Pronunciamento
Neodi Saretta - 066ª SESSÃO ORDINÁRIA
Em 14/06/2012
O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, srs. deputados, estimados catarinenses que acompanham esta sessão, começou ontem e estende-se até o dia 20 um grande evento mundial, que está sendo realizado no Brasil, a Rio+20, conferência composta de dois eventos: a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que reúne representantes diplomáticos, e a Cúpula dos Povos, que reunirá organizações da sociedade civil de todas as nações e povos do mundo.
Este é um momento em que o mundo inteiro tem seus olhos voltados para o Brasil, para o Rio de Janeiro, em função dos debates que estão acontecendo desde ontem, como já disse, e que prosseguirão até o dia 22 deste mês, quando se pretende discutir o desenvolvimento dos povos e os rumos que o mundo vai tomar.
Já foi realizado outro evento semelhante ao Rio+20 no Brasil há 20 anos, que foi a Eco 92, que ocorreu também no Rio de Janeiro. Antes disso, o primeiro evento foi realizado em 1972, em Estocolmo.
Acredito que é um momento ímpar, um momento importante de reflexões que precisam ser feitas no mundo e também no Brasil sobre qual desenvolvimento queremos, o que pensamos a respeito da sustentabilidade das políticas ambientais e, conforme diz o professor Daniel José da Silva em um artigo publicado hoje na imprensa estadual, do fortalecimento dos espaços sociais para uma governança participativa e qualificada do desenvolvimento sustentável local.
Não existe nada mais importante neste momento em construção no mundo do que as duas agendas resultantes da Rio+20: a Agenda Diplomática de Compromissos Políticos e a Agenda Cidadã de Compromissos Sociais, ambas visando a um mundo mais pacífico, mais justo e mais sustentável, conforme os termos do professor do Departamento de Engenharia Sanitária da UFSC, já citado, Daniel José da Silva.
Portanto, é um momento em que o mundo se volta para o Rio de Janeiro, volta-se para a expectativa daquilo que lá será discutido, o compromisso com a sustentabilidade do planeta.
Esta é a grande preocupação que hoje devemos ter: crescimento com a sustentabilidade. E ontem, na abertura do evento, a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, falou que o nosso país é um exemplo de que é possível crescer com sustentabilidade e que todos os países do mundo devem assumir o compromisso de proteger o meio ambiente.
Então, a expectativa é que se possa discutir a sustentabilidade do país, que os governos promovam o desenvolvimento com a efetiva participação das comunidades, da sociedade, com ações que possam demonstrar que estão preocupados com a maioria do seu povo.
Alcançar um desenvolvimento econômico com distribuição de renda e inclusão social, essa é uma grande questão! Nós já vivemos no Brasil a fase na qual se dizia que a renda não poderia ser distribuída, porque primeiro era preciso aumentar o bolo para depois dividi-lo. E ao longo da história a renda não foi distribuída, acumularam-se os problemas e as desigualdades sociais. Mas a partir da implantação de uma política diferenciada, no período pós 2003, com programas sociais de inclusão, com programas que preveem também a distribuição de renda e que procuram incluir as pessoas, vimos que a economia cresceu.
Esta é a tônica que se quer não só para o Brasil, mas para o mundo, ou seja, que haja crescimento econômico, mas também desenvolvimento e justiça social. Esse, sem dúvida nenhuma, deve ser um dos objetivos desse grande evento que está acontecendo no Brasil, a Rio+20.
Estamos com uma expectativa favorável de que esse evento possa também fixar metas a serem atingidas por todos os países na busca da sustentabilidade, da inclusão social, da correção de problemas e injustiças históricas que têm acontecido pelo mundo afora.
A participação do Brasil mais uma vez é importante, porque é um país que tem dado bons exemplos de inclusão social e de combate às desigualdades para o mundo. Embora ainda tenhamos muitas desigualdades, muitas diferenças regionais, muitos locais que carecem de um efetivo desenvolvimento, de uma inclusão social maior, nosso país tem dado passos importantes. Espero que isso continue e possamos cada vez mais fortalecer o nosso desenvolvimento com igualdade e inclusão social.
