Pronunciamento

Padre Pedro Baldissera - 080ª SESSÃO ORDINÁRIA

Em 17/09/2013
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, sras. deputadas, srs. deputados, quero trazer à tribuna dois temas que julgo extremamente importantes, um deles trazendo uma situação infelizmente triste, que é o que passa uma unidade da Udesc, no município de Pinhalzinho.
Sabemos do grande esforço que as lideranças regionais fizeram e obtiveram para que se abrisse nesse município uma unidade para o atendimento de uma das vocações extremamente importantes da nossa região, que seria referente à engenharia de alimentos.
O curso foi aberto em 2004, e de lá para cá já tem formado 150 acadêmicos que passaram por aquele espaço, mas infelizmente o prédio onde funciona o curso desde que foi inaugurado passa por situação lamentável, tendo em vista que na semana passada foi feita uma grande denúncia e suspensas todas as atividades naquele espaço reservado para o Curso de Engenharia de Alimentos.
Peço à assessoria da Assembleia Legislativa que mostre algumas imagens do espaço onde os alunos frequentam as aulas, para que pudéssemos acompanhar o estado lastimável das salas de aula.
(Procede-se à apresentação de vídeo.)
Vejam, srs. deputados, a situação em que se encontram as salas de aula. Tem até uma foto da manifestação realizada pelos estudantes, com relação ao espaço reservado aos alunos do Curso de Engenharia de Alimentos, no município de Pinhalzinho.
O Jornal A Sua Voz, de Pinhalzinho, encabeçado pelo repórter Diego Kirch, levou essa denúncia a público. E esperamos que se possa resolver essa situação. Até quero registrar o esforço incansável do grupo de professores e funcionários desse espaço da Udesc, que mesmo diante dessa situação caótica têm levado adiante as aulas do curso de Engenharia de Alimentos.
Esperamos que se possa tomar uma atitude imediata e que possamos resolver essa situação caótica por que passa essa unidade da Udesc, no município de Pinhalzinho, situação denunciada pelo repórter Diego Kirch, no Jornal A Sua Voz, aliás, diga-se de passagem, o único instrumento, a única ferramenta de comunicação, o único veículo de comunicação que teve a coragem, a ousadia de fazer essa denúncia em nível de região.
Fora isso, eu gostaria também de socializar outra realidade. O Jornal Nacional, no último sábado, trouxe uma matéria extremamente importante que hoje ganha uma dimensão extraordinária, que é a agricultura urbana.
Estamos prestes a receber também nesta Casa um projeto de lei, que discutimos juntamente com o governo, para que possamos adotar no estado de Santa Catarina o programa da agricultura urbana para, de uma forma ou de outra, ampliar esse tão importante trabalho de aproveitamento de terrenos baldios, principalmente nos grandes centros, e torná-los, além de ocupados, produtores de alimentos. Eles podem servir para a subsistência e, ao mesmo tempo, também podem servir como um adicional de renda para as famílias que vivem nos setores urbanos.
Gostaria de pedir que a assessoria também exiba o vídeo mostrando essa reportagem exibida no último sábado no Jornal Nacional.
(Procede-se à exibição do vídeo.)
Acredito que essa reportagem serve para ilustrar a importância da ocupação de uma infinidade de terrenos no setor urbano, principalmente nos grandes centros, para a produção de alimento. E, diga-se de passagem, alimentos de qualidade, sendo que hoje as grandes exigências dos nossos consumidores são por alimentos de qualidade, saudáveis. E aqui está a oportunidade de se produzir um alimento orgânico que pode contribuir na qualidade de vida das pessoas, famílias, instituições e, ao mesmo tempo, também servir como um adicional na renda de muitas famílias que vivem no setor urbano. E pode servir até mesmo para uma terapia ocupacional. Pessoas podem dividir parte do tempo no seu trabalho normal e nessa terapia ocupacional - quando talvez estejam sem o que fazer, podem se ocupar nessa produção de alimentos.
Então, estamos nesse aguardo do projeto que está para chegar do governo do estado, para que possamos também não só acompanhar esse projeto, mas em seguida contribuir na sua aplicação nos grandes centros urbanos do nosso estado.
Obrigado, sr. presidente!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)