Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 001ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 07/02/2008
O SR. DEPUTADO PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente e srs. deputados, na manhã de hoje gostaria de fazer uma rápida e objetiva reflexão sobre o tema da Campanha da Fraternidade do ano de 2008, proposta em nível de país pela CNBB e por outras igrejas que também fazem o trabalho temático a cada ano, ressaltando um tema que norteia a vida da nossa sociedade. E neste ano a igreja do Brasil traz o tema à nossa sociedade: Fraternidade e Defesa da Vida. E junto a ele o lema que impulsiona, que dá vida ao tema da campanha, é o seguinte: "Escolhe, pois, a vida."
Isso foi profundamente inspirado no livro do Deuteronômio, um dos cinco livros chamados do Pentateuco da Bíblia do Antigo Testamento. É exatamente à luz do capítulo 31, versículo 19b, que se inspira esse debate e essa reflexão importante na sociedade em que nós vivemos.
Sinto-me muito à vontade em dizer isso porque em toda minha trajetória política, desde o momento em que aceitei o desafio de concorrer às eleições municipais em Guaraciaba, em 1996, tenho colocado esse lema como o centro de todo o nosso trabalho em defesa da vida compreendida dentro desse contexto das diferentes relações humanas, sociais e que no dia-a-dia convivemos, vivemos, fazemos experiências, agimos, construímos. Enfim, é dentro dessa perspectiva que tenho pautado todo o meu trabalho dentro da vida pública, da vida política desses anos em que tenho assumido esse compromisso. Ou seja, como prefeito ou neste momento como deputado desejo compreender a vida dentro dessas diferentes relações.
Nesse sentido é que hoje, num tempo em que o egoísmo destrói a vida, é muito oportuno e importante falarmos de fraternidade e defesa da vida. É oportuno e essencialmente importante porque nós presenciamos, no dia-a-dia na caminhada da nossa vida, dezenas e mais dezenas de ameaças e agressões à vida. São constantes as agressões à vida.
Até pouco tempo o deputado Antônio Aguiar citava a questão que hoje está presente, ou seja, a violência no trânsito, que é, sem dúvida alguma, algo que não deve apenas nos preocupar, mas que exige, de nossa parte, uma atitude, uma ação para dar talvez não um basta, mas amenizar essa situação drástica e destruidora da vida que acontece nesses trajetos afora. E sem perceber também agredimos e ameaçamos a nossa vida e a vida de todas as pessoas nas relações em que vamos estabelecendo e construindo quando não respeitamos, por exemplo, o meio ambiente; quando escolhemos um estilo de vida que se pauta somente pelo consumo, pela ganância que acaba com os recursos naturais; quando deixamos de lado o diálogo para escolher o caminho da agressividade e da ofensa. Nós estamos num processo de degradação e de destruição da vida.
Por isso o capítulo 31, versículo 19, do livro do Deuteronômio, sem dúvida nenhuma, realça e nos faz levar a escolha pela vida. Escolher a vida e um futuro esperançoso para si e seus descendentes permanecendo fiel aos mandamentos de Deus. Ou nós escolhemos a vida e proporcionamos, construímos a vida ou escolhemos a morte! A morte, andando pelos caminhos da idolatria e serviço a deuses fabricados para a própria conveniência, de acordo com aquilo que eu mais quero ou da minha conveniência.
Então é preciso fazer uma opção, optamos pela vida ou pela morte e para nós, seres humanos, independente do credo religioso, a vida tem que ocupar o centro da caminhada e da história em qualquer momento da nossa trajetória.
Nesse sentido, claro que a CNBB levanta algumas questões que poderiam se fazer presentes nos debates, nas reflexões. Quais seriam as espécies, hoje, ameaçadas de extinção? Porque para falar em vida, ou defender a vida, nós temos que levantar este questionamento: quais seriam as espécies ameaçadas de extinção na sociedade em que nós estamos vivendo? Outra questão que os veículos de comunicação, em vários momentos, têm colocado é a questão da terra, do planeta, o que está aquecendo. Isso prolonga a vida? Faz acontecer ou destrói a vida na sociedade em que nós estamos inseridos? Cada ser humano tem culpa igual nesse contexto? A culpa é igual de cada um dos seres humanos que fazem parte deste planeta? Quem é mesmo que agride muito a natureza e causa o aumento da pobreza da sociedade em que vivemos?
