Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 001ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 04/02/2015
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, apenas faço uso da tribuna na tarde de hoje inicialmente para manifestar aqui mais uma vez e especialmente a gratidão ao Parlamento Catarinense por compor a Mesa Diretora e a manifestação da confiança das bancadas que têm assento neste Parlamento.
Gostaria apenas de fazer dois registros que julgo extramente importantes, relacionados à igreja. Faço questão de fazer até pela estreita relação e convivência que tenho com a própria igreja ao longo de minha caminhada.
O primeiro registro é de tornar público e conhecido à sociedade catarinense que no dia 1º de fevereiro deste ano a Diocese de Chapecó tem recebido carinhosamente uma grande manifestação, ato religioso o bispo dom Odelir José Magri, que foi nomeado para assumir a diocese de Chapecó para os anos que virão no compromisso de levar adiante a ação evangelizadora da igreja diocesana de Chapecó.
Só para lembrar que dom Odelir José Magri é do município de Campo Erê, hoje Saltinho. Nasceu na comunidade de São Donato, no município, à época, de Campo Erê. Ele já foi bispo no Ceará, na diocese de Sobral e, agora, recentemente, então, assume a coordenação diocesana de Chapecó.
Ao bispo dom Odelir damos as boas vindas, desejando em bom trabalho missionário, que, com certeza, desenvolverá e o fará com muita alegria e com muita propriedade.
E gostaria de ler um depoimento que foi escrito ao povo da diocese de Chapecó quando fez a sua saudação. Dizia dom Odelir:
(Passa a ler.)
"Sou filho desta terra, mas estou ausente da região há alguns anos. Estou consciente que preciso de um pouco de tempo para readaptar-me e conhecer melhor a realidade da diocese.
Venho, portanto, como um amigo, um irmão, um pai e como vosso pastor e guia. Venho como missionário, marcado pela força, riqueza do carisma e espiritualidade de São Daniel Comboni. Venho com a intenção e o desejo de conhecer, escutar, aprender, descobrir e trabalhar com vocês na vinha do Senhor, que é a nossa diocese.
Venho com a determinação de ajudar esta igreja particular a fortalecer sempre mais sua vocação missionária também no sentido ad gentes. Interiormente me sinto sereno e confiante e, da minha parte, não medirei esforços, colocando-me sempre ao serviço do povo de Deus e da missão.
Estou certo de poder contar com a vossa recíproca confiança e colaboração. Caminho se faz caminhando e juntos caminharemos e abriremos novos caminhos."
Então, é revestido deste pensamento que nós dizemos a Dom Odelir que estamos juntos nesta caminhada, e queremos coletivamente fazer acontecer este caminho.
O segundo registro que gostaria de fazer, na tarde de hoje, é de um decreto assinado pelo Papa Francisco, nesta última terça-feira, através da promulgação de um decreto, que reconhece o martírio do arcebispo de São Salvador do Araguaia, dom Oscar Romero.
Portanto, depois de muitos anos do assassinato, no ano de 1980, depois de basicamente 35 anos, se faz todo um processo de reconhecimento do assassinato dele, e ao mesmo tempo também o encaminhamento para a beatificação.
Faço esse grande e importante registro, porque dom Oscar Romero é reconhecido dentro da nossa igreja e pela sociedade da América Latina como sendo o arcebispo dos pobres, do povo sofrido, do povo que mais precisa do aparato da sociedade e, portanto, das lideranças também.
Então, eu acho que esse reconhecimento que o papa Francisco faz ao dom Oscar Romero é de justiça e de direito.
Faço dois registros, de reconhecimento e boas-vindas ao dom Odelir, o bispo de Chapecó, e do encaminhamento da beatificação de Dom Oscar Romero.
O Sr. Deputado Silvio Dreveck - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Pois não!
O Sr. Deputado Silvio Dreveck - Apenas quero corroborar esse grande ato do Papa Francisco, até porque acompanhava essa manifestação na TV e chamou-me a atenção que o arcebispo defendia uma tese nessa linha, e naquele tempo não era muito bem visto porque entendia-se que estava avançando o sinal do velho sistema da própria igreja. Acredito que esse ato, além de reconhecer esse grande trabalho realizado pelas pessoas mais humildes e necessidades, ainda vêm ao encontro da beatificação.
Foi muito oportuna a sua manifestação e deixa-nos agraciados por essa benevolência ao arcebispo que merece esse reconhecimento.
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Agradeço, deputado! Como v.exa. mencionou, os anos 80 foram de grandes manifestações e o arcebispo dom Oscar Romero assume a causa daqueles que são oprimidos, até mesmo pelo regime, que são estropiados, marginalizados e encara a defesa do povo na sociedade. É um reconhecimento muito justo que o papa, através desse decreto, encaminhe a beatificação do mesmo porque ele combateu o bom combate em defesa da justiça e da dignidade daquele povo.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Gostaria apenas de fazer dois registros que julgo extramente importantes, relacionados à igreja. Faço questão de fazer até pela estreita relação e convivência que tenho com a própria igreja ao longo de minha caminhada.
