Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 086ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 11/11/2008
O SR. DEPUTADO PEDRO BALDISSERA - Sra. presidente, srs. deputados e sras. deputadas, inicialmente trago presente na data de hoje as explicações pessoais de uma importante ação no extremo oeste de Santa Catarina, que é a implantação e construção do hospital regional que irá atender a demanda daquela região.
É uma iniciativa levantada e destacada em muitos momentos no Orçamento Regionalizado e cuja estrutura física, no começo do ano que vem, deverá estar pronta. No entanto, com a estrutura física nós não vamos conseguir atender a grande demanda do oeste do estado, especificamente do extremo oeste de Santa Catarina, haja vista que precisamos de estrutura humana, profissional e, além disso, dos equipamentos para atender as diferentes necessidades daquela região.
Existe hoje, em nível nacional, mesmo que não seja de incumbência do governo federal, uma iniciativa louvável dos parlamentares da bancada catarinense, que destacaram R$ 20 milhões para equipar o hospital regional. No entanto, estão sendo esgotados os prazos e o estado não apresentou projeto para a captação dos recursos.
Portanto, trago aqui a preocupação do povo do extremo oeste de Santa Catarina pela inexistência de projeto para a captação desse recurso do governo federal. Fica aqui registrada essa nossa preocupação e quero pedir o empenho do governo para que possamos equipar aquele hospital e, ao mesmo tempo, atender a grande demanda e necessidade daquele nosso povo que toda a semana se desloca basicamente 650, 750 quilômetros em lotações e mais lotações, carros públicos ou ônibus, para buscar o atendimento e o tratamento na capital.
Então, é preciso que se priorize a questão da saúde, especificamente a questão do hospital regional do extremo oeste de Santa Catarina.
O segundo ponto que queria trazer presente na tarde de hoje é com relação ao encaminhamento que tenho feito aqui na Assembléia e que é alvo, neste momento, de debates e discussões. Refiro-me aos dois projetos de lei que tratam da questão ambiental. Isso é bom porque o momento que estamos vivendo nos direciona e impulsiona para esse debate.
Apresentei, logo no início de 2004, duas iniciativas: uma pela qual se criava um programa de mata ciliar para a preservação do meio ambiente e, de maneira muito especial, para a proteção de fontes, nascentes e rios. Junto com esse projeto havia um segundo projeto que estabelecia a compensação financeira a todas as famílias que adotassem o programa, que fizessem qualquer prática de preservação ambiental ou que historicamente houvessem preservado o meio ambiente através de iniciativas próprias.
Eu sei que os dois projetos foram aprovados, o governo do estado os vetou, porém, e não conseguimos, por duas vezes, derrubar os vetos do governo. Contudo, essas propostas surgem novamente dentro do debate, da discussão do novo Código Ambiental.
Temos que ter a clareza de que qualquer ação que fizermos em defesa do meio ambiente estaremos fazendo à sociedade como um todo, estaremos fazendo às gerações que virão, seja para daqui a dez, 20 ou 50 anos. É preciso que se implementem práticas de preservação, porque as conseqüências serão graves, serão drásticas e sentidas por todos os setores da sociedade. E esse é o momento de pensar e pensar grande nesse processo. Não podemos pensar só na questão econômica, no lucro fácil, temos que pensar é na qualidade de vida. É a isso que somos desafiados. Nós queremos é qualidade de vida! Queremos vida longa e com qualidade! Não queremos vida curta.
Por isso é que somos desafiados a enfrentar esses momentos que a própria natureza está colocando na consciência da sociedade e das organizações. Não podemos lavar as mãos, e o estado tem que ser chamado, o ente púbico tem que ser chamado para o compromisso e para a sua responsabilidade. O estado tem que ser o instrumento de formação, de consciência. Tem que ser o instrumento que vai criando na sociedade, porque é o seu papel, a consciência da necessidade da preservação ambiental.
Não dá para ter qualidade de vida se degradarmos todo o ambiente ou se o explorarmos! O meio ambiente, a natureza dá respostas. Já está dando uma série de respostas nos grandes centros, no interior, não podemos estar iludidos. Temos que pensar e pensar com muita seriedade este momento em que estamos fazendo esse debate sobre o Código Ambiental. Temos que construir um instrumento para prolongar a vida das pessoas; para que as pessoas vivam com dignidade e com qualidade de vida. Isso é importante, porque a nossa vida é passageira! Se não tivermos clareza disso seremos penalizados, e fortemente, no dia de amanhã, seremos cobrados pelas gerações que virão. Daqui a 18, 20 ou 30 anos, as gerações que estão vindo vão cobrar pela nossa ação ou omissão.
