Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 006ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 18/02/2014
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente e srs. deputados, farei algumas considerações a respeito do sexto congresso nacional do MST, que aconteceu na semana passada, em Brasília, para debater que modelo de reforma agrária queremos para o nosso país e que tipo de ação estamos adotando nesse sentido. Esse evento reuniu mais de 15 mil pessoas.
A luta pela reforma agrária popular, a nova compreensão de todos os militantes, envolve famílias de todo o país, mas não apenas do campo. Então, quando se fala em reforma agrária popular, traz-se presente a luta do homem do campo e também nas suas organizações e movimentos da cidade.
Esse encontro reuniu também técnicos, pesquisadores, estudantes de diversos países, com o objetivo de avançar na luta pela reforma agrária e pela soberania alimentar.
Parece que esses são dois elementos estratégicos e importantes. É uma questão que envolve a distribuição da terra com políticas que dão dignidade às pessoas que ocupam esses espaços, mas ao mesmo tempo também a luta pela soberania alimentar, fundamentalmente a produção de alimentos de qualidade.
Quem produz o alimento de vai à mesa é exatamente a nossa agricultura familiar e camponesa. E o PT, historicamente, desde a sua fundação, há 34 anos, teve isso como uma bandeira na sua plataforma de debates por todo este país. E com os governos do Partido dos Trabalhadores conseguimos inúmeros avanços no que diz respeito às políticas voltadas para os nossos assentamentos.
Nesse sentido, posso aqui dizer com toda segurança que, mesmo com os avanços que tivemos, é preciso avançar muito e muito mais no que diz respeito à reforma agrária.
Tenho também a plena convicção de que teremos avanços em toda sociedade com uma reforma agrária mais ágil e organizada, e também com políticas de incentivo aos nossos assentamentos.
E foi exatamente nesta direção que a Coordenação Nacional do Movimento Sem Terra, durante o 6º Congresso, tem levado à presidenta Dilma em sua audiência, na última quinta-feira, dia 13, uma pauta de debate, de discussão, no sentido da ampliação de uma série de políticas e, ao mesmo tempo, também ações que possam levar mais estrutura, mas dignidade, e mais qualidade de vida aos trabalhadores dos nossos assentamentos.
A luta pela terra é uma luta pela vida. Quem luta pela terra, luta pela vida. Quem defende a vida, defende a terra, e luta pela terra e pela distribuição da mesma, pela produção de alimento de qualidade, alimento saudável, por respeito ao trabalhador e à trabalhadora do campo e ao trabalhador e à trabalhadora da cidade.
Foi esta a mensagem de fundo levada a nossa presidenta Dilma, juntamente com uma série de pontuações, e nós poderíamos aqui enumerar algumas delas como sendo a estruturação do Incra e a valorização do corpo técnico do Incra.
Nesse aspecto, lembramos que desde 2006, deputado Sargento Soares, em torno de 40% dos servidores saíram do órgão, quase a metade. E mais de duas mil pessoas se aposentaram, diminuindo desta forma a capacidade operacional em torno de 50% do Incra.
Então, o movimento todo na defesa de um poder público mais forte, mais qualificado, pede isto à presidenta Dilma, para que tenha um olhar diferenciado sobre a importância da reestruturação e a valorização do corpo técnico do próprio Incra.
Outra questão que é básica é o PAA de aquisição de alimentos que, além de beneficiar quem produz o alimento, beneficia também a quem o alimento é destinado.
Portanto, é uma política que recebeu aplausos do movimento, e a presidenta Dilma Rousseff se comprometeu ampliar os recursos para um melhor atendimento e eficácia desta política estratégica e importante para a agricultura familiar e camponesa.
Seria isso, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
A luta pela reforma agrária popular, a nova compreensão de todos os militantes, envolve famílias de todo o país, mas não apenas do campo. Então, quando se fala em reforma agrária popular, traz-se presente a luta do homem do campo e também nas suas organizações e movimentos da cidade.
Esse encontro reuniu também técnicos, pesquisadores, estudantes de diversos países, com o objetivo de avançar na luta pela reforma agrária e pela soberania alimentar.
Parece que esses são dois elementos estratégicos e importantes. É uma questão que envolve a distribuição da terra com políticas que dão dignidade às pessoas que ocupam esses espaços, mas ao mesmo tempo também a luta pela soberania alimentar, fundamentalmente a produção de alimentos de qualidade.
Quem produz o alimento de vai à mesa é exatamente a nossa agricultura familiar e camponesa. E o PT, historicamente, desde a sua fundação, há 34 anos, teve isso como uma bandeira na sua plataforma de debates por todo este país. E com os governos do Partido dos Trabalhadores conseguimos inúmeros avanços no que diz respeito às políticas voltadas para os nossos assentamentos.
Nesse sentido, posso aqui dizer com toda segurança que, mesmo com os avanços que tivemos, é preciso avançar muito e muito mais no que diz respeito à reforma agrária.
Tenho também a plena convicção de que teremos avanços em toda sociedade com uma reforma agrária mais ágil e organizada, e também com políticas de incentivo aos nossos assentamentos.
E foi exatamente nesta direção que a Coordenação Nacional do Movimento Sem Terra, durante o 6º Congresso, tem levado à presidenta Dilma em sua audiência, na última quinta-feira, dia 13, uma pauta de debate, de discussão, no sentido da ampliação de uma série de políticas e, ao mesmo tempo, também ações que possam levar mais estrutura, mas dignidade, e mais qualidade de vida aos trabalhadores dos nossos assentamentos.
A luta pela terra é uma luta pela vida. Quem luta pela terra, luta pela vida. Quem defende a vida, defende a terra, e luta pela terra e pela distribuição da mesma, pela produção de alimento de qualidade, alimento saudável, por respeito ao trabalhador e à trabalhadora do campo e ao trabalhador e à trabalhadora da cidade.
Foi esta a mensagem de fundo levada a nossa presidenta Dilma, juntamente com uma série de pontuações, e nós poderíamos aqui enumerar algumas delas como sendo a estruturação do Incra e a valorização do corpo técnico do Incra.
Nesse aspecto, lembramos que desde 2006, deputado Sargento Soares, em torno de 40% dos servidores saíram do órgão, quase a metade. E mais de duas mil pessoas se aposentaram, diminuindo desta forma a capacidade operacional em torno de 50% do Incra.
Então, o movimento todo na defesa de um poder público mais forte, mais qualificado, pede isto à presidenta Dilma, para que tenha um olhar diferenciado sobre a importância da reestruturação e a valorização do corpo técnico do próprio Incra.
Outra questão que é básica é o PAA de aquisição de alimentos que, além de beneficiar quem produz o alimento, beneficia também a quem o alimento é destinado.
Portanto, é uma política que recebeu aplausos do movimento, e a presidenta Dilma Rousseff se comprometeu ampliar os recursos para um melhor atendimento e eficácia desta política estratégica e importante para a agricultura familiar e camponesa.
Seria isso, sr. presidente.
(SEM REVISÃO DO ORADOR)