Pronunciamento
Neodi Saretta - 071ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 03/07/2014
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, srs. deputados que acompanham esta sessão e estimados catarinenses, gostaria de usar este horário para tecer algumas considerações sobre assuntos que julgo importantes.
Primeiramente, queremos retomar o assunto que já falamos ontem e em outras sessões, e que nesta manhã também foi mencionado, que são os problemas ocasionados pelas grandes chuvas que aconteceram dias passados. Há, inclusive, o informe de que a Nasa teria constatado que o meio-oeste foi a segunda região que mais teve precipitação de chuvas no mundo nesse período.
Então, falo isso somente para terem uma ideia do volume de águas que houve e da grande apreensão daquele povo que vive às margens dos rios, como, por exemplo, o Rio do Peixe e outros rios que passam pela região.
O que ficaram agora, além do susto e dos prejuízos, foram justamente as questões que precisam de recuperação urgente.
Eu já mencionei isso ontem e fiz aqui uma indicação endereçada ao DNIT nacional, porque temos uma das rodovias federais de Santa Catarina, que é a BR-153, que entra em Santa Catarina por União da Vitória e Porto União e vai ao chamado trevo da BR-282, o Trevão do Irani, passando por Concórdia, e de Concórdia vai ao Rio Grande do Sul, entrando depois para a cidade maior, Erechim.
Essa rodovia tem dois pontos de obstrução, o maior deles fica no lado gaucho, no Rio Grande do Sul, logo após a ponte da divisa, em Concórdia. Ali, inclusive, o cenário da ponte é turístico. É uma ponte que já existia e depois foi reconstruída em função do lago da hidrelétrica de Itá.
Logo após essa ponte houve um problema com a pista e não há muita perspectiva de ser reaberta em prazos curtos. E essa é uma rodovia de grande ligação, pois não são apenas as linhas de ônibus e os caminhões pesados que passam por lá, basta dizer que por ser uma rodovia federal, é bastante transitada.
Fizemos uma solicitação ao DNIT e estamos também sugerindo uma parceria com o exército brasileiro para que seja feito naquela local uma ação para, pelo menos, abrir um caminho, já que os desvios não são menores do que 80km. Terão muitas dificuldades de passar os caminhões que transitam numa BR federal, porque são caminhões grandes, inclusive, ônibus e máquinas que transitam naquela rodovia.
Portanto, estamos apelando para que haja uma operação extraordinária naquele local. Uma das sugestões é que seja feita uma parceria com o exército.
Também há problemas na região de Água Doce, em Irani, Vargem Bonita, Campina da Alegria, na região do meio-oeste, já indo para o grande oeste.
Falamos para que os catarinenses que acompanham esta sessão possam ter noção do que esta acontecendo. Também há pontos de interrupção com perspectivas de demora para a reabertura. São essas duas urgências em termos federais com pontos de obstruções. Temos na região do oeste, no meio-oeste, inclusive, na região de Xavantina, Xanxerê e outros, locais que precisam de ações emergenciais.
Então, queríamos fazer esses registros e mais uma vez solicitar que pudesse haver por parte dos órgãos e organismos do governo federal e estadual, do DNIT de Santa Catarina, uma especial atenção. Nós estamos fazendo contato com a superintendência e vamos depois tentar conversar pessoalmente no sentido de que haja uma parceria, inclusive nesse trecho da BR-153, que fica na parte do Rio Grande do Sul. Esse trecho já não pertence à superintendência de Santa Catarina, mas não impede, pelo contrário, acho que a superintendência de Santa Catarina deve agir em conjunto com a superintendência do Rio Grande do Sul para achar uma solução.
E como disse, a BR-153 é problemático. Nós temos a Defesa Civil que indica que 37 municípios decretaram emergência e, pelo menos, dez trechos das rodovias estadual e federal, continuam interditados devido aos estragos causados por chuvas. São 53 municípios que informam terem sido atingidos, cerca de 50 mil desalojados que precisam de ajuda e ação de imediata.
Ontem falei com representantes da Defesa Civil e quero novamente elogiar a presteza daquele órgão. Sempre que falamos com alguém da Defesa Civil, seja municipal, estadual ou até mesmo nacional, temos sempre uma presteza no atendimento. Mas essa presteza precisa ser transformada em estrutura e ações efetivas para de fato podermos minimizar os problemas que aconteceram nessas grandes enchentes.