Como presidente da comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, queremos deixar registrada a nossa expectativa de que a Rio+20 seja uma conferência grande, não apenas em proporções ou participações, mas em decisões efetivas no sentido de melhorar o Brasil e o mundo.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)
Este é um momento em que o mundo inteiro tem seus olhos voltados para o Brasil, para o Rio de Janeiro, em função dos debates que estão acontecendo desde ontem, como já disse, e que prosseguirão até o dia 22 deste mês, quando se pretende discutir o desenvolvimento dos povos e os rumos que o mundo vai tomar.
Já foi realizado outro evento semelhante ao Rio+20 no Brasil há 20 anos, que foi a Eco 92, que ocorreu também no Rio de Janeiro. Antes disso, o primeiro evento foi realizado em 1972, em Estocolmo.
Acredito que é um momento ímpar, um momento importante de reflexões que precisam ser feitas no mundo e também no Brasil sobre qual desenvolvimento queremos, o que pensamos a respeito da sustentabilidade das políticas ambientais e, conforme diz o professor Daniel José da Silva em um artigo publicado hoje na imprensa estadual, do fortalecimento dos espaços sociais para uma governança participativa e qualificada do desenvolvimento sustentável local.
Não existe nada mais importante neste momento em construção no mundo do que as duas agendas resultantes da Rio+20: a Agenda Diplomática de Compromissos Políticos e a Agenda Cidadã de Compromissos Sociais, ambas visando a um mundo mais pacífico, mais justo e mais sustentável, conforme os termos do professor do Departamento de Engenharia Sanitária da UFSC, já citado, Daniel José da Silva.
Portanto, é um momento em que o mundo se volta para o Rio de Janeiro, volta-se para a expectativa daquilo que lá será discutido, o compromisso com a sustentabilidade do planeta.
Esta é a grande preocupação que hoje devemos ter: crescimento com a sustentabilidade. E ontem, na abertura do evento, a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, falou que o nosso país é um exemplo de que é possível crescer com sustentabilidade e que todos os países do mundo devem assumir o compromisso de proteger o meio ambiente.
Então, a expectativa é que se possa discutir a sustentabilidade do país, que os governos promovam o desenvolvimento com a efetiva participação das comunidades, da sociedade, com ações que possam demonstrar que estão preocupados com a maioria do seu povo.
Alcançar um desenvolvimento econômico com distribuição de renda e inclusão social, essa é uma grande questão! Nós já vivemos no Brasil a fase na qual se dizia que a renda não poderia ser distribuída, porque primeiro era preciso aumentar o bolo para depois dividi-lo. E ao longo da história a renda não foi distribuída, acumularam-se os problemas e as desigualdades sociais. Mas a partir da implantação de uma política diferenciada, no período pós 2003, com programas sociais de inclusão, com programas que preveem também a distribuição de renda e que procuram incluir as pessoas, vimos que a economia cresceu.
Esta é a tônica que se quer não só para o Brasil, mas para o mundo, ou seja, que haja crescimento econômico, mas também desenvolvimento e justiça social. Esse, sem dúvida nenhuma, deve ser um dos objetivos desse grande evento que está acontecendo no Brasil, a Rio+20.
Estamos com uma expectativa favorável de que esse evento possa também fixar metas a serem atingidas por todos os países na busca da sustentabilidade, da inclusão social, da correção de problemas e injustiças históricas que têm acontecido pelo mundo afora.
A participação do Brasil mais uma vez é importante, porque é um país que tem dado bons exemplos de inclusão social e de combate às desigualdades para o mundo. Embora ainda tenhamos muitas desigualdades, muitas diferenças regionais, muitos locais que carecem de um efetivo desenvolvimento, de uma inclusão social maior, nosso país tem dado passos importantes. Espero que isso continue e possamos cada vez mais fortalecer o nosso desenvolvimento com igualdade e inclusão social.
Como presidente da comissão de Turismo e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, queremos deixar registrada a nossa expectativa de que a Rio+20 seja uma conferência grande, não apenas em proporções ou participações, mas em decisões efetivas no sentido de melhorar o Brasil e o mundo.
Muito obrigado!
(SEM REVISÃO DO ORADOR)