Portanto, fica aqui o desafio de construirmos o melhor Código Ambiental para a sociedade catarinense.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
É uma iniciativa levantada e destacada em muitos momentos no Orçamento Regionalizado e cuja estrutura física, no começo do ano que vem, deverá estar pronta. No entanto, com a estrutura física nós não vamos conseguir atender a grande demanda do oeste do estado, especificamente do extremo oeste de Santa Catarina, haja vista que precisamos de estrutura humana, profissional e, além disso, dos equipamentos para atender as diferentes necessidades daquela região.
Existe hoje, em nível nacional, mesmo que não seja de incumbência do governo federal, uma iniciativa louvável dos parlamentares da bancada catarinense, que destacaram R$ 20 milhões para equipar o hospital regional. No entanto, estão sendo esgotados os prazos e o estado não apresentou projeto para a captação dos recursos.
Portanto, trago aqui a preocupação do povo do extremo oeste de Santa Catarina pela inexistência de projeto para a captação desse recurso do governo federal. Fica aqui registrada essa nossa preocupação e quero pedir o empenho do governo para que possamos equipar aquele hospital e, ao mesmo tempo, atender a grande demanda e necessidade daquele nosso povo que toda a semana se desloca basicamente 650, 750 quilômetros em lotações e mais lotações, carros públicos ou ônibus, para buscar o atendimento e o tratamento na capital.
Então, é preciso que se priorize a questão da saúde, especificamente a questão do hospital regional do extremo oeste de Santa Catarina.
O segundo ponto que queria trazer presente na tarde de hoje é com relação ao encaminhamento que tenho feito aqui na Assembléia e que é alvo, neste momento, de debates e discussões. Refiro-me aos dois projetos de lei que tratam da questão ambiental. Isso é bom porque o momento que estamos vivendo nos direciona e impulsiona para esse debate.
Apresentei, logo no início de 2004, duas iniciativas: uma pela qual se criava um programa de mata ciliar para a preservação do meio ambiente e, de maneira muito especial, para a proteção de fontes, nascentes e rios. Junto com esse projeto havia um segundo projeto que estabelecia a compensação financeira a todas as famílias que adotassem o programa, que fizessem qualquer prática de preservação ambiental ou que historicamente houvessem preservado o meio ambiente através de iniciativas próprias.
Eu sei que os dois projetos foram aprovados, o governo do estado os vetou, porém, e não conseguimos, por duas vezes, derrubar os vetos do governo. Contudo, essas propostas surgem novamente dentro do debate, da discussão do novo Código Ambiental.
Temos que ter a clareza de que qualquer ação que fizermos em defesa do meio ambiente estaremos fazendo à sociedade como um todo, estaremos fazendo às gerações que virão, seja para daqui a dez, 20 ou 50 anos. É preciso que se implementem práticas de preservação, porque as conseqüências serão graves, serão drásticas e sentidas por todos os setores da sociedade. E esse é o momento de pensar e pensar grande nesse processo. Não podemos pensar só na questão econômica, no lucro fácil, temos que pensar é na qualidade de vida. É a isso que somos desafiados. Nós queremos é qualidade de vida! Queremos vida longa e com qualidade! Não queremos vida curta.
Por isso é que somos desafiados a enfrentar esses momentos que a própria natureza está colocando na consciência da sociedade e das organizações. Não podemos lavar as mãos, e o estado tem que ser chamado, o ente púbico tem que ser chamado para o compromisso e para a sua responsabilidade. O estado tem que ser o instrumento de formação, de consciência. Tem que ser o instrumento que vai criando na sociedade, porque é o seu papel, a consciência da necessidade da preservação ambiental.
Não dá para ter qualidade de vida se degradarmos todo o ambiente ou se o explorarmos! O meio ambiente, a natureza dá respostas. Já está dando uma série de respostas nos grandes centros, no interior, não podemos estar iludidos. Temos que pensar e pensar com muita seriedade este momento em que estamos fazendo esse debate sobre o Código Ambiental. Temos que construir um instrumento para prolongar a vida das pessoas; para que as pessoas vivam com dignidade e com qualidade de vida. Isso é importante, porque a nossa vida é passageira! Se não tivermos clareza disso seremos penalizados, e fortemente, no dia de amanhã, seremos cobrados pelas gerações que virão. Daqui a 18, 20 ou 30 anos, as gerações que estão vindo vão cobrar pela nossa ação ou omissão.
Portanto, fica aqui o desafio de construirmos o melhor Código Ambiental para a sociedade catarinense.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)