Então, sr. presidente, teria mais alguns assuntos, mas em função do nosso horário de encerramento das Breves Comunicações, deixo para um outro momento. Reafirmo a necessidade e a força que de ações rápidas, emergenciais, desobstruindo rodovias, construindo pontes, ficaram destruídas, relocando pessoas que estão em áreas de riscos, fazendo ações às pessoas que ainda encontram-se desalojadas e sofrendo com as grandes chuvas que ocorreram em Santa Catarina.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Primeiramente, queremos retomar o assunto que já falamos ontem e em outras sessões, e que nesta manhã também foi mencionado, que são os problemas ocasionados pelas grandes chuvas que aconteceram dias passados. Há, inclusive, o informe de que a Nasa teria constatado que o meio-oeste foi a segunda região que mais teve precipitação de chuvas no mundo nesse período.
Então, falo isso somente para terem uma ideia do volume de águas que houve e da grande apreensão daquele povo que vive às margens dos rios, como, por exemplo, o Rio do Peixe e outros rios que passam pela região.
O que ficaram agora, além do susto e dos prejuízos, foram justamente as questões que precisam de recuperação urgente.
Eu já mencionei isso ontem e fiz aqui uma indicação endereçada ao DNIT nacional, porque temos uma das rodovias federais de Santa Catarina, que é a BR-153, que entra em Santa Catarina por União da Vitória e Porto União e vai ao chamado trevo da BR-282, o Trevão do Irani, passando por Concórdia, e de Concórdia vai ao Rio Grande do Sul, entrando depois para a cidade maior, Erechim.
Essa rodovia tem dois pontos de obstrução, o maior deles fica no lado gaucho, no Rio Grande do Sul, logo após a ponte da divisa, em Concórdia. Ali, inclusive, o cenário da ponte é turístico. É uma ponte que já existia e depois foi reconstruída em função do lago da hidrelétrica de Itá.
Logo após essa ponte houve um problema com a pista e não há muita perspectiva de ser reaberta em prazos curtos. E essa é uma rodovia de grande ligação, pois não são apenas as linhas de ônibus e os caminhões pesados que passam por lá, basta dizer que por ser uma rodovia federal, é bastante transitada.
Fizemos uma solicitação ao DNIT e estamos também sugerindo uma parceria com o exército brasileiro para que seja feito naquela local uma ação para, pelo menos, abrir um caminho, já que os desvios não são menores do que 80km. Terão muitas dificuldades de passar os caminhões que transitam numa BR federal, porque são caminhões grandes, inclusive, ônibus e máquinas que transitam naquela rodovia.
Portanto, estamos apelando para que haja uma operação extraordinária naquele local. Uma das sugestões é que seja feita uma parceria com o exército.
Também há problemas na região de Água Doce, em Irani, Vargem Bonita, Campina da Alegria, na região do meio-oeste, já indo para o grande oeste.
Falamos para que os catarinenses que acompanham esta sessão possam ter noção do que esta acontecendo. Também há pontos de interrupção com perspectivas de demora para a reabertura. São essas duas urgências em termos federais com pontos de obstruções. Temos na região do oeste, no meio-oeste, inclusive, na região de Xavantina, Xanxerê e outros, locais que precisam de ações emergenciais.
Então, queríamos fazer esses registros e mais uma vez solicitar que pudesse haver por parte dos órgãos e organismos do governo federal e estadual, do DNIT de Santa Catarina, uma especial atenção. Nós estamos fazendo contato com a superintendência e vamos depois tentar conversar pessoalmente no sentido de que haja uma parceria, inclusive nesse trecho da BR-153, que fica na parte do Rio Grande do Sul. Esse trecho já não pertence à superintendência de Santa Catarina, mas não impede, pelo contrário, acho que a superintendência de Santa Catarina deve agir em conjunto com a superintendência do Rio Grande do Sul para achar uma solução.
E como disse, a BR-153 é problemático. Nós temos a Defesa Civil que indica que 37 municípios decretaram emergência e, pelo menos, dez trechos das rodovias estadual e federal, continuam interditados devido aos estragos causados por chuvas. São 53 municípios que informam terem sido atingidos, cerca de 50 mil desalojados que precisam de ajuda e ação de imediata.
Ontem falei com representantes da Defesa Civil e quero novamente elogiar a presteza daquele órgão. Sempre que falamos com alguém da Defesa Civil, seja municipal, estadual ou até mesmo nacional, temos sempre uma presteza no atendimento. Mas essa presteza precisa ser transformada em estrutura e ações efetivas para de fato podermos minimizar os problemas que aconteceram nessas grandes enchentes.
Então, sr. presidente, teria mais alguns assuntos, mas em função do nosso horário de encerramento das Breves Comunicações, deixo para um outro momento. Reafirmo a necessidade e a força que de ações rápidas, emergenciais, desobstruindo rodovias, construindo pontes, ficaram destruídas, relocando pessoas que estão em áreas de riscos, fazendo ações às pessoas que ainda encontram-se desalojadas e sofrendo com as grandes chuvas que ocorreram em Santa Catarina.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)