Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 046ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 04/06/2008
O SR. DEPUTADO PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente e srs. deputados, da mesma forma, quero aproveitar aquilo que v.exa. trouxe a esta tribuna, no que diz respeito às questões ambientais.
Nós acompanhamos a imprensa e todos os veículos de comunicação fazendo referência a essa questão que se traduz para a sociedade e para todos os entes vivos como essencial para a sobrevivência. Acompanhamos, de certa forma, um momento em que somos desafiados, como agentes políticos que somos, a ter ações concretas e práticas para fazer o enfrentamento no que diz respeito às questões ambientais.
Acompanhamos nos últimos tempos pela imprensa como um todo que o planeta, a passos acelerados, passa por um processo de aquecimento global, provocando, em certo sentido, desequilíbrios ambientais com conseqüências drásticas para o ecossistema e, de maneira muito especial, a todos os entes vivos que fazem parte do planeta.
Nesse sentido, nós somos interpelados para termos algumas ações práticas que possam barrar as diferentes atitudes que vão provocando esse desequilíbrio ao meio ambiente.
Então, quando se traz presente a Semana do Meio Ambiente, é preciso que se pergunte o que na prática estamos fazendo para que o meio ambiente seja realmente respeitado e seja um espaço sagrado da vida.
Nós tivemos, durante os anos de Parlamento, várias iniciativas que poderiam dar respostas a certos desequilíbrios ambientais que hoje a sociedade vive, e que no futuro serão muito mais drásticos, se as ações não forem urgentes.
Agora é preciso que o estado possa cumprir com o seu papel de poder público com relação à degradação do meio ambiente que nós percebemos no dia-a-dia.
Nós citávamos esses dias, e foi matéria veiculada pela imprensa, que Santa Catarina tem sido um dos estados que nos últimos anos mais tem destruído a Mata Atlântica, perdendo por um ou outro estado deste nosso país.
Claro que por outro lado Santa Catarina ainda vive uma situação de privilégio, porque contém a maior reserva da Mata Atlântica, comparado com outros estados do nosso planeta. Mas isto não nos dá o direito de destruí-la e de destruir mais do que os outros estados. Pelo contrário, nos dá a responsabilidade de ter políticas públicas para conservar ainda mais e recuperar outras tantas áreas degradadas pela ganância de muitas pessoas que exploram, sugam o meio ambiente para enriquecer, degradando-o. A ganância e o poder de muitos, é que provoca essa destruição ambiental que nós vivemos.
Por isso, o estado é desafiado a implementar políticas que possam conter e ao mesmo tempo recuperar aquilo que tem sido historicamente degradado. Vemos um problema sério com relação à própria água, aos nossos mananciais, aos nossos rios, aos nossos lagos, sendo contaminados dia após dia por diversas situações, desde a utilização dos agrotóxicos, como a grande concentração de produção, por exemplo, a suinocultura em algumas regiões ou mesmo pela concentração da produção de pínus em muitas outras regiões do estado, que vem provocando além da contaminação da própria água, a degradação ambiental. Acho que isso nos remete a fazer não só uma reflexão neste momento, mas a desafiar a construir políticas de recuperação do meio ambiente, no qual nós vivemos e convivemos.
Havia proposto a esta Casa que houvesse uma política compensatória por parte do estado com aqueles ou com aquelas que tivessem atitudes de recuperação ambiental. Por exemplo, a proteção de rios, de nascentes, para que as famílias que tivessem atitudes nesta direção fossem compensadas pelo bem social que estariam realizando e fazendo. Políticas como essa poderiam contribuir, ajudar e despertar tantos e tantos cidadãos a começar a repor aquilo que historicamente se retirou ou que em tempos passados se tenha destruído.
Além disso, instituir programas de matas ciliares para a proteção das nascentes dos rios, dos lagos e as próprias barragens que são construídas por todo este nosso estado e nosso país. É preciso que haja uma política de proteção, que não é só para produzir a energia ou a riqueza, não é só o lado econômico, mas nós temos que pensar também na vida, nos seres humanos, no ambiente ao qual nós pertencemos.
Srs. deputados, percebemos ali inúmeras barragens totalmente desprotegidas, que não têm nada de preservação. E já que existem recursos públicos aplicados e investidos, a primeira iniciativa, nos dá o primeiro exemplo de recuperação ambiental.
