Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 031ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 23/04/2013
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, gostaria de trazer presente, nesta tribuna, até pela minha condição de fomentador e proponente da criação da comissão de Aquicultura e Pesca nesta Casa, uma preocupação que está tomando conta de uma forma bastante agressiva, que é a importação do filé de tilápia da Tailândia.
Isso nos tem causado uma preocupação muito grande, principalmente ao setor da piscicultura de Santa Catarina e de outras regiões do nosso país, aos nossos piscicultores, haja vista que é uma importante tarefa, um trabalho de complemento de renda do agricultor familiar.
Eu gostaria rapidamente de fazer algumas considerações que julgo importantes e oportunas, dizer que o Banco Cooperativo Rabobank, maior banco da Holanda, é o principal financiador da agricultura em nosso planeta. Tenho reafirmado inúmeras vezes que o Brasil tem potencial extraordinário para ser a grande fronteira agrícola do mundo e vislumbra um extraordinário crescimento na arte até o ano de 2022.
Neste sentido, o Banco Cooperativo Rabobank prevê que até o ano de 2022 o Brasil poderá dobrar a produção do pescado. Isso não é pouca coisa para um país que se coloca como um dos que vislumbra esse grande crescimento e que tem grande potencial hídrico, o que o possibilitará a se credenciar como sendo o maior produtor do mundo, do planeta na questão do pescado. E Santa Catarina figura entre os estados promissores com relação à produção do pescado.
O Brasil possui os principais ingredientes para se tornar em nível de planeta essa superpotência, até fazendo uma rivalização com produtores da Tailândia, Noruega e China, que são países que hoje se destacam na produção do pescado. Essa é a avaliação que o banco holandês faz e atribui a esse grande e enorme potencial que tem o nosso país.
Por outro lado, sabemos que o Brasil, de acordo com a avaliação do banco holandês, reúne as principais condições ou detém as condições ideais para suprir o crescimento da demanda dos pescados dos próximos anos.
O nosso país possui uma das maiores reservas hídricas do mundo. Por outro lado, tem uma oferta grande de produção de grãos, como a soja, o milho, que são usados diretamente na fabricação da ração que é consumida pelos peixes, tendo em vista que a alimentação representa em torno de 60% dos custos da produção da aquicultura.
Neste sentido, assomo à tribuna no dia de hoje para dizer que esse setor da piscicultura do nosso estado se sente enormemente ameaçado exatamente pelo indicativo da importação de filés de tilápia, principalmente os da Tailândia.
Queremos aqui não somente atribuir a responsabilidade ao ministério ou ao governo federal, que já tem tomado medidas para coibir e proibir a importação, como também fazer o registro de que os supermercados, principalmente os grandes supermercados catarinenses, mandam para a China todas as embalagens para fazer com que tanto a Tailândia quanto outros países que exportam, e no caso nós importamos, encaminhem nessas embalagens os produtos, chegando às prateleiras dos supermercados catarinenses a um preço bem mais aquém, comprometendo a questão da competitividade em nosso estado e em nosso país.
Neste sentido, estamos encaminhando expediente ao governo federal, aos ministérios do Planejamento, da Pesca e Aquicultura e a outros órgãos, principalmente os que tratam da comercialização da exportação e importação de produtos, para que tomem medidas drásticas, firmes para impedir isso, haja vista que a importação desses produtos prejudica muito os agricultores familiares do nosso país e, portanto, os produtores que vivem desse espaço e dessa atividade como agregação de renda, às vezes a melhor renda da pequena propriedade, que é o pescado.
Estamos fazendo isso a pedido de centenas de pequenos piscicultores que se sentem ameaçados nessa atividade, no momento em que a tendência era de grande expectativa para a piscicultura no estado de Santa Catarina.
Portanto, esperamos que os nossos encaminhamentos amenizem o sofrimento dos mais de 25.000 produtores de pescados em nosso estado, para que eles possam continuar com a sua atividade agregando renda às suas propriedades.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Isso nos tem causado uma preocupação muito grande, principalmente ao setor da piscicultura de Santa Catarina e de outras regiões do nosso país, aos nossos piscicultores, haja vista que é uma importante tarefa, um trabalho de complemento de renda do agricultor familiar.
Eu gostaria rapidamente de fazer algumas considerações que julgo importantes e oportunas, dizer que o Banco Cooperativo Rabobank, maior banco da Holanda, é o principal financiador da agricultura em nosso planeta. Tenho reafirmado inúmeras vezes que o Brasil tem potencial extraordinário para ser a grande fronteira agrícola do mundo e vislumbra um extraordinário crescimento na arte até o ano de 2022.
Neste sentido, o Banco Cooperativo Rabobank prevê que até o ano de 2022 o Brasil poderá dobrar a produção do pescado. Isso não é pouca coisa para um país que se coloca como um dos que vislumbra esse grande crescimento e que tem grande potencial hídrico, o que o possibilitará a se credenciar como sendo o maior produtor do mundo, do planeta na questão do pescado. E Santa Catarina figura entre os estados promissores com relação à produção do pescado.
O Brasil possui os principais ingredientes para se tornar em nível de planeta essa superpotência, até fazendo uma rivalização com produtores da Tailândia, Noruega e China, que são países que hoje se destacam na produção do pescado. Essa é a avaliação que o banco holandês faz e atribui a esse grande e enorme potencial que tem o nosso país.
Por outro lado, sabemos que o Brasil, de acordo com a avaliação do banco holandês, reúne as principais condições ou detém as condições ideais para suprir o crescimento da demanda dos pescados dos próximos anos.
O nosso país possui uma das maiores reservas hídricas do mundo. Por outro lado, tem uma oferta grande de produção de grãos, como a soja, o milho, que são usados diretamente na fabricação da ração que é consumida pelos peixes, tendo em vista que a alimentação representa em torno de 60% dos custos da produção da aquicultura.
Neste sentido, assomo à tribuna no dia de hoje para dizer que esse setor da piscicultura do nosso estado se sente enormemente ameaçado exatamente pelo indicativo da importação de filés de tilápia, principalmente os da Tailândia.
Queremos aqui não somente atribuir a responsabilidade ao ministério ou ao governo federal, que já tem tomado medidas para coibir e proibir a importação, como também fazer o registro de que os supermercados, principalmente os grandes supermercados catarinenses, mandam para a China todas as embalagens para fazer com que tanto a Tailândia quanto outros países que exportam, e no caso nós importamos, encaminhem nessas embalagens os produtos, chegando às prateleiras dos supermercados catarinenses a um preço bem mais aquém, comprometendo a questão da competitividade em nosso estado e em nosso país.
Neste sentido, estamos encaminhando expediente ao governo federal, aos ministérios do Planejamento, da Pesca e Aquicultura e a outros órgãos, principalmente os que tratam da comercialização da exportação e importação de produtos, para que tomem medidas drásticas, firmes para impedir isso, haja vista que a importação desses produtos prejudica muito os agricultores familiares do nosso país e, portanto, os produtores que vivem desse espaço e dessa atividade como agregação de renda, às vezes a melhor renda da pequena propriedade, que é o pescado.
Estamos fazendo isso a pedido de centenas de pequenos piscicultores que se sentem ameaçados nessa atividade, no momento em que a tendência era de grande expectativa para a piscicultura no estado de Santa Catarina.
Portanto, esperamos que os nossos encaminhamentos amenizem o sofrimento dos mais de 25.000 produtores de pescados em nosso estado, para que eles possam continuar com a sua atividade agregando renda às suas propriedades.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)