública para discutir o Estatuto da Juventude feito por muitas mãos, muitas lideranças e que vem pautando várias iniciativas e várias políticas públicas tão necessárias e fundamentais. Então, o nosso reconhecimento ao governo da presidente Dilma Rousseff por esse importante avanço.
Nós queremos, nessa mesma direção, realizar as nossas audiências públicas no interior do nosso estado e aqui na Grande Florianópolis para debater e discutir a instituição do Conselho Estadual da Juventude.
Para tanto, teremos uma audiência pública em Criciúma, no dia 30 de setembro, às 19h; outra em Joinville, no dia 3 de outubro, também às 19h; outra em Curitibanos, no dia 24 de outubro, também às 19h; outra em Chapecó, no dia 25 de outubro, às 19h, e uma aqui em Florianópolis, encerrando todo esse trabalho, no dia 5 de novembro, às 9h. Portanto, fica aqui o convite a toda sociedade, e, de maneira muito especial, a nossa juventude, para que participe das audiências.
Para concluir, sr. Presidente, reforço aqui o convite à nossa juventude para que de fato participe, independentemente de segmento. É importante que toda a representação da nossa juventude esteja presente, para que possamos fazer um grande debate e consolidarmos até este final de ano o projeto que institui o Conselho da Juventude no estado de Santa Catarina.
Era isso, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)