O primeiro registro é de tornar público e conhecido à sociedade catarinense que no dia 1º de fevereiro deste ano a Diocese de Chapecó tem recebido carinhosamente uma grande manifestação, ato religioso o bispo dom Odelir José Magri, que foi nomeado para assumir a diocese de Chapecó para os anos que virão no compromisso de levar adiante a ação evangelizadora da igreja diocesana de Chapecó.
Só para lembrar que dom Odelir José Magri é do município de Campo Erê, hoje Saltinho. Nasceu na comunidade de São Donato, no município, à época, de Campo Erê. Ele já foi bispo no Ceará, na diocese de Sobral e, agora, recentemente, então, assume a coordenação diocesana de Chapecó.
Ao bispo dom Odelir damos as boas vindas, desejando em bom trabalho missionário, que, com certeza, desenvolverá e o fará com muita alegria e com muita propriedade.
E gostaria de ler um depoimento que foi escrito ao povo da diocese de Chapecó quando fez a sua saudação. Dizia dom Odelir:
(Passa a ler.)
"Sou filho desta terra, mas estou ausente da região há alguns anos. Estou consciente que preciso de um pouco de tempo para readaptar-me e conhecer melhor a realidade da diocese.
Venho, portanto, como um amigo, um irmão, um pai e como vosso pastor e guia. Venho como missionário, marcado pela força, riqueza do carisma e espiritualidade de São Daniel Comboni. Venho com a intenção e o desejo de conhecer, escutar, aprender, descobrir e trabalhar com vocês na vinha do Senhor, que é a nossa diocese.
Venho com a determinação de ajudar esta igreja particular a fortalecer sempre mais sua vocação missionária também no sentido ad gentes. Interiormente me sinto sereno e confiante e, da minha parte, não medirei esforços, colocando-me sempre ao serviço do povo de Deus e da missão.
Estou certo de poder contar com a vossa recíproca confiança e colaboração. Caminho se faz caminhando e juntos caminharemos e abriremos novos caminhos."
Então, é revestido deste pensamento que nós dizemos a Dom Odelir que estamos juntos nesta caminhada, e queremos coletivamente fazer acontecer este caminho.
O segundo registro que gostaria de fazer, na tarde de hoje, é de um decreto assinado pelo Papa Francisco, nesta última terça-feira, através da promulgação de um decreto, que reconhece o martírio do arcebispo de São Salvador do Araguaia, dom Oscar Romero.
Portanto, depois de muitos anos do assassinato, no ano de 1980, depois de basicamente 35 anos, se faz todo um processo de reconhecimento do assassinato dele, e ao mesmo tempo também o encaminhamento para a beatificação.
Faço esse grande e importante registro, porque dom Oscar Romero é reconhecido dentro da nossa igreja e pela sociedade da América Latina como sendo o arcebispo dos pobres, do povo sofrido, do povo que mais precisa do aparato da sociedade e, portanto, das lideranças também.
Então, eu acho que esse reconhecimento que o papa Francisco faz ao dom Oscar Romero é de justiça e de direito.
Faço dois registros, de reconhecimento e boas-vindas ao dom Odelir, o bispo de Chapecó, e do encaminhamento da beatificação de Dom Oscar Romero.
O Sr. Deputado Silvio Dreveck - V.Exa. me concede um aparte?
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Pois não!
O Sr. Deputado Silvio Dreveck - Apenas quero corroborar esse grande ato do Papa Francisco, até porque acompanhava essa manifestação na TV e chamou-me a atenção que o arcebispo defendia uma tese nessa linha, e naquele tempo não era muito bem visto porque entendia-se que estava avançando o sinal do velho sistema da própria igreja. Acredito que esse ato, além de reconhecer esse grande trabalho realizado pelas pessoas mais humildes e necessidades, ainda vêm ao encontro da beatificação.
Foi muito oportuna a sua manifestação e deixa-nos agraciados por essa benevolência ao arcebispo que merece esse reconhecimento.
O SR. DEPUTADO PADRE PEDRO BALDISSERA - Agradeço, deputado! Como v.exa. mencionou, os anos 80 foram de grandes manifestações e o arcebispo dom Oscar Romero assume a causa daqueles que são oprimidos, até mesmo pelo regime, que são estropiados, marginalizados e encara a defesa do povo na sociedade. É um reconhecimento muito justo que o papa, através desse decreto, encaminhe a beatificação do mesmo porque ele combateu o bom combate em defesa da justiça e da dignidade daquele povo.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)