Esse contexto todo e muitas outras questões devem também se fazer presentes nessa caminhada, na vida do nosso Parlamento. Portanto, é um tema importante colocado ao alcance para debatermos e tomarmos consciência da importância da vida na sociedade da qual fazemos parte.
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Isso foi profundamente inspirado no livro do Deuteronômio, um dos cinco livros chamados do Pentateuco da Bíblia do Antigo Testamento. É exatamente à luz do capítulo 31, versículo 19b, que se inspira esse debate e essa reflexão importante na sociedade em que nós vivemos.
Sinto-me muito à vontade em dizer isso porque em toda minha trajetória política, desde o momento em que aceitei o desafio de concorrer às eleições municipais em Guaraciaba, em 1996, tenho colocado esse lema como o centro de todo o nosso trabalho em defesa da vida compreendida dentro desse contexto das diferentes relações humanas, sociais e que no dia-a-dia convivemos, vivemos, fazemos experiências, agimos, construímos. Enfim, é dentro dessa perspectiva que tenho pautado todo o meu trabalho dentro da vida pública, da vida política desses anos em que tenho assumido esse compromisso. Ou seja, como prefeito ou neste momento como deputado desejo compreender a vida dentro dessas diferentes relações.
Nesse sentido é que hoje, num tempo em que o egoísmo destrói a vida, é muito oportuno e importante falarmos de fraternidade e defesa da vida. É oportuno e essencialmente importante porque nós presenciamos, no dia-a-dia na caminhada da nossa vida, dezenas e mais dezenas de ameaças e agressões à vida. São constantes as agressões à vida.
Até pouco tempo o deputado Antônio Aguiar citava a questão que hoje está presente, ou seja, a violência no trânsito, que é, sem dúvida alguma, algo que não deve apenas nos preocupar, mas que exige, de nossa parte, uma atitude, uma ação para dar talvez não um basta, mas amenizar essa situação drástica e destruidora da vida que acontece nesses trajetos afora. E sem perceber também agredimos e ameaçamos a nossa vida e a vida de todas as pessoas nas relações em que vamos estabelecendo e construindo quando não respeitamos, por exemplo, o meio ambiente; quando escolhemos um estilo de vida que se pauta somente pelo consumo, pela ganância que acaba com os recursos naturais; quando deixamos de lado o diálogo para escolher o caminho da agressividade e da ofensa. Nós estamos num processo de degradação e de destruição da vida.
Por isso o capítulo 31, versículo 19, do livro do Deuteronômio, sem dúvida nenhuma, realça e nos faz levar a escolha pela vida. Escolher a vida e um futuro esperançoso para si e seus descendentes permanecendo fiel aos mandamentos de Deus. Ou nós escolhemos a vida e proporcionamos, construímos a vida ou escolhemos a morte! A morte, andando pelos caminhos da idolatria e serviço a deuses fabricados para a própria conveniência, de acordo com aquilo que eu mais quero ou da minha conveniência.
Então é preciso fazer uma opção, optamos pela vida ou pela morte e para nós, seres humanos, independente do credo religioso, a vida tem que ocupar o centro da caminhada e da história em qualquer momento da nossa trajetória.
Nesse sentido, claro que a CNBB levanta algumas questões que poderiam se fazer presentes nos debates, nas reflexões. Quais seriam as espécies, hoje, ameaçadas de extinção? Porque para falar em vida, ou defender a vida, nós temos que levantar este questionamento: quais seriam as espécies ameaçadas de extinção na sociedade em que nós estamos vivendo? Outra questão que os veículos de comunicação, em vários momentos, têm colocado é a questão da terra, do planeta, o que está aquecendo. Isso prolonga a vida? Faz acontecer ou destrói a vida na sociedade em que nós estamos inseridos? Cada ser humano tem culpa igual nesse contexto? A culpa é igual de cada um dos seres humanos que fazem parte deste planeta? Quem é mesmo que agride muito a natureza e causa o aumento da pobreza da sociedade em que vivemos?
Esse contexto todo e muitas outras questões devem também se fazer presentes nessa caminhada, na vida do nosso Parlamento. Portanto, é um tema importante colocado ao alcance para debatermos e tomarmos consciência da importância da vida na sociedade da qual fazemos parte.
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)