Pronunciamento
Padre Pedro Baldissera - 035ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 14/05/2008
O SR. DEPUTADO PEDRO BALDISSERA - Sra. presidente, sras. deputadas e srs. deputados, na data de ontem trouxe presente a esta tribuna a iniciativa importante na região do vale do rio do Peixe, que envolve vários municípios, dentre eles Tangará, Videira, Pinheiro Preto e tantos outros, através de vários movimentos sociais, dentre eles a Via Campesina, que é formada por vários movimentos que lutam pela justiça, pela qualidade de vida e que buscam, através da sua luta, sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de construir uma sociedade mais justa, mais humana e que possibilite a integração de todos os seres humanos.
E lá houve uma iniciativa louvável, através dos diferentes movimentos sociais, de construir a primeira feira regional da uva, chamada Fecauva - Feira Camponesa da Uva -, na qual também se debateu, através de várias lideranças da região, os desafios da cadeia produtiva da uva na grande região do Contestado.
Nesse sentido, diante do amplo debate que tem envolvido os movimentos sociais e todas as lideranças, resolveu-se apresentar ao governo do estado de Santa Catarina a iniciativa de criar um fundo estadual, como há em outros estados do nosso país, entre eles o próprio Rio Grande do Sul, para responder às demandas que envolvem essa atividade importante não só naquela região, mas em outras regiões do nosso estado - e prioritariamente na região do vale do rio do Peixe. Seria um fundo que possibilitaria um maior e acentuado desenvolvimento aos agricultores e às agricultoras que vivem dessa atividade.
Nesse sentido, como o Parlamento está limitado à apresentação até mesmo de projetos de leis, tive a iniciativa de apresentar um projeto autorizando o governo do estado a criar o fundo. O projeto tramita na Casa, no Legislativo; é claro que é apenas um instrumento que pode sensibilizar o estado a implementar o fundo da vitivinicultura e exatamente através dele resolver problemas de ordem econômica, financeira, que as famílias do nosso estado que trabalham na cadeia produtiva da uva vivem, enfrentam.
Esperamos ter êxito nesse sentido e iremos, juntamente com uma equipe de pessoas ligadas aos diferentes movimentos, alguns técnicos que dominam a cultura da uva, sentar com um grupo do estado vizinho do Rio Grande do Sul, que tem uma experiência altamente exemplar para os estados poderem evoluir nessa atividade, a partir da criação do fundo.
Torcemos que depois desse encontro que nós vamos ter com várias autoridades no estado do Rio Grande do Sul possamos trazer elementos que possam servir como instrumento para clarear aqui no estado de Santa Catarina e assim podermos avançar no sentido de concretizar a criação do fundo.
Desejamos ter êxito nesse sentido. Aliás, essa tem sido assim uma atividade extremamente positiva feita no município de Tangará, onde várias famílias, além de participarem do seminário, do debate e da discussão na compreensão de toda a cadeia produtiva da uva, fizeram também uma visita a várias propriedades "experienciando" dessa forma essa realidade na prática. E isso, em dúvida nenhuma, foi extremamente positivo para todos os participantes e àqueles e àquelas que têm a intenção de conseguir, na sua atividade, renda e qualidade de vida.
Acho que é por ali que caminharemos a passos largos para o desenvolvimento e para darmos uma melhor situação de vida às famílias que, muitas e muitas vezes, pela ausência de políticas públicas, sentiram-se numa situação de exclusão social.
Então, fiz questão, nessa manhã, de trazer presente essa atividade tão importante que teve a iniciativa de pessoas ligadas à atividade e que vêm das organizações e dos movimentos sociais. Isso é importante porque sai da base, e quando sai de lá a coisa dá certo, com toda a certeza!
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
E lá houve uma iniciativa louvável, através dos diferentes movimentos sociais, de construir a primeira feira regional da uva, chamada Fecauva - Feira Camponesa da Uva -, na qual também se debateu, através de várias lideranças da região, os desafios da cadeia produtiva da uva na grande região do Contestado.
Nesse sentido, diante do amplo debate que tem envolvido os movimentos sociais e todas as lideranças, resolveu-se apresentar ao governo do estado de Santa Catarina a iniciativa de criar um fundo estadual, como há em outros estados do nosso país, entre eles o próprio Rio Grande do Sul, para responder às demandas que envolvem essa atividade importante não só naquela região, mas em outras regiões do nosso estado - e prioritariamente na região do vale do rio do Peixe. Seria um fundo que possibilitaria um maior e acentuado desenvolvimento aos agricultores e às agricultoras que vivem dessa atividade.
Nesse sentido, como o Parlamento está limitado à apresentação até mesmo de projetos de leis, tive a iniciativa de apresentar um projeto autorizando o governo do estado a criar o fundo. O projeto tramita na Casa, no Legislativo; é claro que é apenas um instrumento que pode sensibilizar o estado a implementar o fundo da vitivinicultura e exatamente através dele resolver problemas de ordem econômica, financeira, que as famílias do nosso estado que trabalham na cadeia produtiva da uva vivem, enfrentam.
Esperamos ter êxito nesse sentido e iremos, juntamente com uma equipe de pessoas ligadas aos diferentes movimentos, alguns técnicos que dominam a cultura da uva, sentar com um grupo do estado vizinho do Rio Grande do Sul, que tem uma experiência altamente exemplar para os estados poderem evoluir nessa atividade, a partir da criação do fundo.
Torcemos que depois desse encontro que nós vamos ter com várias autoridades no estado do Rio Grande do Sul possamos trazer elementos que possam servir como instrumento para clarear aqui no estado de Santa Catarina e assim podermos avançar no sentido de concretizar a criação do fundo.
Desejamos ter êxito nesse sentido. Aliás, essa tem sido assim uma atividade extremamente positiva feita no município de Tangará, onde várias famílias, além de participarem do seminário, do debate e da discussão na compreensão de toda a cadeia produtiva da uva, fizeram também uma visita a várias propriedades "experienciando" dessa forma essa realidade na prática. E isso, em dúvida nenhuma, foi extremamente positivo para todos os participantes e àqueles e àquelas que têm a intenção de conseguir, na sua atividade, renda e qualidade de vida.
Acho que é por ali que caminharemos a passos largos para o desenvolvimento e para darmos uma melhor situação de vida às famílias que, muitas e muitas vezes, pela ausência de políticas públicas, sentiram-se numa situação de exclusão social.
Então, fiz questão, nessa manhã, de trazer presente essa atividade tão importante que teve a iniciativa de pessoas ligadas à atividade e que vêm das organizações e dos movimentos sociais. Isso é importante porque sai da base, e quando sai de lá a coisa dá certo, com toda a certeza!
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)