Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 043ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 28/05/2008
O SR. DEPUTADO PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados, quero aproveitar o momento para trazer presente a esta Casa aquilo que v.exa., deputado Jaime Pasqualini, trouxe na parte da manhã, com relação ao desmatamento da Mata Atlântica no país, mas fazendo referência ao estado de Santa Catarina. Aliás, um tema extremamente oportuno e importante, porque muitas vezes vemos aqui parlamentares da base do governo fazendo críticas contundentes à política do governo do presidente Lula com relação à Amazônia. É aquele velho ditado: "Nós enxergamos o cisco que está no olho do nosso irmão, mas não enxergamos a trave que está no nosso olho". Santa Catarina lidera o desmatamento da Mata Atlântica.
Srs. deputados, o deputado Jaime Pasqualini leu desta tribuna, hoje, um trecho da reportagem do Diário Catarinense mostrando os três municípios que mais têm desmatado a Mata Atlântica: Mafra, Itaiópolis e Santa Cecília, sem contar os outros que nós sabemos e temos conhecimento que, em grau menor, praticam sem dúvida nenhuma a destruição ambiental. Mafra, no vale do Itajaí, aparece com 1,7 mil hectares; em seguida vem Itaiópolis, no planalto norte, com 1,1 mil hectares, e Santa Cecília, no meio-oeste, com mil hectares.
É importante notar que dos 45,5 mil hectares de Mata Atlântica perdidos entre 2000 e 2005, Santa Catarina foi o estado que mais desmatou no período! Fora disso, se passarmos um olhar no planalto serrano do estado de Santa Catarina, veremos um acentuado crescimento do cultivo daquilo que poderíamos dizer que é a maior desgraça ao ecossistema e ao meio ambiente, que é a plantação de pínus, porque à sua sombra nenhum ser vivo consegue sobreviver, pois ele acaba com o solo e destrói todo e qualquer tipo de mata.
Por outro lado, vivemos um momento crucial no que diz respeito ao alimento que vai à mesa dos trabalhadores e trabalhadoras, que vai à mesa de tantas e tantas famílias em nosso estado e em nosso país. Eu acredito que de pínus nenhuma dessas famílias se alimente, ou quem sabe em gerações passadas alguns se tenham apropriado disso para o seu sustento. Mas não ouvi falar em nenhum lugar que isso matasse a fome dos nossos trabalhadores e trabalhadoras. Nós precisamos da terra, sim, e aqui eu sempre fiz a defesa da distribuição da terra, da reforma agrária, exatamente para proporcionar às inúmeras famílias a sobrevivência, a geração de renda, a qualidade de vida e desenvolver a riqueza em nosso país, que pode produzir alimentos de qualidade para chegar à mesa dos seres humanos do nosso estado e do nosso Brasil.
Esperamos que todos tenham o maior cuidado possível com o meio ambiente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Srs. deputados, o deputado Jaime Pasqualini leu desta tribuna, hoje, um trecho da reportagem do Diário Catarinense mostrando os três municípios que mais têm desmatado a Mata Atlântica: Mafra, Itaiópolis e Santa Cecília, sem contar os outros que nós sabemos e temos conhecimento que, em grau menor, praticam sem dúvida nenhuma a destruição ambiental. Mafra, no vale do Itajaí, aparece com 1,7 mil hectares; em seguida vem Itaiópolis, no planalto norte, com 1,1 mil hectares, e Santa Cecília, no meio-oeste, com mil hectares.
É importante notar que dos 45,5 mil hectares de Mata Atlântica perdidos entre 2000 e 2005, Santa Catarina foi o estado que mais desmatou no período! Fora disso, se passarmos um olhar no planalto serrano do estado de Santa Catarina, veremos um acentuado crescimento do cultivo daquilo que poderíamos dizer que é a maior desgraça ao ecossistema e ao meio ambiente, que é a plantação de pínus, porque à sua sombra nenhum ser vivo consegue sobreviver, pois ele acaba com o solo e destrói todo e qualquer tipo de mata.
Por outro lado, vivemos um momento crucial no que diz respeito ao alimento que vai à mesa dos trabalhadores e trabalhadoras, que vai à mesa de tantas e tantas famílias em nosso estado e em nosso país. Eu acredito que de pínus nenhuma dessas famílias se alimente, ou quem sabe em gerações passadas alguns se tenham apropriado disso para o seu sustento. Mas não ouvi falar em nenhum lugar que isso matasse a fome dos nossos trabalhadores e trabalhadoras. Nós precisamos da terra, sim, e aqui eu sempre fiz a defesa da distribuição da terra, da reforma agrária, exatamente para proporcionar às inúmeras famílias a sobrevivência, a geração de renda, a qualidade de vida e desenvolver a riqueza em nosso país, que pode produzir alimentos de qualidade para chegar à mesa dos seres humanos do nosso estado e do nosso Brasil.
Esperamos que todos tenham o maior cuidado possível com o meio ambiente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)