Pronunciamento

Padre Pedro Baldissera - 077ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 09/09/2009
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, eu queria antes de entrar propriamente na discussão, pelo pouco tempo que se tem, de fazer aqui um pequeno registro.
Sr. presidente, acho que é de extrema importância registrar que, em nome deste Parlamento e encaminhado pelo deputado Jorginho Mello, estive acompanhando nesses dias o desastre que aconteceu no extremo oeste do estado, que trouxe, sem dúvida nenhuma, uma grande preocupação para todos nós.
Vim, portanto, daquela região exatamente pela importância desse projeto de lei encaminhado pelo governo do estado, deputado Pedro Uczai. Pela importância que isso representa para os trabalhadores e para as trabalhadoras dos diferentes setores da sociedade de Santa Catarina, não poderia deixar de vir para registrar a minha posição e meu voto na tarde de hoje. Mesmo revestido de um profundo sentimento de dor que pude compartilhar com as famílias desabrigadas daquela região, trabalhadoras e trabalhadores como todos nós que aqui estamos.
Agora, deputado Pedro Uczai, o que está em discussão é um acordo aqui estabelecido pelo líder do governo nesta Casa com as forças sindicais, trabalhadoras e trabalhadores do estado de Santa Catarina. É exatamente isso que estamos discutindo, que estamos colocando para ser votado.
Existem vários diz-que-diz-que nesse caminho ou existem várias interpretações, mas o que nós sabemos é que há um acordo preestabelecido, feito, acordado pelo líder do governo nesta Casa com as forças sindicais do estado de Santa Catarina. E acordo se cumpre, acordo se honra. Exatamente esse é o compromisso que nós temos. Assumimos o acordo, concordamos, portanto, votamos a favor.
O Sr. Deputado Pedro Uczai - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Pois não!
O Sr. Deputado Pedro Uczai - Deputado Padre Pedro Baldissera, eu quero restabelecer o processo democrático nesta Casa. O que aconteceu com relação ao deputado Romildo Titon, o secretário Valdir Cobalchini e a bancada do PMDB é uma questão interna, que eles têm que resolver.
Agora, o acordo do líder do governo, deputado Romildo Titon, não foi feito entre o governo e o líder do governo. O líder do governo fez acordo com os parlamentares e com as centrais sindicais para permitir aquela votação, aquela direção, e foi nessa construção que se votou na comissão de mérito, onde todos deram a palavra. E o líder do governo naquele momento, deputado Manoel Mota, era o deputado Elizeu Mattos, que não deu a palavra somente para a bancada do governo, ele deu a palavra para nós, da Oposição, que cedemos, e para as centrais sindicais, que negociaram durante à tarde.
Por isso, o que está em discussão aqui não são os conflitos internos dentro do governo! O que antecede as conversas de ontem, foi o que aconteceu na semana passada. O que está em discussão aqui é a emenda do deputado Elizeu Mattos, que foi acordada com o conjunto das forças políticas que representam esta Casa.
Portanto, não queremos entrar em discussão, nem em conflitos internos de quem pode e podia! Mesmo que o secretário Valdir Cobalchini tenha dito que não havia problema, por que não se confiou na palavra do deputado Elizeu Mattos, que era líder do governo e deu-nos a sua palavra?
(Palmas das galerias)
Por quê?! Por quê?! Era a mesma palavra! Se não havia problema, porque não se legitimou a palavra e o compromisso do...
(Discurso interrompido por término do horário regimental.)
(SEM REVISÃO DO ORADOR)