Então, quis trazer um pouquinho sobre este assunto na tarde de hoje com relação à questão da Semana do Meio Ambiente que nós estamos vivendo e no dia 5, aqui será celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Nós acompanhamos a imprensa e todos os veículos de comunicação fazendo referência a essa questão que se traduz para a sociedade e para todos os entes vivos como essencial para a sobrevivência. Acompanhamos, de certa forma, um momento em que somos desafiados, como agentes políticos que somos, a ter ações concretas e práticas para fazer o enfrentamento no que diz respeito às questões ambientais.
Acompanhamos nos últimos tempos pela imprensa como um todo que o planeta, a passos acelerados, passa por um processo de aquecimento global, provocando, em certo sentido, desequilíbrios ambientais com conseqüências drásticas para o ecossistema e, de maneira muito especial, a todos os entes vivos que fazem parte do planeta.
Nesse sentido, nós somos interpelados para termos algumas ações práticas que possam barrar as diferentes atitudes que vão provocando esse desequilíbrio ao meio ambiente.
Então, quando se traz presente a Semana do Meio Ambiente, é preciso que se pergunte o que na prática estamos fazendo para que o meio ambiente seja realmente respeitado e seja um espaço sagrado da vida.
Nós tivemos, durante os anos de Parlamento, várias iniciativas que poderiam dar respostas a certos desequilíbrios ambientais que hoje a sociedade vive, e que no futuro serão muito mais drásticos, se as ações não forem urgentes.
Agora é preciso que o estado possa cumprir com o seu papel de poder público com relação à degradação do meio ambiente que nós percebemos no dia-a-dia.
Nós citávamos esses dias, e foi matéria veiculada pela imprensa, que Santa Catarina tem sido um dos estados que nos últimos anos mais tem destruído a Mata Atlântica, perdendo por um ou outro estado deste nosso país.
Claro que por outro lado Santa Catarina ainda vive uma situação de privilégio, porque contém a maior reserva da Mata Atlântica, comparado com outros estados do nosso planeta. Mas isto não nos dá o direito de destruí-la e de destruir mais do que os outros estados. Pelo contrário, nos dá a responsabilidade de ter políticas públicas para conservar ainda mais e recuperar outras tantas áreas degradadas pela ganância de muitas pessoas que exploram, sugam o meio ambiente para enriquecer, degradando-o. A ganância e o poder de muitos, é que provoca essa destruição ambiental que nós vivemos.
Por isso, o estado é desafiado a implementar políticas que possam conter e ao mesmo tempo recuperar aquilo que tem sido historicamente degradado. Vemos um problema sério com relação à própria água, aos nossos mananciais, aos nossos rios, aos nossos lagos, sendo contaminados dia após dia por diversas situações, desde a utilização dos agrotóxicos, como a grande concentração de produção, por exemplo, a suinocultura em algumas regiões ou mesmo pela concentração da produção de pínus em muitas outras regiões do estado, que vem provocando além da contaminação da própria água, a degradação ambiental. Acho que isso nos remete a fazer não só uma reflexão neste momento, mas a desafiar a construir políticas de recuperação do meio ambiente, no qual nós vivemos e convivemos.
Havia proposto a esta Casa que houvesse uma política compensatória por parte do estado com aqueles ou com aquelas que tivessem atitudes de recuperação ambiental. Por exemplo, a proteção de rios, de nascentes, para que as famílias que tivessem atitudes nesta direção fossem compensadas pelo bem social que estariam realizando e fazendo. Políticas como essa poderiam contribuir, ajudar e despertar tantos e tantos cidadãos a começar a repor aquilo que historicamente se retirou ou que em tempos passados se tenha destruído.
Além disso, instituir programas de matas ciliares para a proteção das nascentes dos rios, dos lagos e as próprias barragens que são construídas por todo este nosso estado e nosso país. É preciso que haja uma política de proteção, que não é só para produzir a energia ou a riqueza, não é só o lado econômico, mas nós temos que pensar também na vida, nos seres humanos, no ambiente ao qual nós pertencemos.
Srs. deputados, percebemos ali inúmeras barragens totalmente desprotegidas, que não têm nada de preservação. E já que existem recursos públicos aplicados e investidos, a primeira iniciativa, nos dá o primeiro exemplo de recuperação ambiental.
Então, quis trazer um pouquinho sobre este assunto na tarde de hoje com relação à questão da Semana do Meio Ambiente que nós estamos vivendo e no dia 5, aqui será celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)